EU VI!
Antonio Nunes de Souza*
Eu vi arco-íris em preto e
branco,
Eu vi homem forte na
fraqueza do pranto,
Eu vi da velha o arco.
Eu vi o milagre do santo,
Eu vi morrer de frio com
manto,
Eu vi morrer de sede no
charco.
Eu vi homem virar mulher,
Eu vi mulher homem virar,
Eu vi gelo saindo fumaça.
Eu vi sorriso na desgraça,
Eu vi cego chorar por não
ver.
Eu vi a perdição na
pureza,
Eu vi a feiura na beleza,
Eu vi tudo que tinha pra
ver.
Só não vi foi sinceridade,
Nem tão pouco felicidade,
Neste mundo de poder.
*Escritor – Membro da
Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com
SOFRIMENTO
A chuva desaba como se o céu
fosse um oceano,
Água corre botando tudo no mesmo plano,
Olho e re-olho o
pânico dos ribeirinhos.
Choros e gritos fazem um coro horripilante,
Nada que possa fazer será o bastante,
Já que foram traçados os seus caminhos.
Pobres, desempregados, pretos, e mulatos,
Por mais que lutem, não mudam os fatos,
Foram todos destinados a margem viverem.
Dos rios, da sociedade, da cultura, da educação,
Nunca encontram alguém que lhes dê a mão,
Para seus sofrimentos desaparecerem.
Infame tragédia dessa gente,
Mesmo sofrendo não deixa de estar contente,
Na esperança de que algum dia vai melhorar.
Ouvem atentos os candidatos,
Pedem um par de sapatos,
Pra votarem nos mesmos cretinos,
Sabendo que o sofrimento não vai acabar.
PREFERÊNCIA
Na flor admiro a pureza,
Na mulher encanto-me com a beleza,
Na vida espanto-me com as adversidades.
As flores enfeitam a vida ou a morte,
As mulheres amam muito quando tem sorte,
Mulheres e flores juntas, trazem felicidades.
Das flores a rosa é a rainha,
Que mesmo sendo bela ainda espinha,
E mais assemelha-se a
mulher.
A rosa é colorida e
formosa,
A mulher é vaidosa e charmosa,
E ninguém nunca sabe o que ela quer.
Mesmo com as diferenças que vejo,
Na verdade o que eu almejo,
É estar sempre com uma mulher.
Com muitas flores enfeitando,
Os momentos que estamos amando,
Deixando o resto pra quem quiser.
DESILUSÃO
Nada é tão tudo como o desespero,
Nada é tão tudo como o medo,
De morrer, de perder, de não ser, do nada.
Precisa-se não ser nada para se ter medo de tudo.
Eu sou. Eu tenho.
Retrato fiel da desesperança estampada,
De nada adianta fazer nada quando não se tem,
Nos bolsos, na cabeça, no coração ou nas mãos.
Se é que a vida em si
nada vale,
Só estar vivo vale tudo, tudo, tudo.
Só a mediocridade viva acha que a vida nada vale.
Eu sou. Eu acho.
Desânimo, tristeza, solidão, cansaço,
Itens formadores da doença e falta de crença.
Precisava que alguém tivesse todos eles dentro de si,
Para sentir-se totalmente derrotado.
Eu tenho. Eu sou.
SÓ
Se eu for, não faço falta,
Se não voltar, melhor ainda.
Então vou sempre prevenido,
Como se nunca tivesse chegado,
Nem muito menos partido.
Como é duro sentir na viagem,
Que não se tem ninguém na frente.
Sentir a solidão do caminho,
Sabendo que atrás ninguém sente.
SENTIMENTO
Sinto o perfume da rosa,
Vejo a mulher toda prosa,
Sinto o sabor do amor.
Sinto o desejo prudente,
Sinto um calor encandecente,
Vejo a beleza da flor.
Sinto acabar o perfume,
Vejo chegar o ciúme,
Sinto um vazio na alma.
Sinto que fui muito ardente.
Sinto que fui imprudente,
Vejo sem perder a calma.
Sinto que não devia ter sentido,
Vejo que não tinha
nenhum sentido,
Sinto por meu sentimento.
Sinto que só eu senti,
Sinto que tudo perdi,
Vejo sobrar sofrimento.
AMOR
No encontro da noite com o dia,
Ela chega quieta, calma e calada.
Evita olhar nos meus olhos,
Como se alguma verdade pudesse,
Despontar através.
Impassível, calmo, quieto, calado,
Não entendendo tanta naturalidade,
Admiro sua individualidade.
Como pode-se ser tão fria?
Tudo deixa-me angustiado,
Como pude escolher
tão errado,
Só a dita cegueira do amor justifica.
Sair dessa não consigo,
Pois amo-a como um castigo,
E cada vez mais se intensifica,
Amar o difícil é que é virtude.
Amar o difícil, qualquer idiota consegue.
AMIZADE
Quebrou todo encanto,
Não teve choro nem pranto,
Muito menos dramatização.
Foi mais uma comum história,
Terminada sem nenhuma glória,
Entre uma linda mocinha,
E um simples e pobre vilão.
Era somente simpatia,
E amor não existia,
Pois não tinhas para dar.
Decidir sair de mansinho,
Seguir um novo caminho,
Esperando outro alguém encontrar.
