domingo, 22 de setembro de 2024

COMO PERDI ELE! (Clique e leia)

 

Antonio Nunes de Souza*

Como lembrei-me de minha adorada prima Vera, hoje me veio à mente, a estória que uma amiga chamada Jacira me contou há alguns anos, que rimos bastante pela semelhança, nas coisas que, geralmente, nos acontecem na juventude!

 -Antonio, como somos amigos quase irmãos, vou lhe contar como perdi minha virgindade.

-Rs! Rs! Rs! Rs! Imagino que foi em uma dessas noites de festas com muitas loucuras e bebidas, não foi?

- Nada disso meu amigo, perdi a minha virgindade numa férias na fazendo do meu tio em Sergipe. Ele tinha e tem dois filhos mais ou menos da minha idade na época (dezessete e dezoito anos), e eram primos maravilhosos e bonitos.

-E ao dizer ao meu sábio e querido avô que ia para fazenda passar as férias com meus primos, ele me disse sorrindo: Minha netinha tenha cuidado, pois, “quanto mais prima o pau empina”, E parece que ele tinha toda razão, pois, pelo parentesco existente, sempre relaxamos um pouco nas roupas, maneiras de sentar, nos beijos e abraços corriqueiros e, sem sentir, terminamos aceitando certas carícias, pegadas mais seguras com esfregações de desejo, que logo afloram a vontade de transar, sem nem lembrar dos parentescos existentes. E comigo não foi diferente!

-Para quem não passou por isso, sinto pena, pois é uma sensação gostosa, você fica “molhadinha” imediatamente, vindo a cabeça que o bom é ter esse escondido sexo, cheio de mistérios e com uma pessoa agradável e carinhosa. É o tal de “transar perigosamente!”

 

-Tudo isso aconteceu com meu primo Getúlio, o mais velho, que, como eu, sempre procurava uma maneira de nos encontrarmos nos lugares mais exóticos e estranhos, para gozarmos fartamente, sem medo de ser feliz, ou de acidentalmente, surgir uma gravidez inesperada. O importante era ter nossos orgasmos deliciosos, sem que os outros percebessem, e que minhas férias fossem deliciosas e cheia de agradáveis prazeres rurais Rs! Rs! Rs!

-Meu outro primo, o Fernando, era mais ligado aos estudos filosóficos, e nos deixava à vontade para nossas atuações sexuais, sempre de todas as formas e de todos os gostos. eramos um tanto inexperientes, mas, para uma boa sacanagem, tínhamos já nossos conhecimentos pelas conversas com colegas, alguns namoros mais espertos, e certas literaturas que folheávamos na biblioteca!

-Foi uma “estória” que não posso esquecer nunca, pois, encheu-me de prazer numa das minhas férias numa fazenda, novas experiências, me senti mulher com meus dezessete anos, que nunca mais foram repetidas em função de não ter tido outras oportunidades.

-Felizmente não aconteceu a indesejável “produção independente”. Curtimos um mês de esfregação e sexo, perdi meu velho cabaço, que nem senti nenhuma dor, como imaginava na mina mente. Foi tão maravilhoso que, até hoje fico espantada pelo tabu e veneração por um tolo hímen, que ainda hoje, alguns homens idiotas pensam ser importantíssimo!

-Sinceramente, eu estou dizendo que “perdi ele”, mas, na verdade, ganhei uma gostosa surra de um membro viril, duro e forte que, na maioria das vezes, chegava a ter uma moleza depois, querendo apenas dormir!

-Meu avô tinha razão: “Quanto mais prima, o pau empina!”

E como empinava o do meu priminho querido!

-São fatos que fixam na mente, como essa sua aventura, realmente bacana e inesquecível. Um dia, com mais tempo Jacira, lhe contarei a minha, com a adorável prima Vera!

*Escritor, Historiador, Cronista, Poeta e um dos membros fundadores da Academia Grapiúna de Letras!

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