terça-feira, 31 de outubro de 2017

MEU QUERIDO PAI!

Antonio Nunes de Souza*

Veio em minha mente a possibilidade de uma filha ou filho de um dos grandes políticos, envolvidos até o gorgomilo, na vergonhosa Operação Lava Jato que, sem dúvida alguma, trata-se de uma das maiores desmoralizações do mundo!

Então...imagino que, pelas situações que atravessam como descendentes, recebendo vergonhosas vaias constantes, desprezos dos amigos e colegas, lhes deixam em situações tristes e desprezíveis.
Logicamente, em função das atitudes tomadas pelos seu pai, se coragem tivesse, essa carta aberta faria para o velho e bandido político, demonstrando o seu desprezo e a sua asquerosidade em função dos comportamentos desprezíveis e caóticos praticados contra seu povo e o seu país!
Suponho que, esse decepcionado descendente, assim escreveria:

Meu querido pai!

Mediante seu comportamento, completamente fora dos padrões e da ética humana, estamos, pelos seus graves erros, envergonhados na escola e nas ruas, principalmente em nosso bairro, sendo olhados e repudiados, ouvindo piadas aviltantes e verdadeiras, nos deixando em situações chorosas e tristes, pois, infelizmente, suas ações e atos, jamais serão considerados dignos de um homem que representa um povo!

Seja sensato, meu pai, reconheça toda verdade, peça perdão ao seu povo, desculpas pelas suas fraquezas, devolva as quantias que foram desviadas, e que a justiça haja da maneira devida, como você merece.
Talvez, com essa atitude de humildade e arrependimento, não seja lembrado eternamente como um canalha, graças ao seu comportamento de uma pessoa que, num antro podre, se deixou levar para a corrupção!
Estamos vendo a olhos nus as pesquisas apontarem que 97% das pessoas do país detestam sua administração, e você, absurdamente, comete mais crimes, comprando uma salvação com ações abomináveis e condenáveis, procurando sujar-se mais ainda do que já está enlameado!
O senhor já parou para pensar que, no futuro, seus netos ouvirão nas escolas e durante toda suas vidas que seu avô foi um grande ladrão?
Pois saiba que eu e meus irmãos já estamos ouvindo, quando colocamos a cara na rua.
Portanto, peço-lhe que tenha uma saída honrosa, demonstrando arrependimento e disposto a pagar seus grandes e imperdoáveis pecados, cumprindo o que a lei determinar!
Estaremos todos ao seu lado para ajudá-lo a atravessar essa dolorosa situação constrangedora, pois, temos que, humanamente, ser solidários pelo afeto que ainda perdura em nossas almas!

Muito obrigado se atender essa solicitação, pois, para nós e para todos, irá demonstrar que ainda existe um pouco de caráter e consciência em sua pessoa.
Sua filha, que, apesar de tudo, ainda o ama muito e compreende que: “Quem com porcos se mistura, farelos come!” Pois, reconheço, que antes de entrar na política você era um homem de bem e de comportamento bastante elogiável!
Com carinho e confiante em sua atitude, receba um beijo e um abraço da sua querida filha,

Maria Temer

*Escritor-Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGrAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

JEGUE GATE OU GOLDEN GATE?

Antonio Nunes de Souza*

Como o prefeito prometei, inicialmente, a inauguração da “JEGUE GATE” para julho, no dia do aniversário da cidade, antecipando a inauguração e os festejos do evento, escrevi uma crônica relativa a nossa nova “ponte/passarela” que, simpaticamente apelidei de JEGUE GATE, numa referência a majestosa ponte americana GOLDEN GATE que fica ao lado da Ilha de Alcatraz, onde funcionou por muitos anos o famoso e fantástico presídio de Alcatraz. Sendo que a nossa passarela/ponte fica na nossa não menos famosa e importante, a querida “ILHA DO JEGUE”!

Mas, segundo alegações da administração do sr. Fernando Gomes, em função das chuvas constantes, as obras foram paralisadas, voltando agora a sua continuidade, ficando então para o final do ano sua grande e majestosa festa de inauguração!

Espero que não haja novos atrasos, pois, seguramente, é uma obra de grande valia para a comunidade, abreviando o caminho do bairro da Conceição para o centro. Cheguei a pensar em nominá-la como Jerico Bridge por ser mais sofisticado, mas, depois pensei e achei que a Ilha é, por mais de 90 anos, conhecida na região, como Ilha do Jegue e seria desprestigiar nosso famoso quadrúpede, dando-lhe um nome acadêmico de Jerico!

Só nos resta agora aguardar a entrega dessa obra especial e necessária, ampliando assim, as possibilidades de travessias do nosso lindo e desprezado Rio Cachoeira!
*Escritor-Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmil.com-antoniomanteiga.blogspot.com


EU VI!

EU VI!
Antonio Nunes de Souza*

Eu vi arco-íris em preto e branco,
Eu vi homem forte na fraqueza do pranto,
Eu vi da velha o arco.
Eu vi o milagre do santo,
Eu vi morrer de frio com manto,
Eu vi morrer de sede no charco.