Não tem mágoas, pois não houve enganos,
Somente momentos profanos,
Nosso caso foi pura verdade.
O tempo e a rotina de vida,
Transformou nosso lindo caso,
Em uma grande e feliz amizade.
QUERER É PODER
Se eu posso.
Você pode também.
Se você tem um amor de verdade.
Eu também.
Porém se sairmos da linha,
Não vai fazer mal a ninguém.
Nossos amores são solidificados,
Apaixonados, casais de namorados,
Amizade forte e pura.
Não será nosso encontro que vai,
Apagar o que está para trás,
Será apenas uma noite de aventura.
Se eu posso.
Você pode também.
Procure meu desejo entender,
Nós teremos uma noite de carinho,
EU VI!
Antonio Nunes de Souza*
Eu vi arco-íris em preto e
branco,
Eu vi homem forte na
fraqueza do pranto,
Eu vi da velha o arco.
Eu vi o milagre do santo,
Eu vi morrer de frio com
manto,
Eu vi morrer de sede no
charco.
Eu vi homem virar mulher,
Eu vi mulher homem virar,
Eu vi gelo saindo fumaça.
Eu vi sorriso na desgraça,
Eu vi cego chorar por não
ver.
Eu vi a perdição na
pureza,
Eu vi a feiura na beleza,
Eu vi tudo que tinha pra
ver.
Só não vi foi sinceridade,
Nem tão pouco felicidade,
Neste mundo de poder.
*Escritor – Membro da
Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com
SOFRIMENTO
A chuva desaba como se o céu
fosse um oceano,
Água corre botando tudo no mesmo plano,
Olho e re-olho o
pânico dos ribeirinhos.
Choros e gritos fazem um coro horripilante,
Nada que possa fazer será o bastante,
Já que foram traçados os seus caminhos.
Pobres, desempregados, pretos, e mulatos,
Por mais que lutem, não mudam os fatos,
Foram todos destinados a margem viverem.
Dos rios, da sociedade, da cultura, da educação,
Nunca encontram alguém que lhes dê a mão,
Para seus sofrimentos desaparecerem.
Infame tragédia dessa gente,
Mesmo sofrendo não deixa de estar contente,
Na esperança de que algum dia vai melhorar.
Ouvem atentos os candidatos,
Pedem um par de sapatos,
Pra votarem nos mesmos cretinos,
Sabendo que o sofrimento não vai acabar.
PREFERÊNCIA
Na flor admiro a pureza,
Na mulher encanto-me com a beleza,
Na vida espanto-me com as adversidades.
As flores enfeitam a vida ou a morte,
As mulheres amam muito quando tem sorte,
Mulheres e flores juntas, trazem felicidades.
Das flores a rosa é a rainha,
Que mesmo sendo bela ainda espinha,
E mais assemelha-se a
mulher.
A rosa é colorida e
formosa,
A mulher é vaidosa e charmosa,
E ninguém nunca sabe o que ela quer.
Mesmo com as diferenças que vejo,
Na verdade o que eu almejo,
É estar sempre com uma mulher.
Com muitas flores enfeitando,
Os momentos que estamos amando,
Deixando o resto pra quem quiser.
DESILUSÃO
Nada é tão tudo como o desespero,
Nada é tão tudo como o medo,
De morrer, de perder, de não ser, do nada.
Precisa-se não ser nada para se ter medo de tudo.
Eu sou. Eu tenho.
Retrato fiel da desesperança estampada,
De nada adianta fazer nada quando não se tem,
Nos bolsos, na cabeça, no coração ou nas mãos.
Se é que a vida em si
nada vale,
Só estar vivo vale tudo, tudo, tudo.
Só a mediocridade viva acha que a vida nada vale.
Eu sou. Eu acho.
Desânimo, tristeza, solidão, cansaço,
Itens formadores da doença e falta de crença.
Precisava que alguém tivesse todos eles dentro de si,
Para sentir-se totalmente derrotado.
Eu tenho. Eu sou.
SÓ
Se eu for, não faço falta,
Se não voltar, melhor ainda.
Então vou sempre prevenido,
Como se nunca tivesse chegado,
Nem muito menos partido.
Como é duro sentir na viagem,
Que não se tem ninguém na frente.
Sentir a solidão do caminho,
Sabendo que atrás ninguém sente.
SENTIMENTO
Sinto o perfume da rosa,
Vejo a mulher toda prosa,
Sinto o sabor do amor.
Sinto o desejo prudente,
Sinto um calor encandecente,
Vejo a beleza da flor.
Sinto acabar o perfume,
Vejo chegar o ciúme,
Sinto um vazio na alma.
Sinto que fui muito ardente.
Sinto que fui imprudente,
Vejo sem perder a calma.
Sinto que não devia ter sentido,
Vejo que não tinha
nenhum sentido,
Sinto por meu sentimento.
Sinto que só eu senti,
Sinto que tudo perdi,
Vejo sobrar sofrimento.
AMOR
No encontro da noite com o dia,
Ela chega quieta, calma e calada.
Evita olhar nos meus olhos,
Como se alguma verdade pudesse,
Despontar através.
Impassível, calmo, quieto, calado,
Não entendendo tanta naturalidade,
Admiro sua individualidade.
Como pode-se ser tão fria?
