Antonio
Nunes de Souza*
Lógico
que isso acontecerá em breve e, para tanto, estamos colaborando bastante, sem
atentar para as observações científicas e as realidades de alguns sinais
fortemente apresentados. Ao que parece, é uma verdadeira disputa entre os
homens e a natureza, que, o importante é lutar para vencer, mesmo sabendo que
se o homem, idiotamente, vencer, estará se autodestruindo pela sua incapacidade
de sobrevivência em condições precárias, adversas e sem sustentabilidade!
Imagino
até que, no ano 2000, quando estávamos convivendo com as premonições de
Nostradamus, os homens ficaram frustrados porque nada ocorreu, não se
concretizando o fim do mundo de conformidade que ele previu. Muitos debocharam,
outros fizeram orações intermitentes, promessas e, alguns precavidos, pelo sim,
pelo não, fizeram seus “bankers” em porões abarrotando-os com alimentos não
perecíveis, para em caso da realização, pudessem se salvar tendo uma nova
chance no novo mundo que, obviamente, Deus criaria.
Aí,
para a tranqüilidade de muitos (a maioria claro), tudo continuou dentro da
normalidade. Ou seja, o homem acabando com o mundo progressivamente, sem ter
que seguir premunições de destruições violentas e rápidas. Que sejam violentas,
mas, para que rapidez se o bom é ver as coisas se acabando aos poucos (Fauna,
flora, água potável, terras férteis, equilíbrio vitalício entre os animais –
preservações das espécies, etc.), talvez o sabor e prazer de ver e acompanhar
esses estágios, seja a preocupação desumana dos humanos, demonstrando que foi o
maior equívoco divino, dar livre arbítrio a um povo que não cultua o amor e a
solidariedade. Tem certos dias que estou tão revoltado que, estupidamente,
imagino que o Senhor vacilou e deu muita ousadia e liberdade a essas
personagens terráqueas!
Agora
estamos nas vésperas das premunições dos Maias, que no dia vinte e um de
dezembro o mundo se acabará. É mais uma declaração baseada no calendário desse
antigo e inteligente povo, porém, também rebatida pelos cientistas, pois,
segundo os estudos e pesquisas, nada está previsto que possa acontecer com o
nosso planeta. Provavelmente, mais uma frustração dos homens, ou alegrias, pois
eles preferem que acabemos com o mundo nos matando, vendendo e consumindo
drogas, estimulando guerras religiosas e preconceituosas, ou praticando
assassinatos em massa dando razões as suas loucuras repentinas.
Tenho
pena dessas pessoas e lamento profundamente ter que conviver vendo um filme
real de violências, onde todos querem ser artistas, mas, na verdade, não passam
de bandidos destruidores da humanidade!
*Escritor
(Blog Vida Louca – antoniomanteiga.blogspot.com – antoniodaagral26@hotmail.com)
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