terça-feira, 27 de abril de 2021

ACIDENTE PROVEITOSO!

 

Antonio Nunes de Souza*

Foi assim que conheci Regina: Estava fazendo uma corrida na praia e, por distração, me bati de frente com ela, derrubando-a desastrosamente!

Ela estava levando nas mãos um suco e um sanduiche natural para seu filhote, que derramou e o lanche se encheu de areia. Rapidamente a levantei, pedi milhões de desculpas e, como uma pessoa educada, ofereci-me para pagar o lanche, como uma compensação da minha desagradável atitude!

Ela meio irritada, olhou-me e concordou a minha restituição, com uma cara fechada, como se estivesse condenando minha atitude de falta de atenção. Aí, fomos a barraca que ela indicou e, percebendo que ela estava mais calma, sugeri que tomássemos um copo de cerveja geladinha, para amenizar o calor e brindar o nosso desastroso encontrão. Regina deu um sorriso percebendo que eu era um homem gentil, educado e, como complemento, bonito e bem malhado!

Bebemos a cerveja e me ofereci para levar, como castigo, o lanche do seu filho até onde ela estava com uma amiga. Lá chegando, sua amiga Roberta me olhou com estranheza, mas, imediatamente Regina contou o acidente e a maneira estranha que havíamos nos conhecido. Ela riu bastante e disse: vou caminhar na praia para ver se alguém se bate comigo rs rs rs!  Curiosamente, olhei para as mãos delas e vi que não usavam alianças, e seu garotinho tinha uns cinco anos!

Como eu estava sozinho, me ofereci para ficar junto a elas e, tranquilamente, sentei-me na areia e começamos a conversar para que nos conhecêssemos melhor. Fiquei sabendo que Regina era arquiteta e Luzia era enfermeira. Eu disse que era geólogo e trabalhava na plataforma da Petrobras, ficando quinze dias no mar e quinze dias de folga em terra e, curiosamente, tinha acabado de chegar pela manhã e vim direto para a praia!

O fato é que ficamos na praia até as quinze horas, pois, o sol ficou meio ameno e, embaixo da sombrinha dava para suportar, molhando-se eventualmente. A essa altura já nos tratávamos como amigos, convidei-as para almoçar, mas, elas disseram que não, porém, como era sábado, preferiam jantar e dar um giro na noite. Combinamos, elas me deram o endereço e fiquei de busca-las as vinte e uma horas, pois ambas moravam no mesmo edifício na Barra Avenida, e eu na Graça!

No horário determinado, cheguei liguei para Regina e eles logo desceram, entraram no carro e seguimos para a orla, pois todos estávamos com vontade de comer uma moqueca de peixe ao molho de camarão!

Comemos, bebemos, tomamos um licor digestivo e, já animados pela linda lua, resolvemos ir ao ensaio do Olodum no Pelourinho. Fomos, uma agonia para estacionar numa vaga no terreiro, e seguimos para o meio da loucura musical. Já chegamos nos sacudindo e dançando ao sons das maravilhosas batidas dos tambores, toda multidão cantando, dançando num aperto que mesmo sem querer, passei a me esfregar hora em Regina, hora em Luzia, as vezes nas duas e, com a continuação e algumas latinhas de cerveja, já estávamos os três na maior liberação possível. Beijos na boca, carinhos em todas as partes, uma esfregação das mais deliciosas possível. Já entrando pela madrugada, eu já estava na maior tesão depois de quinze dias na plataforma, com meus trinta anos, minha vontade era de tirar a diferença, principalmente com duas mulheres ao mesmo tempo!

Como Regina tinha deixado o filho com a mãe, não havia preocupação para a hora de voltar e, quanto a Luzia, ela morava sozinha e era muito independente. Eu, como elas, bastante excitados, sugeri que ficássemos num hotel no próprio Pelourinho. Elas toparam na hora e, mais que depressa, fomos a um bem próximo, nos registramos, subimos para o apartamento, entramos os três no banheiro e, já dentro do box, começamos a liberar nossas tesões, nos agarrando sem pudores!

Mesmo nus e molhados deitamos os três na cama e o que você puder imaginar aconteceu. Nunca tinha tido essa experiência em minha vida, mas, posso dizer que foi uma loucura e quase morro de tanto gozar penetrando em todos os buracos possíveis. Elas, com minhas penetrações, se retorciam de orgasmos e, quando menos esperava, as duas passaram a se roçar impetuosamente, gozando aos beijos e abraços. Uma cena incrível que jamais esqueci. Depois elas me disseram que nunca tinha acontecido, mas, a loucura da música, bebida, transa “menage à trois”, estimulou para que não existisse barreiras sexuais!

Já no cu da madrugada, nos banhamos, nos vestimos, paguei o hotel e seguimos para o carro!

Levei elas para casa, nos beijamos abraçamos e ficamos de nos falar mais tarde.

Fui para casa cansado pra caralho, mas, feliz pela aventura inesperada e maravilhosa. De agora em diante, vou sempre me bater com uma mulher na praia, para ver se acontece a mesma coisa!

 

*Escritor-Historiador-Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com

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