Tudo deixa-me angustiado,
Como pude escolher
tão errado,
Só a dita cegueira do amor justifica.
Sair dessa não consigo,
Pois amo-a como um castigo,
E cada vez mais se intensifica,
Amar o difícil é que é virtude.
Amar o difícil, qualquer idiota consegue.
AMIZADE
Quebrou todo encanto,
Não teve choro nem pranto,
Muito menos dramatização.
Foi mais uma comum história,
Terminada sem nenhuma glória,
Entre uma linda mocinha,
E um simples e pobre vilão.
Era somente simpatia,
E amor não existia,
Pois não tinhas para dar.
Decidir sair de mansinho,
Seguir um novo caminho,
Esperando outro alguém encontrar.
Não tem mágoas, pois não houve enganos,
Somente momentos profanos,
Nosso caso foi pura verdade.
O tempo e a rotina de vida,
Transformou nosso lindo caso,
Em uma grande e feliz amizade.
QUERER É PODER
Se eu posso.
Você pode também.
Se você tem um amor de verdade.
Eu também.
Porém se sairmos da linha,
Não vai fazer mal a ninguém.
Nossos amores são solidificados,
Apaixonados, casais de namorados,
Amizade forte e pura.
Não será nosso encontro que vai,
Apagar o que está para trás,
Será apenas uma noite de aventura.
Se eu posso.
Você pode também.
Procure meu desejo entender,
Nós teremos uma noite de carinho,
Que por certo não vamos esquecer.
Antonio Nunes de Souza*
Eu vi arco-íris em preto e
branco,
Eu vi homem forte na
fraqueza do pranto,
Eu vi da velha o arco.
Eu vi o milagre do santo,
Eu vi morrer de frio com
manto,
Eu vi morrer de sede no
charco.
Eu vi homem virar mulher,
Eu vi mulher homem virar,
Eu vi gelo saindo fumaça.
Eu vi sorriso na desgraça,
Eu vi cego chorar por não
ver.
Eu vi a perdição na
pureza,
Eu vi a feiura na beleza,
Eu vi tudo que tinha pra
ver.
Só não vi foi sinceridade,
Nem tão pouco felicidade,
Neste mundo de poder.
*Escritor – Membro da
Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com
SOFRIMENTO
A chuva desaba como se o céu
fosse um oceano,
Água corre botando tudo no mesmo plano,
Olho e re-olho o
pânico dos ribeirinhos.
Choros e gritos fazem um coro horripilante,
Nada que possa fazer será o bastante,
Já que foram traçados os seus caminhos.
Pobres, desempregados, pretos, e mulatos,
Por mais que lutem, não mudam os fatos,
Foram todos destinados a margem viverem.
Dos rios, da sociedade, da cultura, da educação,
Nunca encontram alguém que lhes dê a mão,
Para seus sofrimentos desaparecerem.
Infame tragédia dessa gente,
Mesmo sofrendo não deixa de estar contente,
Na esperança de que algum dia vai melhorar.
Ouvem atentos os candidatos,
Pedem um par de sapatos,
Pra votarem nos mesmos cretinos,
Sabendo que o sofrimento não vai acabar.
PREFERÊNCIA
Na flor admiro a pureza,
Na mulher encanto-me com a beleza,
Na vida espanto-me com as adversidades.
As flores enfeitam a vida ou a morte,
As mulheres amam muito quando tem sorte,
Mulheres e flores juntas, trazem felicidades.
Das flores a rosa é a rainha,
Que mesmo sendo bela ainda espinha,
E mais assemelha-se a
mulher.
A rosa é colorida e
formosa,
A mulher é vaidosa e charmosa,
E ninguém nunca sabe o que ela quer.
Mesmo com as diferenças que vejo,
Na verdade o que eu almejo,
É estar sempre com uma mulher.
Com muitas flores enfeitando,
Os momentos que estamos amando,
Deixando o resto pra quem quiser.
DESILUSÃO
Nada é tão tudo como o desespero,
Nada é tão tudo como o medo,
De morrer, de perder, de não ser, do nada.
Precisa-se não ser nada para se ter medo de tudo.
Eu sou. Eu tenho.
Retrato fiel da desesperança estampada,
De nada adianta fazer nada quando não se tem,
Nos bolsos, na cabeça, no coração ou nas mãos.
Se é que a vida em si
nada vale,
Só estar vivo vale tudo, tudo, tudo.
Só a mediocridade viva acha que a vida nada vale.
Eu sou. Eu acho.
Desânimo, tristeza, solidão, cansaço,
Itens formadores da doença e falta de crença.
Precisava que alguém tivesse todos eles dentro de si,
Para sentir-se totalmente derrotado.
Eu tenho. Eu sou.
SÓ
Se eu for, não faço falta,
Se não voltar, melhor ainda.
Então vou sempre prevenido,
Como se nunca tivesse chegado,
Nem muito menos partido.
Como é duro sentir na viagem,
Que não se tem ninguém na frente.
Sentir a solidão do caminho,
Sabendo que atrás ninguém sente.
SENTIMENTO
Sinto o perfume da rosa,
Vejo a mulher toda prosa,
Sinto o sabor do amor.
Sinto o desejo prudente,
Sinto um calor encandecente,
Vejo a beleza da flor.