Eu vi homem virar mulher,
Eu vi mulher homem virar,
Eu vi gelo saindo fumaça.
Eu vi sorriso na desgraça,
Eu vi cego chorar por não ver.

Eu vi a perdição na pureza,
Eu vi a feiura na beleza,
Eu vi tudo que tinha pra ver.
Só não vi foi sinceridade,
Nem tão pouco felicidade,
Neste mundo de poder.

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com








































SOFRIMENTO


A chuva desaba como se o céu  fosse um oceano,
Água corre botando tudo no mesmo plano,
Olho e re-olho  o pânico dos ribeirinhos.
Choros e gritos fazem um coro horripilante,
Nada que possa fazer será o bastante,
Já que foram traçados os seus caminhos.

Pobres, desempregados, pretos, e mulatos,
Por mais que lutem, não mudam os fatos,
Foram todos destinados a margem viverem.
Dos rios, da sociedade, da cultura, da educação,
Nunca encontram alguém que lhes dê a mão,
Para seus sofrimentos desaparecerem.

Infame tragédia dessa gente,
Mesmo sofrendo não deixa de estar contente,
Na esperança de que algum dia vai melhorar.
Ouvem atentos os candidatos,
Pedem um par de sapatos,
Pra votarem nos mesmos cretinos,
Sabendo que o sofrimento não vai acabar.



































PREFERÊNCIA


Na flor admiro a pureza,
Na mulher encanto-me com a beleza,
Na vida espanto-me com as adversidades.
As flores enfeitam a vida ou a morte,
As mulheres amam muito quando tem sorte,
Mulheres e flores juntas, trazem felicidades.

Das flores a rosa é a rainha,
Que mesmo sendo bela ainda espinha,
E mais assemelha-se  a mulher.
A rosa é  colorida e formosa,
A mulher é vaidosa e charmosa,
E ninguém nunca sabe o que ela quer.

Mesmo com as diferenças que vejo,
Na verdade o que eu almejo,
É estar sempre com uma mulher.
Com muitas flores enfeitando,
Os momentos que estamos amando,
Deixando o resto pra quem quiser.































DESILUSÃO


Nada é tão tudo como o desespero,
Nada é tão tudo como o medo,
De morrer, de perder, de não ser, do nada.
Precisa-se não ser nada para se ter medo de tudo.
Eu sou. Eu tenho.

Retrato fiel da desesperança estampada,
De nada adianta fazer nada quando não se tem,
Nos bolsos, na cabeça, no coração ou nas mãos. 
Se é que a vida em si  nada vale,
Só estar vivo vale tudo, tudo, tudo.
Só a mediocridade viva acha que a vida nada vale.
Eu sou. Eu acho.

Desânimo, tristeza, solidão, cansaço,
Itens formadores da doença e falta de crença.
Precisava que alguém tivesse todos eles dentro de si,
Para sentir-se totalmente derrotado.
Eu tenho. Eu sou.





































Se eu for, não faço falta,
Se não voltar, melhor ainda.
Então vou sempre prevenido,
Como se nunca tivesse chegado,
Nem muito menos partido.

Como é duro sentir na viagem,
Que não se tem ninguém na frente.
Sentir a solidão do caminho,
Sabendo que atrás ninguém sente.










































SENTIMENTO


Sinto o perfume da rosa,
Vejo a mulher toda prosa,
Sinto o sabor do amor.
Sinto o desejo prudente,
Sinto um calor encandecente,
Vejo a beleza da flor.


Sinto acabar o perfume,
Vejo chegar o ciúme,
Sinto um vazio na alma.
Sinto que fui muito ardente.
Sinto que fui imprudente,
Vejo sem perder a calma.

Sinto que não devia ter sentido,
Vejo que não  tinha nenhum sentido,
Sinto por meu sentimento.
Sinto que só eu senti,
Sinto que tudo perdi,
Vejo sobrar sofrimento.

































AMOR

No encontro da noite com o dia,
Ela chega quieta, calma e calada.
Evita olhar nos meus olhos,
Como se alguma verdade pudesse,
Despontar através.

Impassível, calmo, quieto, calado,
Não entendendo tanta naturalidade,
Admiro sua individualidade.
Como pode-se ser tão fria?

Tudo deixa-me angustiado,
Como pude escolher  tão errado,
Só a dita cegueira do amor justifica.
Sair dessa não consigo,
Pois amo-a como um castigo,
E cada vez mais se intensifica,
Amar o difícil é que é virtude.
Amar o difícil, qualquer idiota consegue.



































AMIZADE


Quebrou todo encanto,
Não teve choro nem pranto,
Muito menos dramatização.
Foi mais uma comum história,
Terminada sem nenhuma glória,
Entre uma linda mocinha,
E um simples e pobre vilão.

Era somente simpatia,
E amor não existia,
Pois não tinhas para dar.
Decidir sair de mansinho,
Seguir um novo caminho,
Esperando outro alguém encontrar.

