Antonio Nunes de Souza*
Não
posso deixar de ficar estarrecido vendo, ouvindo e lendo notícias de crimes e
brutalidades contra as mulheres!
Antigamente
a cultura mesquinha e habitual era a prepotência, menosprezo e humilhações,
pois, como eram os provedores, se achavam no direito de ser a única voz de
comando em um relacionamento. Hoje, que as mulheres se cansaram desse
tratamento ridículo e descabido, procuraram seus espaços, suas independências
econômicas e formações universitárias em todas as áreas e, talvez por se
sentirem vencidos pelas competências que sempre existiram e estavam, apenas,
adormecidas nas bondades dos corações femininos, como represália, passaram a
proceder com rudeza e barbarismo, chegando às raias das maiores violências,
graças à pobreza de espírito de não admitirem e reconhecerem uma igualdade de
direitos e deveres.
Mediante
o exposto, nada mais justo que aconselharmos os machões porcos chauvinistas,
abandonarem seus comportamentos trogloditas, suas discriminações sem
fundamentos e, imediatamente, passarem a dar o valor merecido às pessoas que
mais enfeitam nossas vidas: As mulheres!
Será que esses tolos machões de meia pataca, não
acompanham a evolução do tempo, percebendo que as mulheres são seres humanos
iguais aos homens nos seus deveres e direitos?
E que o respeito humano é um dever absoluto de
todos e deve ser cumprido independentemente de sexo?
Que os homens são chamados de sexo forte, apenas
pelos seus amontoados de musculaturas?
Que os maiores poderes estão nas palavras,
sentimentos, cérebro e coração?
Como é lamentável e triste, ver que ainda existe uma
fatia expressiva de irracionalidade, nos homens que olham a mulher como um ser
inferior!
Não sabem eles quanto estão perdendo de carícias,
afetos, admirações e aconchegos de colos quentes e macios, quando não tratam as
mulheres como elas realmente merecem.
A mulher é uma essencialidade colocada no mundo
como um privilégio, para adoçar mais ainda a maravilhosa vida que desfrutamos.
Ela é responsável pela perpetuação da espécie, dando ao homem a oportunidade do
prazer da fecundação e, posteriormente, poder embalar em seus braços o fruto de
um momento de amor.
Maltrata-la? Jamais em momento algum! Pois, até
quando elas eventualmente erram, estão no seu direito por serem humanas.
Esperamos que esses pobres e intolerantes machões
façam uma reflexão dos seus procedimentos de ontem, e se modifiquem hoje, para
serem mais felizes manhã!
Aconselhamos que, a partir de agora, esses
brutamontes recalcados, mirem-se nos espelhos dos verdadeiros homens realmente
machos e, ao chegarem em casa, dêem uma surra de beijos, uns apertos com
abraços carinhosos e um bonito sorriso de ternura nos lábios. Com certeza terão
como resposta, o aconchego sedutor do corpo e da alma de uma mulher, que lhe
admira e ama.
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
Nenhum comentário:
Postar um comentário