Antonio Nunes de Souza*
Como
lembrei-me de minha adorada prima Vera, hoje me veio à mente, a estória que uma
amiga chamada Jacira me contou há alguns anos, que rimos bastante pela
semelhança, nas coisas que, geralmente, nos acontecem na juventude!
-Antonio, como somos amigos quase irmãos, vou
lhe contar como perdi minha virgindade.
-Rs!
Rs! Rs! Rs! Imagino que foi em uma dessas noites de festas com muitas loucuras
e bebidas, não foi?
-
Nada disso meu amigo, perdi a minha virgindade numa férias na fazendo do meu
tio em Sergipe. Ele tinha e tem dois filhos mais ou menos da minha idade na
época (dezessete e dezoito anos), e eram primos maravilhosos e bonitos.
-E
ao dizer ao meu sábio e querido avô que ia para fazenda passar as férias com
meus primos, ele me disse sorrindo: Minha netinha tenha cuidado, pois, “quanto
mais prima o pau empina”, E parece que ele tinha toda razão, pois, pelo
parentesco existente, sempre relaxamos um pouco nas roupas, maneiras de sentar,
nos beijos e abraços corriqueiros e, sem sentir, terminamos aceitando certas
carícias, pegadas mais seguras com esfregações de desejo, que logo afloram a
vontade de transar, sem nem lembrar dos parentescos existentes. E comigo não
foi diferente!
-Para
quem não passou por isso, sinto pena, pois é uma sensação gostosa, você fica
“molhadinha” imediatamente, vindo a cabeça que o bom é ter esse escondido sexo,
cheio de mistérios e com uma pessoa agradável e carinhosa. É o tal de “transar
perigosamente!”
-Tudo
isso aconteceu com meu primo Getúlio, o mais velho, que, como eu, sempre
procurava uma maneira de nos encontrarmos nos lugares mais exóticos e
estranhos, para gozarmos fartamente, sem medo de ser feliz, ou de
acidentalmente, surgir uma gravidez inesperada. O importante era ter nossos
orgasmos deliciosos, sem que os outros percebessem, e que minhas férias fossem
deliciosas e cheia de agradáveis prazeres rurais Rs! Rs! Rs!
-Meu
outro primo, o Fernando, era mais ligado aos estudos filosóficos, e nos deixava
à vontade para nossas atuações sexuais, sempre de todas as formas e de todos os
gostos. eramos um tanto inexperientes, mas, para uma boa sacanagem, tínhamos já
nossos conhecimentos pelas conversas com colegas, alguns namoros mais espertos,
e certas literaturas que folheávamos na biblioteca!
-Foi
uma “estória” que não posso esquecer nunca, pois, encheu-me de prazer numa das
minhas férias numa fazenda, novas experiências, me senti mulher com meus
dezessete anos, que nunca mais foram repetidas em função de não ter tido outras
oportunidades.
-Felizmente
não aconteceu a indesejável “produção independente”. Curtimos um mês de
esfregação e sexo, perdi meu velho cabaço, que nem senti nenhuma dor, como
imaginava na mina mente. Foi tão maravilhoso que, até hoje fico espantada pelo
tabu e veneração por um tolo hímen, que ainda hoje, alguns homens idiotas
pensam ser importantíssimo!
-Sinceramente,
eu estou dizendo que “perdi ele”, mas, na verdade, ganhei uma gostosa surra de
um membro viril, duro e forte que, na maioria das vezes, chegava a ter uma
moleza depois, querendo apenas dormir!
-Meu
avô tinha razão: “Quanto mais prima, o pau empina!”
E
como empinava o do meu priminho querido!
-São
fatos que fixam na mente, como essa sua aventura, realmente bacana e
inesquecível. Um dia, com mais tempo Jacira, lhe contarei a minha, com a
adorável prima Vera!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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