Não tem mágoas, pois não houve enganos,
Somente momentos profanos,
Nosso caso foi pura verdade.
O tempo e a rotina de vida,
Transformou nosso lindo caso,
Em uma grande e feliz amizade.


QUERER É PODER

Se eu posso.
Você pode também.
Se você tem um amor de verdade.
Eu também.
Porém se sairmos da linha,
Não vai  fazer mal a ninguém.

Nossos amores são solidificados,
Apaixonados, casais de namorados,
Amizade forte e pura.
Não será nosso encontro que vai,
Apagar o que está para trás,
Será apenas uma noite de aventura.

Se eu posso.
Você pode também.
Procure meu desejo entender,
Nós teremos uma noite de carinho,
EU VI!
Antonio Nunes de Souza*

Eu vi arco-íris em preto e branco,
Eu vi homem forte na fraqueza do pranto,
Eu vi da velha o arco.
Eu vi o milagre do santo,
Eu vi morrer de frio com manto,
Eu vi morrer de sede no charco.

Eu vi homem virar mulher,
Eu vi mulher homem virar,
Eu vi gelo saindo fumaça.
Eu vi sorriso na desgraça,
Eu vi cego chorar por não ver.

Eu vi a perdição na pureza,
Eu vi a feiura na beleza,
Eu vi tudo que tinha pra ver.
Só não vi foi sinceridade,
Nem tão pouco felicidade,
Neste mundo de poder.

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com








































SOFRIMENTO


A chuva desaba como se o céu  fosse um oceano,
Água corre botando tudo no mesmo plano,
Olho e re-olho  o pânico dos ribeirinhos.
Choros e gritos fazem um coro horripilante,
Nada que possa fazer será o bastante,
Já que foram traçados os seus caminhos.

Pobres, desempregados, pretos, e mulatos,
Por mais que lutem, não mudam os fatos,
Foram todos destinados a margem viverem.
Dos rios, da sociedade, da cultura, da educação,
Nunca encontram alguém que lhes dê a mão,
Para seus sofrimentos desaparecerem.

Infame tragédia dessa gente,
Mesmo sofrendo não deixa de estar contente,
Na esperança de que algum dia vai melhorar.
Ouvem atentos os candidatos,
Pedem um par de sapatos,
Pra votarem nos mesmos cretinos,
Sabendo que o sofrimento não vai acabar.



































PREFERÊNCIA


Na flor admiro a pureza,
Na mulher encanto-me com a beleza,
Na vida espanto-me com as adversidades.
As flores enfeitam a vida ou a morte,
As mulheres amam muito quando tem sorte,
Mulheres e flores juntas, trazem felicidades.

Das flores a rosa é a rainha,
Que mesmo sendo bela ainda espinha,
E mais assemelha-se  a mulher.
A rosa é  colorida e formosa,
A mulher é vaidosa e charmosa,
E ninguém nunca sabe o que ela quer.

Mesmo com as diferenças que vejo,
Na verdade o que eu almejo,
É estar sempre com uma mulher.
Com muitas flores enfeitando,
Os momentos que estamos amando,
Deixando o resto pra quem quiser.































DESILUSÃO


Nada é tão tudo como o desespero,
Nada é tão tudo como o medo,
De morrer, de perder, de não ser, do nada.
Precisa-se não ser nada para se ter medo de tudo.
Eu sou. Eu tenho.

Retrato fiel da desesperança estampada,
De nada adianta fazer nada quando não se tem,
Nos bolsos, na cabeça, no coração ou nas mãos. 
Se é que a vida em si  nada vale,
Só estar vivo vale tudo, tudo, tudo.
Só a mediocridade viva acha que a vida nada vale.
Eu sou. Eu acho.

Desânimo, tristeza, solidão, cansaço,
Itens formadores da doença e falta de crença.
Precisava que alguém tivesse todos eles dentro de si,
Para sentir-se totalmente derrotado.
Eu tenho. Eu sou.





































Se eu for, não faço falta,
Se não voltar, melhor ainda.
Então vou sempre prevenido,
Como se nunca tivesse chegado,
Nem muito menos partido.

Como é duro sentir na viagem,
Que não se tem ninguém na frente.
Sentir a solidão do caminho,
Sabendo que atrás ninguém sente.










































SENTIMENTO


Sinto o perfume da rosa,
Vejo a mulher toda prosa,
Sinto o sabor do amor.
Sinto o desejo prudente,
Sinto um calor encandecente,
Vejo a beleza da flor.


Sinto acabar o perfume,
Vejo chegar o ciúme,
Sinto um vazio na alma.
Sinto que fui muito ardente.
Sinto que fui imprudente,
Vejo sem perder a calma.

Sinto que não devia ter sentido,
Vejo que não  tinha nenhum sentido,
Sinto por meu sentimento.
Sinto que só eu senti,
Sinto que tudo perdi,
Vejo sobrar sofrimento.

































AMOR

No encontro da noite com o dia,
Ela chega quieta, calma e calada.
Evita olhar nos meus olhos,
Como se alguma verdade pudesse,
Despontar através.

Impassível, calmo, quieto, calado,
Não entendendo tanta naturalidade,
Admiro sua individualidade.
Como pode-se ser tão fria?