Sinto acabar o perfume,
Vejo chegar o ciúme,
Sinto um vazio na alma.
Sinto que fui muito ardente.
Sinto que fui imprudente,
Vejo sem perder a calma.
Sinto que não devia ter sentido,
Vejo que não tinha
nenhum sentido,
Sinto por meu sentimento.
Sinto que só eu senti,
Sinto que tudo perdi,
Vejo sobrar sofrimento.
AMOR
No encontro da noite com o dia,
Ela chega quieta, calma e calada.
Evita olhar nos meus olhos,
Como se alguma verdade pudesse,
Despontar através.
Impassível, calmo, quieto, calado,
Não entendendo tanta naturalidade,
Admiro sua individualidade.
Como pode-se ser tão fria?
Tudo deixa-me angustiado,
Como pude escolher
tão errado,
Só a dita cegueira do amor justifica.
Sair dessa não consigo,
Pois amo-a como um castigo,
E cada vez mais se intensifica,
Amar o difícil é que é virtude.
Amar o difícil, qualquer idiota consegue.
AMIZADE
Quebrou todo encanto,
Não teve choro nem pranto,
Muito menos dramatização.
Foi mais uma comum história,
Terminada sem nenhuma glória,
Entre uma linda mocinha,
E um simples e pobre vilão.
Era somente simpatia,
E amor não existia,
Pois não tinhas para dar.
Decidir sair de mansinho,
Seguir um novo caminho,
Esperando outro alguém encontrar.
Não tem mágoas, pois não houve enganos,
Somente momentos profanos,
Nosso caso foi pura verdade.
O tempo e a rotina de vida,
Transformou nosso lindo caso,
Em uma grande e feliz amizade.
QUERER É PODER
Se eu posso.
Você pode também.
Se você tem um amor de verdade.
Eu também.
Porém se sairmos da linha,
Não vai fazer mal a ninguém.
Nossos amores são solidificados,
Apaixonados, casais de namorados,
Amizade forte e pura.
Não será nosso encontro que vai,
Apagar o que está para trás,
Será apenas uma noite de aventura.
Se eu posso.
Você pode também.
Procure meu desejo entender,
Nós teremos uma noite de carinho,
Que por certo não vamos esquecer.
EU VI!
Antonio Nunes de Souza*
Eu vi arco-íris em preto e
branco,
Eu vi homem forte na
fraqueza do pranto,
Eu vi da velha o arco.
Eu vi o milagre do santo,
Eu vi morrer de frio com
manto,
Eu vi morrer de sede no
charco.
Eu vi homem virar mulher,
Eu vi mulher homem virar,
Eu vi gelo saindo fumaça.
Eu vi sorriso na desgraça,
Eu vi cego chorar por não
ver.
Eu vi a perdição na
pureza,
Eu vi a feiura na beleza,
Eu vi tudo que tinha pra
ver.
Só não vi foi sinceridade,
Nem tão pouco felicidade,
Neste mundo de poder.
*Escritor – Membro da
Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com
SOFRIMENTO
A chuva desaba como se o céu
fosse um oceano,
Água corre botando tudo no mesmo plano,
Olho e re-olho o
pânico dos ribeirinhos.
Choros e gritos fazem um coro horripilante,
Nada que possa fazer será o bastante,
Já que foram traçados os seus caminhos.
Pobres, desempregados, pretos, e mulatos,
Por mais que lutem, não mudam os fatos,
Foram todos destinados a margem viverem.
Dos rios, da sociedade, da cultura, da educação,
Nunca encontram alguém que lhes dê a mão,
Para seus sofrimentos desaparecerem.
Infame tragédia dessa gente,
Mesmo sofrendo não deixa de estar contente,
Na esperança de que algum dia vai melhorar.
Ouvem atentos os candidatos,
Pedem um par de sapatos,
Pra votarem nos mesmos cretinos,
Sabendo que o sofrimento não vai acabar.
PREFERÊNCIA
Na flor admiro a pureza,
Na mulher encanto-me com a beleza,
Na vida espanto-me com as adversidades.
As flores enfeitam a vida ou a morte,
As mulheres amam muito quando tem sorte,
Mulheres e flores juntas, trazem felicidades.
Das flores a rosa é a rainha,
Que mesmo sendo bela ainda espinha,
E mais assemelha-se a
mulher.
A rosa é colorida e
formosa,
A mulher é vaidosa e charmosa,
E ninguém nunca sabe o que ela quer.
Mesmo com as diferenças que vejo,
Na verdade o que eu almejo,
É estar sempre com uma mulher.
Com muitas flores enfeitando,
Os momentos que estamos amando,
Deixando o resto pra quem quiser.
DESILUSÃO
Nada é tão tudo como o desespero,
Nada é tão tudo como o medo,
De morrer, de perder, de não ser, do nada.
Precisa-se não ser nada para se ter medo de tudo.
Eu sou. Eu tenho.
Retrato fiel da desesperança estampada,
De nada adianta fazer nada quando não se tem,
Nos bolsos, na cabeça, no coração ou nas mãos.
Se é que a vida em si
nada vale,
Só estar vivo vale tudo, tudo, tudo.
Só a mediocridade viva acha que a vida nada vale.
Eu sou. Eu acho.
