Antonio Nunes de Souza*
Findando o inverno, está começando essa estação
deslumbrante, maravilhosa, florida e bastante esperada, aí, estando eu sentado
à beira da minha piscina, tomando um drinque e saboreando uns salgadinhos, veio
à mente uma lembrança inesquecível da minha puberdade, quanto eu tinha em torno
de quatorze pra quinze anos, e morava numa cidade agrícola do interior. Hoje já
estou com meus bem vividos quarenta e oito anos!
Meu pai tinha uma fazenda de cacau, que lá é
chamada de roça e, nas nossas férias, sempre íamos todos para lá. Todos que
digo era eu, meu pai, minha mãe e as vezes minha avó ou uma tia e as vezes eu
levava um colega ou amigo. Eu sou filho único e tinha uma prima já com 18 anos,
que morava em Salvador, e resolveu vir passar o mês de férias conosco. Todos
ficaram alegres, meu pai foi busca-la na rodoviária e, no dia seguinte,
seguimos todos para roça, curtir as delícias diferentes das zonas urbanas.
Minha prima Vera super entusiasmada pela nova experiência que iria ter.
Os adultos ficavam em casa cuidando das
alimentações, meu pai com os trabalhadores, olhando as barcaças, etc., e eu
minha prima Vera, pegávamos uns cavalos e íamos passear nos pastos, comer
frutas tiradas diretamente das árvores, e depois tomar um gostoso banho numa
pequena queda d’agua de uns três metros, que formava uma piscina embaixo, que
nós nos deliciávamos na maior alegria. Vera era praticamente uma mulher, além
de ser avantajada, era muito mais esperta que eu, menino matuto do interior. E
ela sem nenhuma vergonha, me contava que já tinha tido muitos namorados, que
eles pegavam seus membros e colocavam em suas coxas e ficavam pra frente e para
trás e terminavam os dois gozando. Eu, sinceramente, morria de vergonha de
ouvir ela dizer essas coisas com a maior naturalidade, que para mim era algo
que já tinha ouvido na escola, mas, imaginava que era mentira da turma.
Tomávamos banho, montávamos nos cavalos e voltávamos para casa. Eu corria para
o banheiro e batia a maior punheta, pensando nas coisas que Vera me confessava
com a maior simplicidade, mas, eu ficava assanhado, porém, com o maior respeito
e escabreado!
Até que um dia, já no meio das férias, nós fomos
tomar nosso banho diário e, como o espaço da piscina natural não era tão
grande, ela começou a esfregar a bunda em mim, não sei se de propósito, eu
fiquei morrendo de vergonha, porque meu pau ficou duro e não queria que ela
visse e pensasse que eu era ousado. Mas, sem eu esperar, ela meteu a mão em meu
calção e começou a me masturbar. Eu escabreadíssimo, nem olhava para ela que,
acho que pela prática, batia numa cadência perfeita que eu logo gozei, vendo os
espermatozoides boiando e morrendo afogados. Eu continuei de cabeça baixa morto
de vergonha. Mas, sabe o que aconteceu? Ela, na maior tranquilidade, falou:
Agora você vai fazer comigo a mesma coisa. Isso com um sorriso safado no rosto.
Então...pegou a minha mão, mesmo sem tirar o maiô, afastando apenas para o
lado, colocou minha mão em sua xoxota, pegou meu dedo indicador, colocou em um
lugar, e mandou que eu começasse. Meio sem jeito, aí ela segurou minha mão e
foi acelerando e me falando para não parar e, num gesto louco para mim, baixou
a boca e começou a chupar o meu pau numa gulodice, que logo gozei novamente. E
ela vendo eu tremendo, também gosou apertando minha mão com as coxas, numa
pressão descomunal. Ficamos abraçados respirando, porém eu, mesmo com essa
sacanagem toda, continuava inibido e não me sentindo à vontade, pois, era a
primeira vez que eu tinha tido alguma intimidade sexual com uma mulher.
Como sempre, voltamos, eu sempre calado, mas, ela
vinha falando que foi ótimo, que a sensação foi maravilhosa, etc., e eu apenas
dava um sorriso amarelo, ainda sem me sentir à vontade!
O fato é que do dia seguinte em diante, passamos
a ir direto para nossos banhos, as sacanagens foram aumentando, Vera que já
tinha experiência e uma grande tendência a putaria, terminamos com relações
vaginal, anal e até oral os dois ao mesmo tempo, que ela me disse que se
chamava 69. Assim, passaram os dias das férias, Vera voltou para Salvador, eu
para Itabuna e, não nego não, todas as tardes eu me lembrava dos nossos banhos
e aí, eu ia para o banheiro e batia uma punheta pensando em minha querida
“Prima Vera!
Ela foi estudar em São Paulo, por lá ficou e eu
nunca mais soube notícias dela. Porém, nunca na vida a esquecerei,
principalmente quando chega a verdadeira primavera!
*Escritor, Historiador, Cronista, Poeta e um dos
membros fundadores da Academia Grapiúna de Letras!!
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