Tudo deixa-me angustiado,
Como pude escolher  tão errado,
Só a dita cegueira do amor justifica.
Sair dessa não consigo,
Pois amo-a como um castigo,
E cada vez mais se intensifica,
Amar o difícil é que é virtude.
Amar o difícil, qualquer idiota consegue.



































AMIZADE


Quebrou todo encanto,
Não teve choro nem pranto,
Muito menos dramatização.
Foi mais uma comum história,
Terminada sem nenhuma glória,
Entre uma linda mocinha,
E um simples e pobre vilão.

Era somente simpatia,
E amor não existia,
Pois não tinhas para dar.
Decidir sair de mansinho,
Seguir um novo caminho,
Esperando outro alguém encontrar.

Não tem mágoas, pois não houve enganos,
Somente momentos profanos,
Nosso caso foi pura verdade.
O tempo e a rotina de vida,
Transformou nosso lindo caso,
Em uma grande e feliz amizade.


QUERER É PODER

Se eu posso.
Você pode também.
Se você tem um amor de verdade.
Eu também.
Porém se sairmos da linha,
Não vai  fazer mal a ninguém.

Nossos amores são solidificados,
Apaixonados, casais de namorados,
Amizade forte e pura.
Não será nosso encontro que vai,
Apagar o que está para trás,
Será apenas uma noite de aventura.

Se eu posso.
Você pode também.
Procure meu desejo entender,
Nós teremos uma noite de carinho,
Que por certo não vamos esquecer.



                       Antonio Nunes de Souza*

Eu vi arco-íris em preto e branco,
Eu vi homem forte na fraqueza do pranto,
Eu vi da velha o arco.
Eu vi o milagre do santo,
Eu vi morrer de frio com manto,
Eu vi morrer de sede no charco.

Eu vi homem virar mulher,
Eu vi mulher homem virar,
Eu vi gelo saindo fumaça.
Eu vi sorriso na desgraça,
Eu vi cego chorar por não ver.

Eu vi a perdição na pureza,
Eu vi a feiura na beleza,
Eu vi tudo que tinha pra ver.
Só não vi foi sinceridade,
Nem tão pouco felicidade,
Neste mundo de poder.

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com








































SOFRIMENTO


A chuva desaba como se o céu  fosse um oceano,
Água corre botando tudo no mesmo plano,
Olho e re-olho  o pânico dos ribeirinhos.
Choros e gritos fazem um coro horripilante,
Nada que possa fazer será o bastante,
Já que foram traçados os seus caminhos.

Pobres, desempregados, pretos, e mulatos,
Por mais que lutem, não mudam os fatos,
Foram todos destinados a margem viverem.
Dos rios, da sociedade, da cultura, da educação,
Nunca encontram alguém que lhes dê a mão,
Para seus sofrimentos desaparecerem.

Infame tragédia dessa gente,
Mesmo sofrendo não deixa de estar contente,
Na esperança de que algum dia vai melhorar.
Ouvem atentos os candidatos,
Pedem um par de sapatos,
Pra votarem nos mesmos cretinos,
Sabendo que o sofrimento não vai acabar.



































PREFERÊNCIA


Na flor admiro a pureza,
Na mulher encanto-me com a beleza,
Na vida espanto-me com as adversidades.
As flores enfeitam a vida ou a morte,
As mulheres amam muito quando tem sorte,
Mulheres e flores juntas, trazem felicidades.

Das flores a rosa é a rainha,
Que mesmo sendo bela ainda espinha,
E mais assemelha-se  a mulher.
A rosa é  colorida e formosa,
A mulher é vaidosa e charmosa,
E ninguém nunca sabe o que ela quer.

Mesmo com as diferenças que vejo,
Na verdade o que eu almejo,
É estar sempre com uma mulher.
Com muitas flores enfeitando,
Os momentos que estamos amando,
Deixando o resto pra quem quiser.































DESILUSÃO


Nada é tão tudo como o desespero,
Nada é tão tudo como o medo,
De morrer, de perder, de não ser, do nada.
Precisa-se não ser nada para se ter medo de tudo.
Eu sou. Eu tenho.

Retrato fiel da desesperança estampada,
De nada adianta fazer nada quando não se tem,
Nos bolsos, na cabeça, no coração ou nas mãos. 
Se é que a vida em si  nada vale,
Só estar vivo vale tudo, tudo, tudo.
Só a mediocridade viva acha que a vida nada vale.
Eu sou. Eu acho.

Desânimo, tristeza, solidão, cansaço,
Itens formadores da doença e falta de crença.
Precisava que alguém tivesse todos eles dentro de si,
Para sentir-se totalmente derrotado.
Eu tenho. Eu sou.





































Se eu for, não faço falta,
Se não voltar, melhor ainda.
Então vou sempre prevenido,
Como se nunca tivesse chegado,
Nem muito menos partido.

