Antonio
Nunes de Souza*
No
decorrer de nossas vidas, tem fases que, burramente, ou mais sutil, tolamente,
nós, com nossos egoísmos expostos, achamos que, no amor, somos proprietário do
outro, este tem que, automaticamente, seguir as nossas regras, rezar pelos
nossos catecismos e, em nenhuma hipótese fugir da linha, com coisas até normais
e simples que, não estejam de comum acordo, ou desejo do parceiro ou parceira!
Esse
bobo procedimento, muitas e muitas vezes, provocam rompimentos de uniões belas,
agradáveis e dignas de um presente bonito e um futuro melhor!
Aprendi,
ainda na saída da juventude, com um grande e inteligente amigo que sempre
dizia; Todos os relacionamentos são lindos e maravilhosos, mas, quando entra o
tal do amor no meio, o fracasso é certo! Achava estranhas essas palavras, pois,
desde crianças aprendi, até na área religiosa, que devemos “amar” todas as
pessoas! Mas, como sou prestador de atenção as coisas que sempre ouço, vim
matutando com o tempo, estudando, analisando e vendo quanto de verdade existia
naquelas palavras. Até, o velho e experiente tempo, professor inigualável, me
mostrou que, na verdade, meu amigo tinha uma grande dose de razão!
Ninguém,
por mais idiota que seja, gosta de estar vivendo embaixo de normas, muitas
vezes descabidas, infantis e que somente demonstra bruta insegurança em quem
quer impô-las.
É
lastimável que assim seja, pois todos nós gostamos de nossas liberdades de
falar, agir, se comportar, ser donos dos seus narizes, obviamente, também saber
respeitar sempre que necessário for, dando uma dignidade ao relacionamento,
sempre demonstrando como seu parceiro, ou parceira, são verdadeiramente
importante e faz transbordar a sua felicidade!
Em
algumas ocasiões tem pessoas que passam por diversos relacionamentos e, nenhum
deles teve uma boa sustentação, indo para o brejo, e a pessoa sempre achando
que está cheia de razões, não querendo fazer uma autoanalise bem criteriosa e
perceber que, seus comportamentos foram, acintosamente, culpados dos
desenlaces!
Essas
pessoas, infelizmente, sofrem sérias consequências, principalmente pela
cegueira de não enxergar que o erro está nela e não nos outros.
Se
alguém que se enquadre nesse exemplo que cito, em nenhuma hipótese, fique
esbravejando, achando que fui exagerado e insensato. Pare, releia, reflita,
pense, passe um filme em sua cabeça e, imparcialmente, chegue a uma conclusão!
Jamais
esquecer que, nos relacionamentos, não existem proprietários, e sim parceiros
que si gostam e se respeitam mutuamente!
*Escritor-Membro
da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
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