Antonio
Nunes de Souza*
E como abala!
Nas
circunstâncias que estamos vivendo, onde em cada grupo de cinco mil pessoas,
pelo menos uma ou duas já foram vítimas das potentes e mortais, consideradas
“perdidas”, que para mim são verdadeiramente “achadas”, tendo em vista que
quando saímos não estamos a procura de projéteis perdidos, e sim para cumprir
nossas obrigações no trabalho, colégio, lazer, etc., mas, terminamos achando-as
nos lugares mais absurdos, e em plena luz do dia!
Quando
esse fato ocorre nas guerras contra marginais, com suas bem aparelhadas facções
e a polícia, lamentavelmente, a possibilidade é bem maior, em função dos
bandidos estarem sempre em locais bastante habitados (favelas, morros, etc.) e
não tem hora para, surpreendentemente, enfrentarem os policiais de igual para
igual, ou até mais bem equipados. Nesses casos devemos lamentar as fatalidades,
porém, reconhecer que trata-se de uma tentativa da lei em restringir a
bandidagem, para que a segurança seja ideal para o povo. Sabemos todos que nas
guerras (mesmo urbanas), infelizmente, inocentes saem feridos ou mortos. Claro
que isso não é um consolo de modo algum, mas, devemos encarar como fatalidades,
e não como imprudências e culpas exacerbadas dos combatentes da lei.
Entretanto, temos que reconhecer que, em algumas ocasiões, homens maus
preparados e desqualificados para essas funções, procedem de uma maneira torpe
e condenável. Mas, são afastados e submetidos as penalidades da lenta e
obsoleta justiça brasileira!
A
triste realidade é que “a bala abala” toda sociedade, em alguns ou muitos casos
atingindo crianças e idosos mortalmente, ou deixando sequelas irreparáveis!
Sendo
pior o barbarismo e crueldade, quando canalhas bandidos e drogados, estupidamente,
por um modesto aparelho celular, além de levar, ainda alvejam ou matam as
pessoas sem nenhuma razão ou resistência. Esse tipo de crime não tem qualificação!
E,
nesses e todos os casos, “as balas abalam” as famílias psicologicamente, mentalmente,
moralmente e fisicamente, destruindo todas suas crenças, deixando-as
completamente desesperadas!
Ir
a rua agora transformou-se em uma aventura radical, pois, nunca sabemos o que
poderá acontecer em nossa trajetória e, sinceramente, devemos fazer uma oração
ao chegarmos em casa, agradecendo por ter retornado sã e salvo!
Se
vocês aprenderem a votar, tenho certeza que a coisa tende a melhorar. Pois,
bons dirigentes, cuidam melhor da gente!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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