Como é duro sentir na viagem,
Que não se tem ninguém na frente.
Sentir a solidão do caminho,
Sabendo que atrás ninguém sente.










































SENTIMENTO


Sinto o perfume da rosa,
Vejo a mulher toda prosa,
Sinto o sabor do amor.
Sinto o desejo prudente,
Sinto um calor encandecente,
Vejo a beleza da flor.


Sinto acabar o perfume,
Vejo chegar o ciúme,
Sinto um vazio na alma.
Sinto que fui muito ardente.
Sinto que fui imprudente,
Vejo sem perder a calma.

Sinto que não devia ter sentido,
Vejo que não  tinha nenhum sentido,
Sinto por meu sentimento.
Sinto que só eu senti,
Sinto que tudo perdi,
Vejo sobrar sofrimento.

































AMOR

No encontro da noite com o dia,
Ela chega quieta, calma e calada.
Evita olhar nos meus olhos,
Como se alguma verdade pudesse,
Despontar através.

Impassível, calmo, quieto, calado,
Não entendendo tanta naturalidade,
Admiro sua individualidade.
Como pode-se ser tão fria?

Tudo deixa-me angustiado,
Como pude escolher  tão errado,
Só a dita cegueira do amor justifica.
Sair dessa não consigo,
Pois amo-a como um castigo,
E cada vez mais se intensifica,
Amar o difícil é que é virtude.
Amar o difícil, qualquer idiota consegue.



































AMIZADE


Quebrou todo encanto,
Não teve choro nem pranto,
Muito menos dramatização.
Foi mais uma comum história,
Terminada sem nenhuma glória,
Entre uma linda mocinha,
E um simples e pobre vilão.

Era somente simpatia,
E amor não existia,
Pois não tinhas para dar.
Decidir sair de mansinho,
Seguir um novo caminho,
Esperando outro alguém encontrar.

Não tem mágoas, pois não houve enganos,
Somente momentos profanos,
Nosso caso foi pura verdade.
O tempo e a rotina de vida,
Transformou nosso lindo caso,
Em uma grande e feliz amizade.


QUERER É PODER

Se eu posso.
Você pode também.
Se você tem um amor de verdade.
Eu também.
Porém se sairmos da linha,
Não vai  fazer mal a ninguém.

Nossos amores são solidificados,
Apaixonados, casais de namorados,
Amizade forte e pura.
Não será nosso encontro que vai,
Apagar o que está para trás,
Será apenas uma noite de aventura.

Se eu posso.
Você pode também.
Procure meu desejo entender,
Nós teremos uma noite de carinho,
Que por certo não vamos esquecer.



























EU VI!
Antonio Nunes de Souza*

Eu vi arco-íris em preto e branco,
Eu vi homem forte na fraqueza do pranto,
Eu vi da velha o arco.
Eu vi o milagre do santo,
Eu vi morrer de frio com manto,
Eu vi morrer de sede no charco.

Eu vi homem virar mulher,
Eu vi mulher homem virar,
Eu vi gelo saindo fumaça.
Eu vi sorriso na desgraça,
Eu vi cego chorar por não ver.

Eu vi a perdição na pureza,
Eu vi a feiura na beleza,
Eu vi tudo que tinha pra ver.
Só não vi foi sinceridade,
Nem tão pouco felicidade,
Neste mundo de poder.

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com








































SOFRIMENTO


A chuva desaba como se o céu  fosse um oceano,
Água corre botando tudo no mesmo plano,
Olho e re-olho  o pânico dos ribeirinhos.
Choros e gritos fazem um coro horripilante,
Nada que possa fazer será o bastante,
Já que foram traçados os seus caminhos.

Pobres, desempregados, pretos, e mulatos,
Por mais que lutem, não mudam os fatos,
Foram todos destinados a margem viverem.
Dos rios, da sociedade, da cultura, da educação,
Nunca encontram alguém que lhes dê a mão,
Para seus sofrimentos desaparecerem.

Infame tragédia dessa gente,
Mesmo sofrendo não deixa de estar contente,
Na esperança de que algum dia vai melhorar.
Ouvem atentos os candidatos,
Pedem um par de sapatos,
Pra votarem nos mesmos cretinos,
Sabendo que o sofrimento não vai acabar.



































PREFERÊNCIA


Na flor admiro a pureza,
Na mulher encanto-me com a beleza,
Na vida espanto-me com as adversidades.
As flores enfeitam a vida ou a morte,
As mulheres amam muito quando tem sorte,
Mulheres e flores juntas, trazem felicidades.

Das flores a rosa é a rainha,
Que mesmo sendo bela ainda espinha,
E mais assemelha-se  a mulher.
A rosa é  colorida e formosa,
A mulher é vaidosa e charmosa,
E ninguém nunca sabe o que ela quer.

Mesmo com as diferenças que vejo,
Na verdade o que eu almejo,
É estar sempre com uma mulher.
Com muitas flores enfeitando,
Os momentos que estamos amando,
Deixando o resto pra quem quiser.































DESILUSÃO


Nada é tão tudo como o desespero,
Nada é tão tudo como o medo,
De morrer, de perder, de não ser, do nada.
Precisa-se não ser nada para se ter medo de tudo.
Eu sou. Eu tenho.

