quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

FATALIDADE!

 


                   Antonio Nunes de Souza*

Tudo era encanto

Não havia pranto

Somente alegria e felicidade.

Nem parecia esse mundo

Com aquele amor profundo

Nem de longe existia maldade!

 

Amor, paixão e muitos ardentes desejos

Com afagos e beijos, seguidos de festejos

Não existia união mais completa.

Tanto na noite como no dia

O calor do corpo ardia

Com aquela felicidade discreta!

 

Gerações foram brotando

Os afetos sempre reforçando

Com aquele amor sem igual.

Mas, como tudo na vida

Sempre aparece uma ferida

Que nos atinge como um animal.

 

Um acidente maldito

Que apenas ouvi o grito

Último som que meu amor exclamou.

Morreu imediatamente

Deixando-me tristemente

Nem uma palavra falou!

 

Hoje choro essa saudade

De ver tanta maldade,

Indo ao enterro da minha querida.

Pois, tudo isso aconteceu de ruim

Fazendo-me estar sofrendo assim

Graças a uma bala perdida!

*Escritor, Historiador, Cronista e Poeta!

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