Desânimo, tristeza, solidão, cansaço,
Itens formadores da doença e falta de crença.
Precisava que alguém tivesse todos eles dentro de si,
Para sentir-se totalmente derrotado.
Eu tenho. Eu sou.
SÓ
Se eu for, não faço falta,
Se não voltar, melhor ainda.
Então vou sempre prevenido,
Como se nunca tivesse chegado,
Nem muito menos partido.
Como é duro sentir na viagem,
Que não se tem ninguém na frente.
Sentir a solidão do caminho,
Sabendo que atrás ninguém sente.
SENTIMENTO
Sinto o perfume da rosa,
Vejo a mulher toda prosa,
Sinto o sabor do amor.
Sinto o desejo prudente,
Sinto um calor encandecente,
Vejo a beleza da flor.
Sinto acabar o perfume,
Vejo chegar o ciúme,
Sinto um vazio na alma.
Sinto que fui muito ardente.
Sinto que fui imprudente,
Vejo sem perder a calma.
Sinto que não devia ter sentido,
Vejo que não tinha
nenhum sentido,
Sinto por meu sentimento.
Sinto que só eu senti,
Sinto que tudo perdi,
Vejo sobrar sofrimento.
AMOR
No encontro da noite com o dia,
Ela chega quieta, calma e calada.
Evita olhar nos meus olhos,
Como se alguma verdade pudesse,
Despontar através.
Impassível, calmo, quieto, calado,
Não entendendo tanta naturalidade,
Admiro sua individualidade.
Como pode-se ser tão fria?
Tudo deixa-me angustiado,
Como pude escolher
tão errado,
Só a dita cegueira do amor justifica.
Sair dessa não consigo,
Pois amo-a como um castigo,
E cada vez mais se intensifica,
Amar o difícil é que é virtude.
Amar o difícil, qualquer idiota consegue.
AMIZADE
Quebrou todo encanto,
Não teve choro nem pranto,
Muito menos dramatização.
Foi mais uma comum história,
Terminada sem nenhuma glória,
Entre uma linda mocinha,
E um simples e pobre vilão.
Era somente simpatia,
E amor não existia,
Pois não tinhas para dar.
Decidir sair de mansinho,
Seguir um novo caminho,
Esperando outro alguém encontrar.
Não tem mágoas, pois não houve enganos,
Somente momentos profanos,
Nosso caso foi pura verdade.
O tempo e a rotina de vida,
Transformou nosso lindo caso,
Em uma grande e feliz amizade.
QUERER É PODER
Se eu posso.
Você pode também.
Se você tem um amor de verdade.
Eu também.
Porém se sairmos da linha,
Não vai fazer mal a ninguém.
Nossos amores são solidificados,
Apaixonados, casais de namorados,
Amizade forte e pura.
Não será nosso encontro que vai,
Apagar o que está para trás,
Será apenas uma noite de aventura.
Se eu posso.
Você pode também.
Procure meu desejo entender,
Nós teremos uma noite de carinho,
Que por certo não vamos esquecer.
EU VI!
Antonio Nunes de Souza*
Eu vi arco-íris em preto e
branco,
Eu vi homem forte na
fraqueza do pranto,
Eu vi da velha o arco.
Eu vi o milagre do santo,
Eu vi morrer de frio com
manto,
Eu vi morrer de sede no
charco.
Eu vi homem virar mulher,
Eu vi mulher homem virar,
Eu vi gelo saindo fumaça.
Eu vi sorriso na desgraça,
Eu vi cego chorar por não
ver.
Eu vi a perdição na
pureza,
Eu vi a feiura na beleza,
Eu vi tudo que tinha pra
ver.
Só não vi foi sinceridade,
Nem tão pouco felicidade,
Neste mundo de poder.
*Escritor – Membro da
Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com
SOFRIMENTO
A chuva desaba como se o céu
fosse um oceano,
Água corre botando tudo no mesmo plano,
Olho e re-olho o
pânico dos ribeirinhos.
Choros e gritos fazem um coro horripilante,
Nada que possa fazer será o bastante,
Já que foram traçados os seus caminhos.
Pobres, desempregados, pretos, e mulatos,
Por mais que lutem, não mudam os fatos,
Foram todos destinados a margem viverem.
Dos rios, da sociedade, da cultura, da educação,
Nunca encontram alguém que lhes dê a mão,
Para seus sofrimentos desaparecerem.
Infame tragédia dessa gente,
Mesmo sofrendo não deixa de estar contente,
Na esperança de que algum dia vai melhorar.
Ouvem atentos os candidatos,
Pedem um par de sapatos,
Pra votarem nos mesmos cretinos,
Sabendo que o sofrimento não vai acabar.
PREFERÊNCIA
Na flor admiro a pureza,
Na mulher encanto-me com a beleza,
Na vida espanto-me com as adversidades.
As flores enfeitam a vida ou a morte,
As mulheres amam muito quando tem sorte,
Mulheres e flores juntas, trazem felicidades.
Das flores a rosa é a rainha,
Que mesmo sendo bela ainda espinha,
E mais assemelha-se a
mulher.
A rosa é colorida e
formosa,
A mulher é vaidosa e charmosa,
E ninguém nunca sabe o que ela quer.
Mesmo com as diferenças que vejo,
Na verdade o que eu almejo,
É estar sempre com uma mulher.
