Antonio
Nunes de Souza*
Por
mais que você evite, para que não pareça infertilidade da mente, algumas vezes,
e é bastante bom, nossa parcela, ou cota de saudosismo bate forte e, sem
pestanejar, sentamos no velho e fiel amigo, o computador, e mandamos brasa com
nossas amadas recordações, principalmente, quando são dirigidas e colocadas
como prioridades, pessoas que marcaram, em alguma época de nossas vidas,
momentos preciosos e inesquecíveis!
Voltando
ao fim dos anos cinquenta e o início dos anos sessenta, tive a satisfação de
conhecer um grande amigo Chamado Guelson Mirrar Chanakian, filho de país
árabes, sendo seu pai um antiquário esperto, inteligente e conhecedor das
artes. Era uma família maravilhosa que morava em plena praça da Sé, composta
ainda de Ivo, Marlene e seu marido Washington e Sônia uma morena linda, faceira
e super sensual!
Estávamos,
cotidianamente, juntos, saíamos para festas, eventos, praias, futebol e,
obviamente, com namoradas. Pois, Guelson era um cara muito bonito e eu,
modéstia a parte, não ficava atrás! Ivo era mais jovem, porém, já ciscava em
nossa volta e pegava nossas rebarbas!
Foram
anos maravilhosos em Salvador. Eu era estudante e Guelson já trabalhava na
Secretaria de Segurança Pública, como examinador de condutores de veículos.
Porém, em 1962 ingressei na Petrobras, que, com certeza, já tinha seus esquemas
de corrupções entranhados. E olhem que o PT nem sonhava em existir, pois só tem
36 anos de fundado e apenas 14 anos que ficou no governo com Lula e Dilma.
Estou citando esses detalhes para que os mal informados e desmemoriados, não
fiquem dizendo a bobagem que foi o PT que instituiu essa desordem. Que alguns
petistas continuaram, isto sim. Concordo plenamente!
Infelizmente,
no ano de 1966, pedi demissão da Petrobras e fui morar em Itabuna e,
lamentavelmente, fui perdendo meu contato com essa família querida. Casei-me,
soube que Guelson também, Marlene e Washington tiveram filhos, Sonia casou e
descasou, etc. e, com muitas saudades, recordo-me desses queridos amigos, que
hoje não tenho uma ideia de como reencontrá-los, pois já não mora ninguém na
antiga casa da Praça da Sé!
Quando
vou a um restaurante árabe, lembro-me com bastante saudade das gostosas
iguarias feitas pela mãe dos meus amigos!
Adoraria
que alguém que lesse essa crônica me ajudasse a ter notícias do hoje, velho e
querido amigo GUELSON MIRRAR CHANAKIAN!
*Escritor-Membro
da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.comántoniomanteiga.blogspot.com
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