Antonio
Nunes de Souza*
Atravessando
como todos sabemos, uma tenebrosa situação com relação aos incêndios que estão
ocorrendo em nosso país, mais precisamente em nossas florestas, pantanal e
serrado. Como também temos conhecimento das preocupações do governo, que tem
organizado brigadas enormes, e cientistas das áreas responsáveis, pelas nossas lindas
e eficientes florestas!
Assim
sendo, foram escaladas várias equipes de biólogos, engenheiros florestais e
outros especialistas do meio ambiente, para que fosse feito um levantamento
nacional preciso, com relação aos tamanhos exatos das áreas destruídas. E eu,
como motorista do IBAMA, fui designado para acompanhar nas inspeções, uma bióloga
franco/brasileira de fama internacional!
Ela
chegou, no dia anterior, hospedou-se no melhor hotel de Manaus, telefonou para
o diretor do IBAMA solicitando que mandasse um bom carro e um ótimo motorista,
apanha-la as sete horas, para sua primeira vistoria florestal, onde ainda existiam
dezenas de focos incendiários se alastrando. Fui avisado e, pela manhã,
coloquei a minha roupa especial contra incêndio, peguei uma sacola de roupas,
pois não sabia se voltaria no mesmo dia e, meio preocupado, segui para apanhar
a Dra. Rose Marrie Mendes de Boudoir. Ela já estava a minha espera, vestindo um
macacão especial de tecido com amianto (a prova de fogo), chapéu daqueles de
engenheiro, grandes óculos escuros, que parecia mais um espantalho que uma
cientista. Me apresentei, entramos no carro e seguimos para onde o seu GPS
indicava ser o lugar ideal, para a primeira observação florestal!
Chegamos
ao local desejado por ela, que saltou e mandou que eu esperasse no carro,
enquanto ela faria seus estudos preliminares. Obedeci, acendi um cigarro e
comecei a olhar para os fechados matagais nas laterais da estrada, imaginando
se aquela mulher iria resolver zorra alguma. Ela sumiu de vista, fiquei
preocupado que se perdesse, mas, como estava com o GPS, seria simples me
localizar. E foi o que ela fez duas horas depois. Voltamos, ela de poucas
palavras e eu no meu lugar de motorista, também nada falava, somente obedecendo
suas ordens!
E
isso tornou-se uma rotina, todos os dias buscando-a com seu macacão enorme, botas
e o chapéu de engenheiro, além de uns óculos escuros enormes e antiquados. Já
tinham se passados nove dias, até que ela na volta, sem nem olhar pra mim,
disse: como amanhã vou descansar, gostaria de hoje à noite você me mostrasse o
que se faz aqui em Manaus aos sábados. Falei apenas: Sim senhora, e que horas
devo vir?
-Venha
as 20:30, pois, pretendo voltar cedo!
Fui para casa, fiz a barba, fui descansar um
pouco, depois tomei um bom banho, me vesti meio à vontade e, na hora marcada eu
lá cheguei, mas, ela não estava na porta esperando-me como combinamos. Aí, uma
mulher lindíssima e sarada, aproximou-se do carro, e eu, prontamente disse:
Senhora esse carro não é táxi, pertence ao IBAMA. Ela deu um sorriso largo e
disse: Eu sou a Dra. Rose Marrie, não está me reconhecendo?
-Sinceramente
que não. Pois, a senhora sempre estava com aqueles horrorosos macacões, chapéu,
óculos, etc., que eu nem conseguia ver bem suas feições. Ela deu um riso,
entrou no carro e fomos com o destino sem destino, para apresentar-lhe o que é
que a Amazonas tem!
Em
princípio dei umas voltas pela cidade, mostrei nossa velha e bonita
arquitetura, parei na frete do famoso teatro, que é nosso orgulho. Ela então
falou que queria comer uma comida típica bem saborosa. Eu me dirigi ao melhor
restaurante desse gênero, para que ela e eu também, deliciássemos algo
maravilhoso. Entramos, nos sentamos e logo fomos atendidos. Escolhemos os
pratos e passamos a tomar uma mistura, tipo caipirinha, mas, com bastante pó de
guaraná, com o gosto de refrigerante, porém, com forte toque bem alcoólico.