Com muitas flores enfeitando,
Os momentos que estamos amando,
Deixando o resto pra quem quiser.
DESILUSÃO
Nada é tão tudo como o desespero,
Nada é tão tudo como o medo,
De morrer, de perder, de não ser, do nada.
Precisa-se não ser nada para se ter medo de tudo.
Eu sou. Eu tenho.
Retrato fiel da desesperança estampada,
De nada adianta fazer nada quando não se tem,
Nos bolsos, na cabeça, no coração ou nas mãos.
Se é que a vida em si
nada vale,
Só estar vivo vale tudo, tudo, tudo.
Só a mediocridade viva acha que a vida nada vale.
Eu sou. Eu acho.
Desânimo, tristeza, solidão, cansaço,
Itens formadores da doença e falta de crença.
Precisava que alguém tivesse todos eles dentro de si,
Para sentir-se totalmente derrotado.
Eu tenho. Eu sou.
SÓ
Se eu for, não faço falta,
Se não voltar, melhor ainda.
Então vou sempre prevenido,
Como se nunca tivesse chegado,
Nem muito menos partido.
Como é duro sentir na viagem,
Que não se tem ninguém na frente.
Sentir a solidão do caminho,
Sabendo que atrás ninguém sente.
SENTIMENTO
Sinto o perfume da rosa,
Vejo a mulher toda prosa,
Sinto o sabor do amor.
Sinto o desejo prudente,
Sinto um calor encandecente,
Vejo a beleza da flor.
Sinto acabar o perfume,
Vejo chegar o ciúme,
Sinto um vazio na alma.
Sinto que fui muito ardente.
Sinto que fui imprudente,
Vejo sem perder a calma.
Sinto que não devia ter sentido,
Vejo que não tinha
nenhum sentido,
Sinto por meu sentimento.
Sinto que só eu senti,
Sinto que tudo perdi,
Vejo sobrar sofrimento.
AMOR
No encontro da noite com o dia,
Ela chega quieta, calma e calada.
Evita olhar nos meus olhos,
Como se alguma verdade pudesse,
Despontar através.
Impassível, calmo, quieto, calado,
Não entendendo tanta naturalidade,
Admiro sua individualidade.
Como pode-se ser tão fria?
Tudo deixa-me angustiado,
Como pude escolher
tão errado,
Só a dita cegueira do amor justifica.
Sair dessa não consigo,
Pois amo-a como um castigo,
E cada vez mais se intensifica,
Amar o difícil é que é virtude.
Amar o difícil, qualquer idiota consegue.
AMIZADE
Quebrou todo encanto,
Não teve choro nem pranto,
Muito menos dramatização.
Foi mais uma comum história,
Terminada sem nenhuma glória,
Entre uma linda mocinha,
E um simples e pobre vilão.
Era somente simpatia,
E amor não existia,
Pois não tinhas para dar.
Decidir sair de mansinho,
Seguir um novo caminho,
Esperando outro alguém encontrar.
Não tem mágoas, pois não houve enganos,
Somente momentos profanos,
Nosso caso foi pura verdade.
O tempo e a rotina de vida,
Transformou nosso lindo caso,
Em uma grande e feliz amizade.
QUERER É PODER
Se eu posso.
Você pode também.
Se você tem um amor de verdade.
Eu também.
Porém se sairmos da linha,
Não vai fazer mal a ninguém.
Nossos amores são solidificados,
Apaixonados, casais de namorados,
Amizade forte e pura.
Não será nosso encontro que vai,
Apagar o que está para trás,
Será apenas uma noite de aventura.
Se eu posso.
Você pode também.
Procure meu desejo entender,
Nós teremos uma noite de carinho,
Que por certo não vamos esquecer.
EU VI!
Antonio Nunes de Souza*
Eu vi arco-íris em preto e
branco,
Eu vi homem forte na
fraqueza do pranto,
Eu vi da velha o arco.
Eu vi o milagre do santo,
Eu vi morrer de frio com
manto,
Eu vi morrer de sede no
charco.
Eu vi homem virar mulher,
Eu vi mulher homem virar,
Eu vi gelo saindo fumaça.
Eu vi sorriso na desgraça,
Eu vi cego chorar por não
ver.
Eu vi a perdição na
pureza,
Eu vi a feiura na beleza,
Eu vi tudo que tinha pra
ver.
Só não vi foi sinceridade,
Nem tão pouco felicidade,
Neste mundo de poder.
*Escritor – Membro da
Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com
SOFRIMENTO
A chuva desaba como se o céu
fosse um oceano,
Água corre botando tudo no mesmo plano,
Olho e re-olho o
pânico dos ribeirinhos.
Choros e gritos fazem um coro horripilante,
Nada que possa fazer será o bastante,
Já que foram traçados os seus caminhos.
Pobres, desempregados, pretos, e mulatos,
Por mais que lutem, não mudam os fatos,
Foram todos destinados a margem viverem.
Dos rios, da sociedade, da cultura, da educação,
Nunca encontram alguém que lhes dê a mão,
Para seus sofrimentos desaparecerem.
Infame tragédia dessa gente,
Mesmo sofrendo não deixa de estar contente,
Na esperança de que algum dia vai melhorar.
