Antonio Nunes de Souza*
Repito
sempre que minhas crônicas são criadas e inventadas por mim, aproveitando
minhas loucuras mentais inspiradoras e, obviamente, o meu espírito alegre de
encarar essa vida louca que atravessamos, antes por algumas décadas,
atualmente, chegando ao octogenário e alguns quebrados!
Porém,
hoje lembrei-me de uma velho fato que me contaram e, como ainda rio bastante
quando lembro, coloquei alguns toques da minha verve debochada, e vou passar
para vocês!
Alberto,
homem de procedimento impecável, excelente engenheiro, patrão invejável, amigo
para todas as horas, inclusive de uma generosidade sem limite, colaborando
sempre com todas as casas pias da cidade. O prototípico do homem super perfeito
e sem nenhum defeito!
Pelo
homem que era, além de bonito e simpático, era caçado e disputado por todas as
moças da cidade, a grande maioria dos país rezavam para que fosse o seu genro.
Aí foi que Mônica, uma moça linda, rainha da cidade, miss elegante por dois
anos seguidos, corpo escultural, fez o coração de Alberto balançar! Imaginem
vocês que grande festa não foi a união dessas duas pessoas especiais. Um casamentão
para ninguém botar defeito! A festa rolou a noite inteira, quase que não
deixavam o casal viajar para a lua de mel!
Para
encurtar a conversa, passados cinco anos, tudo as mil maravilhas, não tiveram
filhos por opção, mas, mesmo Alberto sendo um homem impecável, era fascinado
pela linda bunda de Mônica, e ela, duramente, sempre se negava jurando que
jamais daria. Ele por sua vez, meigamente, sempre solicitava, com carinho e
presentes, mesmo sabendo da resposta negativa!
Como
era um homem super organizado, todos os dias saía no mesmo horário: 07 horas e
voltava as 19 horas. Isso era como trem britânico. Nem atrasava, nem adiantava!
Porém,
certo dia, tendo de participar de uma importante concorrência, saiu no seu
horário, mas, ao chegar na empresa construtora, percebeu que havia esquecido
umas plantas. Mas, como a negociação seria as 15 horas resolveu fazer uma
surpresa, ir almoçar em casa, apanhar os documentos e iria direto para a
licitação!
Infelizmente,
ao chegar em casa, abriu a porta em silencio para fazer a surpresa, notou uma
calmaria no apartamento. Foi na ponta dos pés até a porta do quarto e,
lentamente, abriu pela metade, levando o maior susto do mundo. Pois, no maior
frenesi, que não enxergavam nada, estava sua mulher a querida Mônica, de quatro
pés na cama e seu melhor amigo José Antonio, comendo vorazmente a bunda dela,
que gemia de prazer, pedindo bote mais meu amor!
Mesmo
com o impacto, Alberto fechou a porta com cuidado, voltou alucinado, nem
apanhou as plantas que foi buscar, entrou no carro e saiu feito um louco,
parando no primeiro bar que viu. Na verdade, um botequim. Pediu uma dose dupla
de whisky com bastante gelo, pegou o copo e sentou-se em uma mesa, para pensar
o que iria fazer! já preocupado com o escândalo! Bebeu e pediu outra dose e,
como estava com o problema atravessado na garganta, afim de desabafar, chamou
um bêbado que estava numa mesa vizinha, e começou a contar a sua tragédia,
vomitando uma confissão de desabafo do fato inesperado e grotesco. Contou o
ocorrido, inclusive enfatizando que durante todos os anos de casado, sempre pedia
e ela lhe negava. Aí, perguntou ao bêbado: que devo fazer e o que me diz de
tudo isso?
E
o bêbado respondeu: Olhe amigo eu uma vez viajando de trem para fazer uma entrevista
de emprego, me deu uma dor de barriga desgraçada na hora que eu ia saindo de
casa. Fui ao banheiro e pensei que tudo estava sanado. Mas, com o sacodir do
trem me deu nova vontade, então fui ao banheiro, mas, chegando lá, apenas dei
uns peidos e nada aconteceu. Voltei para meu lugar e, minutos depois, voltou a
dor de barriga com mais intensidade. Corri para o sanitário e, lá chegando,
novamente, dei uma dúzia de peidos e não saiu nada. Voltei puto da vida e me
sentei. Como a viagem era longa, tornou a dar a dor de barrida. Então eu,
tranquilamente, virei a bunda de lado para dar meus peido ali mesmo. Mas, por
ironia do destino veio uma caganeira desgraçada, a merda escorrendo pelas
pernas e saindo pela bainha da calça, um fedor filho da puta, todos sorrindo e
tapando os narizes!
Alberto,
puto da vida falou: Porra cara! Eu lhe conto um problema complicado e dramático,
e você vem com uma zorra de uma caganeira?
-Minha
estória tem sentido doutor, isso é pra o senhor aprender que não devemos
confiar no cu da gente, quanto mais no cu dos outros!
*Escritor,
Historiador, Cronista e Poeta!
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