sábado, 7 de outubro de 2017

BOAS LEMBRANÇAS!

Antonio Nunes de Souza*

Por mais que você evite, para que não pareça infertilidade da mente, algumas vezes, e é bastante bom, nossa parcela, ou cota de saudosismo bate forte e, sem pestanejar, sentamos no velho e fiel amigo, o computador, e mandamos brasa com nossas amadas recordações, principalmente, quando são dirigidas e colocadas como prioridades, pessoas que marcaram, em alguma época de nossas vidas, momentos preciosos e inesquecíveis!

Voltando ao fim dos anos cinquenta e o início dos anos sessenta, tive a satisfação de conhecer um grande amigo Chamado Guelson Mirrar Chanakian, filho de país árabes, sendo seu pai um antiquário esperto, inteligente e conhecedor das artes. Era uma família maravilhosa que morava em plena praça da Sé, composta ainda de Ivo, Marlene e seu marido Washington e Sônia uma morena linda, faceira e super sensual!

Estávamos, cotidianamente, juntos, saíamos para festas, eventos, praias, futebol e, obviamente, com namoradas. Pois, Guelson era um cara muito bonito e eu, modéstia a parte, não ficava atrás! Ivo era mais jovem, porém, já ciscava em nossa volta e pegava nossas rebarbas!
Foram anos maravilhosos em Salvador. Eu era estudante e Guelson já trabalhava na Secretaria de Segurança Pública, como examinador de condutores de veículos. Porém, em 1962 ingressei na Petrobras, que, com certeza, já tinha seus esquemas de corrupções entranhados. E olhem que o PT nem sonhava em existir, pois só tem 36 anos de fundado e apenas 14 anos que ficou no governo com Lula e Dilma. Estou citando esses detalhes para que os mal informados e desmemoriados, não fiquem dizendo a bobagem que foi o PT que instituiu essa desordem. Que alguns petistas continuaram, isto sim. Concordo plenamente!

Infelizmente, no ano de 1966, pedi demissão da Petrobras e fui morar em Itabuna e, lamentavelmente, fui perdendo meu contato com essa família querida. Casei-me, soube que Guelson também, Marlene e Washington tiveram filhos, Sonia casou e descasou, etc. e, com muitas saudades, recordo-me desses queridos amigos, que hoje não tenho uma ideia de como reencontrá-los, pois já não mora ninguém na antiga casa da Praça da Sé!

Quando vou a um restaurante árabe, lembro-me com bastante saudade das gostosas iguarias feitas pela mãe dos meus amigos!
Adoraria que alguém que lesse essa crônica me ajudasse a ter notícias do hoje, velho e querido amigo GUELSON MIRRAR CHANAKIAN!

*Escritor-Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.comántoniomanteiga.blogspot.com

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