Retrato fiel da desesperança estampada,
De nada adianta fazer nada quando não se tem,
Nos bolsos, na cabeça, no coração ou nas mãos. 
Se é que a vida em si  nada vale,
Só estar vivo vale tudo, tudo, tudo.
Só a mediocridade viva acha que a vida nada vale.
Eu sou. Eu acho.

Desânimo, tristeza, solidão, cansaço,
Itens formadores da doença e falta de crença.
Precisava que alguém tivesse todos eles dentro de si,
Para sentir-se totalmente derrotado.
Eu tenho. Eu sou.





































Se eu for, não faço falta,
Se não voltar, melhor ainda.
Então vou sempre prevenido,
Como se nunca tivesse chegado,
Nem muito menos partido.

Como é duro sentir na viagem,
Que não se tem ninguém na frente.
Sentir a solidão do caminho,
Sabendo que atrás ninguém sente.










































SENTIMENTO


Sinto o perfume da rosa,
Vejo a mulher toda prosa,
Sinto o sabor do amor.
Sinto o desejo prudente,
Sinto um calor encandecente,
Vejo a beleza da flor.


Sinto acabar o perfume,
Vejo chegar o ciúme,
Sinto um vazio na alma.
Sinto que fui muito ardente.
Sinto que fui imprudente,
Vejo sem perder a calma.

Sinto que não devia ter sentido,
Vejo que não  tinha nenhum sentido,
Sinto por meu sentimento.
Sinto que só eu senti,
Sinto que tudo perdi,
Vejo sobrar sofrimento.

































AMOR

No encontro da noite com o dia,
Ela chega quieta, calma e calada.
Evita olhar nos meus olhos,
Como se alguma verdade pudesse,
Despontar através.

Impassível, calmo, quieto, calado,
Não entendendo tanta naturalidade,
Admiro sua individualidade.
Como pode-se ser tão fria?

Tudo deixa-me angustiado,
Como pude escolher  tão errado,
Só a dita cegueira do amor justifica.
Sair dessa não consigo,
Pois amo-a como um castigo,
E cada vez mais se intensifica,
Amar o difícil é que é virtude.
Amar o difícil, qualquer idiota consegue.



































AMIZADE


Quebrou todo encanto,
Não teve choro nem pranto,
Muito menos dramatização.
Foi mais uma comum história,
Terminada sem nenhuma glória,
Entre uma linda mocinha,
E um simples e pobre vilão.

Era somente simpatia,
E amor não existia,
Pois não tinhas para dar.
Decidir sair de mansinho,
Seguir um novo caminho,
Esperando outro alguém encontrar.

Não tem mágoas, pois não houve enganos,
Somente momentos profanos,
Nosso caso foi pura verdade.
O tempo e a rotina de vida,
Transformou nosso lindo caso,
Em uma grande e feliz amizade.


QUERER É PODER

Se eu posso.
Você pode também.
Se você tem um amor de verdade.
Eu também.
Porém se sairmos da linha,
Não vai  fazer mal a ninguém.

Nossos amores são solidificados,
Apaixonados, casais de namorados,
Amizade forte e pura.
Não será nosso encontro que vai,
Apagar o que está para trás,
Será apenas uma noite de aventura.

Se eu posso.
Você pode também.
Procure meu desejo entender,
Nós teremos uma noite de carinho,
Que por certo não vamos esquecer.



























EU VI!
Antonio Nunes de Souza*

Eu vi arco-íris em preto e branco,
Eu vi homem forte na fraqueza do pranto,
Eu vi da velha o arco.
Eu vi o milagre do santo,
Eu vi morrer de frio com manto,
Eu vi morrer de sede no charco.

Eu vi homem virar mulher,
Eu vi mulher homem virar,
Eu vi gelo saindo fumaça.
Eu vi sorriso na desgraça,
Eu vi cego chorar por não ver.

Eu vi a perdição na pureza,
Eu vi a feiura na beleza,
Eu vi tudo que tinha pra ver.
Só não vi foi sinceridade,
Nem tão pouco felicidade,
Neste mundo de poder.

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com








































SOFRIMENTO


A chuva desaba como se o céu  fosse um oceano,
Água corre botando tudo no mesmo plano,
Olho e re-olho  o pânico dos ribeirinhos.
Choros e gritos fazem um coro horripilante,
Nada que possa fazer será o bastante,
Já que foram traçados os seus caminhos.

Pobres, desempregados, pretos, e mulatos,
Por mais que lutem, não mudam os fatos,
Foram todos destinados a margem viverem.
Dos rios, da sociedade, da cultura, da educação,
Nunca encontram alguém que lhes dê a mão,
Para seus sofrimentos desaparecerem.

Infame tragédia dessa gente,
Mesmo sofrendo não deixa de estar contente,
Na esperança de que algum dia vai melhorar.
Ouvem atentos os candidatos,
Pedem um par de sapatos,
Pra votarem nos mesmos cretinos,
Sabendo que o sofrimento não vai acabar.



