Ouvem atentos os candidatos,
Pedem um par de sapatos,
Pra votarem nos mesmos cretinos,
Sabendo que o sofrimento não vai acabar.
PREFERÊNCIA
Na flor admiro a pureza,
Na mulher encanto-me com a beleza,
Na vida espanto-me com as adversidades.
As flores enfeitam a vida ou a morte,
As mulheres amam muito quando tem sorte,
Mulheres e flores juntas, trazem felicidades.
Das flores a rosa é a rainha,
Que mesmo sendo bela ainda espinha,
E mais assemelha-se a
mulher.
A rosa é colorida e
formosa,
A mulher é vaidosa e charmosa,
E ninguém nunca sabe o que ela quer.
Mesmo com as diferenças que vejo,
Na verdade o que eu almejo,
É estar sempre com uma mulher.
Com muitas flores enfeitando,
Os momentos que estamos amando,
Deixando o resto pra quem quiser.
DESILUSÃO
Nada é tão tudo como o desespero,
Nada é tão tudo como o medo,
De morrer, de perder, de não ser, do nada.
Precisa-se não ser nada para se ter medo de tudo.
Eu sou. Eu tenho.
Retrato fiel da desesperança estampada,
De nada adianta fazer nada quando não se tem,
Nos bolsos, na cabeça, no coração ou nas mãos.
Se é que a vida em si
nada vale,
Só estar vivo vale tudo, tudo, tudo.
Só a mediocridade viva acha que a vida nada vale.
Eu sou. Eu acho.
Desânimo, tristeza, solidão, cansaço,
Itens formadores da doença e falta de crença.
Precisava que alguém tivesse todos eles dentro de si,
Para sentir-se totalmente derrotado.
Eu tenho. Eu sou.
SÓ
Se eu for, não faço falta,
Se não voltar, melhor ainda.
Então vou sempre prevenido,
Como se nunca tivesse chegado,
Nem muito menos partido.
Como é duro sentir na viagem,
Que não se tem ninguém na frente.
Sentir a solidão do caminho,
Sabendo que atrás ninguém sente.
SENTIMENTO
Sinto o perfume da rosa,
Vejo a mulher toda prosa,
Sinto o sabor do amor.
Sinto o desejo prudente,
Sinto um calor encandecente,
Vejo a beleza da flor.
Sinto acabar o perfume,
Vejo chegar o ciúme,
Sinto um vazio na alma.
Sinto que fui muito ardente.
Sinto que fui imprudente,
Vejo sem perder a calma.
Sinto que não devia ter sentido,
Vejo que não tinha
nenhum sentido,
Sinto por meu sentimento.
Sinto que só eu senti,
Sinto que tudo perdi,
Vejo sobrar sofrimento.
AMOR
No encontro da noite com o dia,
Ela chega quieta, calma e calada.
Evita olhar nos meus olhos,
Como se alguma verdade pudesse,
Despontar através.
Impassível, calmo, quieto, calado,
Não entendendo tanta naturalidade,
Admiro sua individualidade.
Como pode-se ser tão fria?
Tudo deixa-me angustiado,
Como pude escolher
tão errado,
Só a dita cegueira do amor justifica.
Sair dessa não consigo,
Pois amo-a como um castigo,
E cada vez mais se intensifica,
Amar o difícil é que é virtude.
Amar o difícil, qualquer idiota consegue.
AMIZADE
Quebrou todo encanto,
Não teve choro nem pranto,
Muito menos dramatização.
Foi mais uma comum história,
Terminada sem nenhuma glória,
Entre uma linda mocinha,
E um simples e pobre vilão.
Era somente simpatia,
E amor não existia,
Pois não tinhas para dar.
Decidir sair de mansinho,
Seguir um novo caminho,
Esperando outro alguém encontrar.
Não tem mágoas, pois não houve enganos,
Somente momentos profanos,
Nosso caso foi pura verdade.
O tempo e a rotina de vida,
Transformou nosso lindo caso,
Em uma grande e feliz amizade.
QUERER É PODER
Se eu posso.
Você pode também.
Se você tem um amor de verdade.
Eu também.
Porém se sairmos da linha,
Não vai fazer mal a ninguém.
Nossos amores são solidificados,
Apaixonados, casais de namorados,
Amizade forte e pura.
Não será nosso encontro que vai,
Apagar o que está para trás,
Será apenas uma noite de aventura.
Se eu posso.
Você pode também.
Procure meu desejo entender,
Nós teremos uma noite de carinho,
Que por certo não vamos esquecer.
EU VI!
Antonio Nunes de Souza*
Eu vi arco-íris em preto e
branco,
Eu vi homem forte na
fraqueza do pranto,
Eu vi da velha o arco.
Eu vi o milagre do santo,
Eu vi morrer de frio com
manto,
Eu vi morrer de sede no
charco.
Eu vi homem virar mulher,
Eu vi mulher homem virar,
Eu vi gelo saindo fumaça.
Eu vi sorriso na desgraça,
Eu vi cego chorar por não
ver.
Eu vi a perdição na
pureza,
Eu vi a feiura na beleza,
Eu vi tudo que tinha pra
ver.
Só não vi foi sinceridade,
Nem tão pouco felicidade,
Neste mundo de poder.
