domingo, 15 de setembro de 2024

MEIO AMBIENTE, MEIO INTERESSE! (Clique e leia)

 

Antonio Nunes de Souza*

Dia cinco de junho comemorou-se (?) o dia do meio ambiente com tanta simplicidade nacional que, pelo visto, parece que ninguém está percebendo os prejuízos causados pelas mudanças radicai de climas, hecatombes em todos os Estados, alagamentos e secas e queimadas assustadoras nos lugares menos esperados, acidentes com centenas de mortes e desaparecimentos, nevascas e chuvas torrenciais de granizos destruindo casas e cidades, enfim, tantas notícias e acontecimentos assustadores, e as pessoas apenas comentam, colocam as culpas nos governos, mas, não têm a preocupação de fazer uma reflexão que, pouco ou muito, todos nós temos nossa dose de culpa, principalmente, os omissos que representam a grande maioria da população.

Em todos os lugares que chegamos, nos noticiários e nas reuniões de clubes de serviços, associações de classes e até nos eventos sociais, esse tema é sempre falado, mas de uma maneira tão velada, apenas queixas das dificuldades de andar nas ruas, dirigir seus carros, frequentarem suas praias, seus veraneios e festas de largo, sem observarem que esses fenômenos estão acontecendo graças ao comportamento absurdo e grotesco dos homens.

Uma verdadeira lástima que, nosso país, para comemorar uma partida de futebol, a saída de um jogador ou chegada, carnaval, parada gay, show de artistas nacionais e estrangeiros muitas vezes inexpressivos e idiotas, aglomeram milhares de seguidores, não tendo o discernimento de olhar com o carinho e a seriedade para esse fato assustador, que vem se alongando de tal forma, que os cientistas e estudiosos já estão fazendo premonições de um futuro desastroso, e triste para o nosso planeta, muitíssimo em breve.

Sem querer ser saudosista, mas, obrigado a me lembrar que, no modesto dia da árvore, todos os colégios da cidade desfilavam pelas ruas, os alunos carregando mudas de plantas, e terminavam as manifestações com uma série de plantios e cânticos de hinos, homenageando o grande simbolismo da data.

Diz o adágio popular que: Nós colhemos o que plantamos! Mas no caso é, paradoxalmente, ao contrário, pois, estaremos colhendo o que não plantamos e o que desmatamos. Uma triste e penosa ironia.  Infelizmente, vemos a destruição do meio ambiente, simplesmente por causa do meio interesse!

*Escritor, Historiador, Cronista, Poeta e um dos membros fundadores da Academia Grapiúna da Letras!

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