Antonio Nunes de Souza*
Esse título é uma verdadeira incoerência, já
que não é normal você ouvir umas mentiras que são alinhavadas com verdades!
Mas, por incrível que pareça, isso acontece em função dos passadores de
notícias se basearem no adágio popular “quem conta um conto, aumenta um ponto”
e, assim fazendo, muitas verdades terminam sendo consideradas verdadeiras
fantasias! Tudo acima é meio confuso, leia outra vez que compreenderá melhor,
ou então basta apenas se lembrar, que os boateiros dobram as verdades e quadruplicaram as mentiras!
Estou
esclarecendo sobre os fatos e atos, em função da delicadeza que são merecidos,
pela envolvências de pessoas ligadas as religiosidades. Principalmente a
católica, onde a parte feminina é abastecida de freiras, irmãs de caridade,
servas de Deus, etc., várias outras nomenclaturas, porém, com as mesmas funções
dentro da sua crença!
Dizia-se
que a maioria das moças que iam para os conventos, eram por promessas de mães,
seguidas por desilusões amorosas, filhos de “produção independente” através
rápidos namoros e, em último lugar, por vocações espontâneas, convencidas pelos
lindos sermões dos padres, frades, capuchinhos, grandes pregadores com altos
graus de convencimentos, agregam adeptos ao catolicismo. Vejam vocês, eu mesmo,
que convivi um ano num colégio dos Maristas, ajudando missa, comungando
diariamente, não é que me veio a ideia de ser Irmão Marista? Imagino que merda
seria minha vida, com o tal do voto de castidade. Felizmente, fugi do internato
por causa de uma namorada, e terminei expulso! Obviamente, minha ideia
sacrossanta foi logo esquecida!
Mas,
seguindo as facetas acrescentadas pelos boateiros das religiosidades, diziam
eles e suponho que ainda repetem, que nos conventos os padres transam com as
freiras as escondidas, existem casos de gravidez totalmente camufladas, abortos
provocados e, muitas vezes, os filhos do pecado divino(?), são entregues aos orfanatos,
com alegações que foram deixados na porta do convento, ou na sacristia da
capela. Chegavam até, os mais acintosos, de dizer que havia conventos com
cemitérios escondidos em suas áreas, para os “anjinhos abortados ou
natimortos”. Eu, na minha religiosidade juvenil, ouvia todas essas “estórias”
com os olhos esbugalhados, achando tudo mirabolante e, ao mesmo tempo, perdendo
um pouco da minha fé nos sacerdotes aproveitadores. Ou até inveja, quem sabe?
Atualmente,
com o desenvolvimento estrondoso da religião evangélica, deixaram as freiras um
pouco de lado e, sem dó nem piedade, malham as mulheres e mocinhas que desejam
ser servas de Deus, com algumas regalias, fardas de destaque e respeitos dos
fiéis, talvez até salários e gratificações, são “comidas gostosamente” pelos
pastores, que lhes prometem uma pureza no ato, dizendo ser o caminho de chegar
a Deus. Ou elas gostam da sacanagem, ou, pobremente, vão na conversa dos falsos
profetas e pseudos ministros de Deus!
A
verdade é que o povo não dá tréguas nas suas criações de “mentiras cheias de
verdades”, suscitando grandes dúvidas!
*Escritor,
Historiador, Cronista e Poeta!
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