Chegaram as iguarias, comemos deliciosamente, ela pediu um licor para nós, e
logo em seguida, pagou a conta e saímos em direção ao hotel. No caminho ela
disse estar se sentindo tonta e enjoada, porém, não pelas bebidas, mas, pela
fumaça que invadia a cidade, polindo o ar substancialmente, mesmo com os vidros
do carro fechados. Chegando no hotel, ela solicitou que eu a acompanhasse,
pois, sentia-se meio desequilibrada. Lógico que a atendi imediatamente, e chegando
na recepção eu falei se ela não queria ir a um médico, mas ela disse que não
era necessário.
Porém,
ao chegar à porta do seu quarto, ela desmaiou, eu a segurei fortemente, ela
ainda segurou em meu pescoço. Abri o quarto e a carreguei até a cama colocando-a.
Ela deu um gemido meio fraco e falou: pegue um copo de água, por favor. Eu fui
até o frigobar, peguei o copo e a água,
e quando voltei ela estava dormindo com os vestido encolhido pelos seus
movimentos deixando aparecer tudo do umbigo para baixo e, curiosamente ela não
usava calcinha, consequentemente, mostrava sua linda xoxota, com umas penugens
douradas altamente convidativa. Mesmo estando numa situação complicada, não
deixei de me excitar bastante que, num ato de loucura absurda, abri a braguilha,
tirei meu pau já duríssimo e deitei-me em cima de Rose, com carinho, comecei a
introduzi-lo lentamente, e quase que imediatamente gozei. Foi quando ela pela
meu tremor, abriu os olhos, e eu espantado e preocupado com a loucura que fiz.
Ela deu um sorriso e me disse, não se preocupe não, pois, eu fiz a dramatização
da doença, porque gostei de você e, pelo visto é tímido, e não me deu a mínima
atenção, sendo apenas um bom e sério motorista. Aí armei essa farsa para lhe
pegar de jeito, e agora que está esclarecido, como pagamento da sua ousadia,
venha deitar e dormir comigo. Senti o maior alívio, pela loucura que fiz, mas,
depois de ouvi-la, apenas tirei a roupa, me deitei e, logicamente, começamos
uma sessão de sacanagens deliciosa, ela gulosamente me fez um boquete que me
fez retorcer nos estertores do gozo, paguei com a mesma moeda, deixando-a
chiando e tremulando com orgasmos múltiplos. Ainda com o pau duríssimo ela,
meigamente, pediu que eu fizesse o sexo anal que ela adorava. Não esperei ela
pedir outra vez e, ainda com o membro lubrificado pela esperma, fui introduzindo
lentamente, ela se masturbando e ao mexer, meu pau desapareceu dentro do seu
anus cor de rosa como seu nome, sentindo aquele aperto quentinho, provocando um
prazer deslumbrante naquela branquinha e sedutora bunda. O mais gostoso é que
desta feita gozamos os dois na mesma hora, fazendo até a cama tremer de emoção,
como se estivesse batendo palmas pelos nossos desempenhos. Caímos de lado na
cama e eu pensei: “Essa mulher com esse fogo na boceta vai é acabar de queimar
a floresta amazônica!”
Dessa
noite em diante, passamos a foder não só à noite, como também as vezes durante
o dia dentro das matas e no banco do carro, pois, a francesa/brasileira com
seus 38 anos, adorava uma boa sacanagem, fosse que hora fosse. E eu, com meus
28 anos estava sempre disposto, e duas ou três seguidas eu tirava de letra sem
fazer esforço!
Uma
pena que toda essa deliciosa pesquisa, apenas demorou um mês. Ela voltou para
Brasília e, infelizmente, nunca mais apareceu!
Não
fiquei nem sabendo quantos focos de incêndios ela encontrou, e nem a quantidade
de hectares queimadas, apenas tenho uma boa lembrança, que tivemos uns trinta
focos de putaria, nesse gostoso, adorável e inesquecível período!
Os
incêndios foram e são ruins, mas, algumas vezes, proporcionam momentos quentes
que são maravilhosos!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!