PREFERÊNCIA


Na flor admiro a pureza,
Na mulher encanto-me com a beleza,
Na vida espanto-me com as adversidades.
As flores enfeitam a vida ou a morte,
As mulheres amam muito quando tem sorte,
Mulheres e flores juntas, trazem felicidades.

Das flores a rosa é a rainha,
Que mesmo sendo bela ainda espinha,
E mais assemelha-se  a mulher.
A rosa é  colorida e formosa,
A mulher é vaidosa e charmosa,
E ninguém nunca sabe o que ela quer.

Mesmo com as diferenças que vejo,
Na verdade o que eu almejo,
É estar sempre com uma mulher.
Com muitas flores enfeitando,
Os momentos que estamos amando,
Deixando o resto pra quem quiser.































DESILUSÃO


Nada é tão tudo como o desespero,
Nada é tão tudo como o medo,
De morrer, de perder, de não ser, do nada.
Precisa-se não ser nada para se ter medo de tudo.
Eu sou. Eu tenho.

Retrato fiel da desesperança estampada,
De nada adianta fazer nada quando não se tem,
Nos bolsos, na cabeça, no coração ou nas mãos. 
Se é que a vida em si  nada vale,
Só estar vivo vale tudo, tudo, tudo.
Só a mediocridade viva acha que a vida nada vale.
Eu sou. Eu acho.

Desânimo, tristeza, solidão, cansaço,
Itens formadores da doença e falta de crença.
Precisava que alguém tivesse todos eles dentro de si,
Para sentir-se totalmente derrotado.
Eu tenho. Eu sou.





































Se eu for, não faço falta,
Se não voltar, melhor ainda.
Então vou sempre prevenido,
Como se nunca tivesse chegado,
Nem muito menos partido.

Como é duro sentir na viagem,
Que não se tem ninguém na frente.
Sentir a solidão do caminho,
Sabendo que atrás ninguém sente.










































SENTIMENTO


Sinto o perfume da rosa,
Vejo a mulher toda prosa,
Sinto o sabor do amor.
Sinto o desejo prudente,
Sinto um calor encandecente,
Vejo a beleza da flor.


Sinto acabar o perfume,
Vejo chegar o ciúme,
Sinto um vazio na alma.
Sinto que fui muito ardente.
Sinto que fui imprudente,
Vejo sem perder a calma.

Sinto que não devia ter sentido,
Vejo que não  tinha nenhum sentido,
Sinto por meu sentimento.
Sinto que só eu senti,
Sinto que tudo perdi,
Vejo sobrar sofrimento.

































AMOR

No encontro da noite com o dia,
Ela chega quieta, calma e calada.
Evita olhar nos meus olhos,
Como se alguma verdade pudesse,
Despontar através.

Impassível, calmo, quieto, calado,
Não entendendo tanta naturalidade,
Admiro sua individualidade.
Como pode-se ser tão fria?

Tudo deixa-me angustiado,
Como pude escolher  tão errado,
Só a dita cegueira do amor justifica.
Sair dessa não consigo,
Pois amo-a como um castigo,
E cada vez mais se intensifica,
Amar o difícil é que é virtude.
Amar o difícil, qualquer idiota consegue.



































AMIZADE


Quebrou todo encanto,
Não teve choro nem pranto,
Muito menos dramatização.
Foi mais uma comum história,
Terminada sem nenhuma glória,
Entre uma linda mocinha,
E um simples e pobre vilão.

Era somente simpatia,
E amor não existia,
Pois não tinhas para dar.
Decidir sair de mansinho,
Seguir um novo caminho,
Esperando outro alguém encontrar.

Não tem mágoas, pois não houve enganos,
Somente momentos profanos,
Nosso caso foi pura verdade.
O tempo e a rotina de vida,
Transformou nosso lindo caso,
Em uma grande e feliz amizade.


QUERER É PODER

Se eu posso.
Você pode também.
Se você tem um amor de verdade.
Eu também.
Porém se sairmos da linha,
Não vai  fazer mal a ninguém.

Nossos amores são solidificados,
Apaixonados, casais de namorados,
Amizade forte e pura.
Não será nosso encontro que vai,
Apagar o que está para trás,
Será apenas uma noite de aventura.

Se eu posso.
Você pode também.
Procure meu desejo entender,
Nós teremos uma noite de carinho,
Que por certo não vamos esquecer.



























EU VI!
Antonio Nunes de Souza*

Eu vi arco-íris em preto e branco,
Eu vi homem forte na fraqueza do pranto,
Eu vi da velha o arco.
Eu vi o milagre do santo,
Eu vi morrer de frio com manto,
Eu vi morrer de sede no charco.

Eu vi homem virar mulher,
Eu vi mulher homem virar,
Eu vi gelo saindo fumaça.
Eu vi sorriso na desgraça,
Eu vi cego chorar por não ver.

Eu vi a perdição na pureza,
Eu vi a feiura na beleza,
Eu vi tudo que tinha pra ver.
Só não vi foi sinceridade,
Nem tão pouco felicidade,
Neste mundo de poder.

