Antonio Nunes de Souza*
Bruno era um cara boa pinta, charmoso, família mediana, funcionário do Banco do Brasil, tendo uma situação privilegiada, pois, seu pai havia lhe dado um apartamento de 2 quartos, como presente de sua formatura em administração de empresas!
Bom salário, carro, apartamento e uma presença chamativa, logicamente, dava uma sorte tremenda com as mulheres, principalmente com aquelas que estão doidas para casar, com um homem com suas características e condições!
Mas, sua maior característica que dominava as mulheres que saiam com ele, era, tranquilamente, sua grande habilidade de fazer um maravilhoso “boquete” nas perseguidas das mocinhas, deixando que elas vejam passarinhos rodando em suas cabeças, pelos orgasmos contínuos provocados!
Na roda do mulheril seu apelido era “língua de veludo”, e deveria ser de veludo cotelê por ser mais encorpado e macio. E, já sabendo do seu apelido, procurava sempre aprimorar sua técnica, tornando-se um chuparino de grande desenvoltura, causando inveja aos pobres lambedores, que nem sabem direito onde está localizado o clitóris. Verdadeiros “baba xana” que deixam as mulheres excitadas, mas, nada de gozos, fazendo com que elas se dirijam, sutilmente, ao banheiro para se masturbar e sentir prazer!
Como todos nós somos passivos de acidentes de percursos, Bruno também teve o seu dia que, infelizmente, o deixou horrorizado!
Um dia, voltando da praia de Piatã, no fim da tarde, passando no trecho entre Pituba e Amaralina, viu uma linda mulher saindo de uma loja e, sem titubear, encostou o carro, oferecendo uma carona a linda morena. Ela, olhou para ele, achando que era alguém confiável, rodou o carro e entrou ao seu lado. Se presentaram, ela disse chamar-se Luiza, mas que ele poderia trata-la de Lú!
Bruno sentindo abertura na sua presa, convidou-a a ir ao seu apartamento, onde ele tomaria um banho, trocaria de roupa e depois iriam comer uma pizza. Ela concordou e ele ficou super feliz de ter acontecido esse encontro numa tarde de sábado, que não tinha nada programado!
Já no apartamento, ele abriu uma garrafa de vinho de qualidade e boa safra, serviu duas taças, brindaram e, logo depois ele foi ao banheiro tomar seu banho, deixando Luiza instalada e deliciando o saboroso vinho!
Na volta, Luiza já animada pelas taças tomadas, mostrava-se completamente com as guardas abertas para qualquer coisa. Bruno percebendo essa abertura, foi logo abraçando Luiza e, depois de muitos beijos e esfregações, jogou ela no sofá da sala, e, sem medo de ser feliz, baixou a calça de Luiza, começou a beijar seu umbigo, descendo a boca para baixo e, quando baixou a sua calcinha viu completamente espantado, que Luiza era um travesti e estava com seu penes duro e apontando para ele. Bruno pulou do sofá e gritou: Seu filho da puta você me enganou. Vista sua roupa e vá para puta que lhe pariu!
-Desculpe Bruno eu pensei que você tinha notado e que gostava de transar com travesti!
-Eu vacilei, mas, eu gosto é de mulher, não transo com gays. Nada contra, mas, se pique logo!
Luiza saiu, foi embora e Bruno ficou pensativo, imaginando que, por pouco, não terminou chupando uma rola!
Com as transformações, Drag, trans., gays, bi, tri, etc., devemos tomar cuidados para não passar vexames!
*Escritor-Historiador-Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail. Com-antoniomanteiga.blogspot.com
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