*Escritor – Membro da
Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com
SOFRIMENTO
A chuva desaba como se o céu
fosse um oceano,
Água corre botando tudo no mesmo plano,
Olho e re-olho o
pânico dos ribeirinhos.
Choros e gritos fazem um coro horripilante,
Nada que possa fazer será o bastante,
Já que foram traçados os seus caminhos.
Pobres, desempregados, pretos, e mulatos,
Por mais que lutem, não mudam os fatos,
Foram todos destinados a margem viverem.
Dos rios, da sociedade, da cultura, da educação,
Nunca encontram alguém que lhes dê a mão,
Para seus sofrimentos desaparecerem.
Infame tragédia dessa gente,
Mesmo sofrendo não deixa de estar contente,
Na esperança de que algum dia vai melhorar.
Ouvem atentos os candidatos,
Pedem um par de sapatos,
Pra votarem nos mesmos cretinos,
Sabendo que o sofrimento não vai acabar.
PREFERÊNCIA
Na flor admiro a pureza,
Na mulher encanto-me com a beleza,
Na vida espanto-me com as adversidades.
As flores enfeitam a vida ou a morte,
As mulheres amam muito quando tem sorte,
Mulheres e flores juntas, trazem felicidades.
Das flores a rosa é a rainha,
Que mesmo sendo bela ainda espinha,
E mais assemelha-se a
mulher.
A rosa é colorida e
formosa,
A mulher é vaidosa e charmosa,
E ninguém nunca sabe o que ela quer.
Mesmo com as diferenças que vejo,
Na verdade o que eu almejo,
É estar sempre com uma mulher.
Com muitas flores enfeitando,
Os momentos que estamos amando,
Deixando o resto pra quem quiser.
DESILUSÃO
Nada é tão tudo como o desespero,
Nada é tão tudo como o medo,
De morrer, de perder, de não ser, do nada.
Precisa-se não ser nada para se ter medo de tudo.
Eu sou. Eu tenho.
Retrato fiel da desesperança estampada,
De nada adianta fazer nada quando não se tem,
Nos bolsos, na cabeça, no coração ou nas mãos.
Se é que a vida em si
nada vale,
Só estar vivo vale tudo, tudo, tudo.
Só a mediocridade viva acha que a vida nada vale.
Eu sou. Eu acho.
Desânimo, tristeza, solidão, cansaço,
Itens formadores da doença e falta de crença.
Precisava que alguém tivesse todos eles dentro de si,
Para sentir-se totalmente derrotado.
Eu tenho. Eu sou.
SÓ
Se eu for, não faço falta,
Se não voltar, melhor ainda.
Então vou sempre prevenido,
Como se nunca tivesse chegado,
Nem muito menos partido.
Como é duro sentir na viagem,
Que não se tem ninguém na frente.
Sentir a solidão do caminho,
Sabendo que atrás ninguém sente.
SENTIMENTO
Sinto o perfume da rosa,
Vejo a mulher toda prosa,
Sinto o sabor do amor.
Sinto o desejo prudente,
Sinto um calor encandecente,
Vejo a beleza da flor.
Sinto acabar o perfume,
Vejo chegar o ciúme,
Sinto um vazio na alma.
Sinto que fui muito ardente.
Sinto que fui imprudente,
Vejo sem perder a calma.
Sinto que não devia ter sentido,
Vejo que não tinha
nenhum sentido,
Sinto por meu sentimento.
Sinto que só eu senti,
Sinto que tudo perdi,
Vejo sobrar sofrimento.
AMOR
No encontro da noite com o dia,
Ela chega quieta, calma e calada.
Evita olhar nos meus olhos,
Como se alguma verdade pudesse,
Despontar através.
Impassível, calmo, quieto, calado,
Não entendendo tanta naturalidade,
Admiro sua individualidade.
Como pode-se ser tão fria?
Tudo deixa-me angustiado,
Como pude escolher
tão errado,
Só a dita cegueira do amor justifica.
Sair dessa não consigo,
Pois amo-a como um castigo,
E cada vez mais se intensifica,
Amar o difícil é que é virtude.
Amar o difícil, qualquer idiota consegue.
AMIZADE
Quebrou todo encanto,
Não teve choro nem pranto,
Muito menos dramatização.
Foi mais uma comum história,
Terminada sem nenhuma glória,
Entre uma linda mocinha,
E um simples e pobre vilão.
Era somente simpatia,
E amor não existia,
Pois não tinhas para dar.
Decidir sair de mansinho,
Seguir um novo caminho,
Esperando outro alguém encontrar.
Não tem mágoas, pois não houve enganos,
Somente momentos profanos,
Nosso caso foi pura verdade.
O tempo e a rotina de vida,
Transformou nosso lindo caso,
Em uma grande e feliz amizade.
QUERER É PODER
Se eu posso.
Você pode também.
Se você tem um amor de verdade.
Eu também.
Porém se sairmos da linha,
Não vai fazer mal a ninguém.
Nossos amores são solidificados,
Apaixonados, casais de namorados,
Amizade forte e pura.
Não será nosso encontro que vai,
Apagar o que está para trás,
Será apenas uma noite de aventura.
Se eu posso.
Você pode também.
Procure meu desejo entender,
Nós teremos uma noite de carinho,
Que por certo não vamos esquecer.
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