quinta-feira, 12 de setembro de 2024

OS DEZ MANDAMENTOS E OS SETE PECADOS CAPITAIS! (Clique e leia)

 

                                                                                            

Antonio Nunes de Souza*                                                                 

O homem, com sua racionalidade já sendo posta em dúvida pelo esdrúxulo comportamento, cada dia que passa prova a si mesmo, quanto é paradoxal no que diz, pensa e procede.

Quando Deus, através de Moisés, criou os sagrados Dez Mandamentos, pensava Ele estar dando uma diretriz comportamental aos seus queridos filhos, no sentido de orienta-los melhor para uma convivência sadia em todas as comunidades, assegurar uma respeitabilidade dos direitos humanos, religiosidade, união entre povos, solidariedade e um caminho mais sublime para se alcançar à vida eterna. Pois, essa nossa passagem terrestre, embora tenha uma duração de longos anos está longe de ser o paraíso infinito da felicidade de estar algum dia ao seu lado.

Mas, infelizmente e inexplicavelmente, o que vemos no nosso dia-a-dia é o culto, a prática e veneração pelos Sete Pecados Capitais, como se fosse uma regra de vida e, aquele que não estiver seguindo-a rigorosamente, não passa de um tolo ou um estranho no ninho, que sofrerá amargamente pelo resto da vida.

Por que será que os valores foram trocados com tanta simplicidade?

Será que é mais interessante praticar as ações condenadas que as justas e corretas?

Podem crer que não! Quando se agi fora dos padrões normais dos comportamentos, embora deixe transparecer em princípio que os benefícios serão maiores, deixa claro também que não é o correto com as pessoas envolvidas e, certamente, prejuízos serão causados a terceiros, proporcionando-lhe uma vantagem inicial, e sim problemas sérios, tanto na terra como posteriormente.

Porém, infelizmente, ninguém se preocupa se está certo ou errado. A preocupação maior é a da vantagem adquirida com o que está fazendo ou vai fazer, pouco se importando com os resultados futuros, nem mesmo ter o discernimento de parar um pouco para pensar, quanto injusto está sendo com seu próximo e, futuramente, consigo mesmo.

Acredito que já passou a hora de uma reflexão a respeito dessa troca inconcebível de valores, pois, lamentavelmente, o homem conseguiu ultrapassar todos os limites dignificantes dentro da sociedade, cultuando e procedendo com animosidade e ganância os Sete Pecados Capitais e mais uma dúzia de outros que nem foram catalogados pelas crenças!

Devemos lembrar que, mesmo aqueles que conseguem escapar da justiça da terra, certamente sejam penalizados com a justiça divina, mesmo contando com a bondade de Deus.

Será que já não existe diferença entre os homens e os outros animais irracionais?

Quero salientar que eu, pessoalmente, não acredito em nem professo nenhuma crença, pois, para mim a religiosidade é o maior atraso da humanidade. Mas, como temos milhões de seguidores, fiz essa crônica baseada em seus livro sagrados, para que eles, pelo menos sigam os dogmas, hábitos e costumes das suas devidas religiões, e deixem de ser hipócritas, procedendo de uma maneira dentro dos seus templos e igrejas, e de maneira cruel quando estão fora delas. Sendo que, tem uma vertente gigantesca, que explora muito mais dentro dos templos, que é a máfia dos milagres, dízimos, política, e a absurda promessa de um lugar aconchegante no fictício céu! “Essa é uma verdadeira e sórdida “exploração desumana!”

*Escritor, Historiador, Cronista, Poeta e um dos membros fundadores da Academia Grapiúna de Letra!

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