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com








































SOFRIMENTO


A chuva desaba como se o céu  fosse um oceano,
Água corre botando tudo no mesmo plano,
Olho e re-olho  o pânico dos ribeirinhos.
Choros e gritos fazem um coro horripilante,
Nada que possa fazer será o bastante,
Já que foram traçados os seus caminhos.

Pobres, desempregados, pretos, e mulatos,
Por mais que lutem, não mudam os fatos,
Foram todos destinados a margem viverem.
Dos rios, da sociedade, da cultura, da educação,
Nunca encontram alguém que lhes dê a mão,
Para seus sofrimentos desaparecerem.

Infame tragédia dessa gente,
Mesmo sofrendo não deixa de estar contente,
Na esperança de que algum dia vai melhorar.
Ouvem atentos os candidatos,
Pedem um par de sapatos,
Pra votarem nos mesmos cretinos,
Sabendo que o sofrimento não vai acabar.



































PREFERÊNCIA


Na flor admiro a pureza,
Na mulher encanto-me com a beleza,
Na vida espanto-me com as adversidades.
As flores enfeitam a vida ou a morte,
As mulheres amam muito quando tem sorte,
Mulheres e flores juntas, trazem felicidades.

Das flores a rosa é a rainha,
Que mesmo sendo bela ainda espinha,
E mais assemelha-se  a mulher.
A rosa é  colorida e formosa,
A mulher é vaidosa e charmosa,
E ninguém nunca sabe o que ela quer.

Mesmo com as diferenças que vejo,
Na verdade o que eu almejo,
É estar sempre com uma mulher.
Com muitas flores enfeitando,
Os momentos que estamos amando,
Deixando o resto pra quem quiser.































DESILUSÃO


Nada é tão tudo como o desespero,
Nada é tão tudo como o medo,
De morrer, de perder, de não ser, do nada.
Precisa-se não ser nada para se ter medo de tudo.
Eu sou. Eu tenho.

Retrato fiel da desesperança estampada,
De nada adianta fazer nada quando não se tem,
Nos bolsos, na cabeça, no coração ou nas mãos. 
Se é que a vida em si  nada vale,
Só estar vivo vale tudo, tudo, tudo.
Só a mediocridade viva acha que a vida nada vale.
Eu sou. Eu acho.

Desânimo, tristeza, solidão, cansaço,
Itens formadores da doença e falta de crença.
Precisava que alguém tivesse todos eles dentro de si,
Para sentir-se totalmente derrotado.
Eu tenho. Eu sou.





































Se eu for, não faço falta,
Se não voltar, melhor ainda.
Então vou sempre prevenido,
Como se nunca tivesse chegado,
Nem muito menos partido.

Como é duro sentir na viagem,
Que não se tem ninguém na frente.
Sentir a solidão do caminho,
Sabendo que atrás ninguém sente.










































SENTIMENTO


Sinto o perfume da rosa,
Vejo a mulher toda prosa,
Sinto o sabor do amor.
Sinto o desejo prudente,
Sinto um calor encandecente,
Vejo a beleza da flor.


Sinto acabar o perfume,
Vejo chegar o ciúme,
Sinto um vazio na alma.
Sinto que fui muito ardente.
Sinto que fui imprudente,
Vejo sem perder a calma.

Sinto que não devia ter sentido,
Vejo que não  tinha nenhum sentido,
Sinto por meu sentimento.
Sinto que só eu senti,
Sinto que tudo perdi,
Vejo sobrar sofrimento.

































AMOR

No encontro da noite com o dia,
Ela chega quieta, calma e calada.
Evita olhar nos meus olhos,
Como se alguma verdade pudesse,
Despontar através.

Impassível, calmo, quieto, calado,
Não entendendo tanta naturalidade,
Admiro sua individualidade.
Como pode-se ser tão fria?

Tudo deixa-me angustiado,
Como pude escolher  tão errado,
Só a dita cegueira do amor justifica.
Sair dessa não consigo,
Pois amo-a como um castigo,
E cada vez mais se intensifica,
Amar o difícil é que é virtude.
Amar o difícil, qualquer idiota consegue.



































AMIZADE


Quebrou todo encanto,
Não teve choro nem pranto,
Muito menos dramatização.
Foi mais uma comum história,
Terminada sem nenhuma glória,
Entre uma linda mocinha,
E um simples e pobre vilão.

Era somente simpatia,
E amor não existia,
Pois não tinhas para dar.
Decidir sair de mansinho,
Seguir um novo caminho,
Esperando outro alguém encontrar.

Não tem mágoas, pois não houve enganos,
Somente momentos profanos,
Nosso caso foi pura verdade.
O tempo e a rotina de vida,
Transformou nosso lindo caso,
Em uma grande e feliz amizade.


QUERER É PODER

Se eu posso.
Você pode também.
Se você tem um amor de verdade.
Eu também.
Porém se sairmos da linha,
Não vai  fazer mal a ninguém.

Nossos amores são solidificados,
Apaixonados, casais de namorados,
Amizade forte e pura.
Não será nosso encontro que vai,
Apagar o que está para trás,
Será apenas uma noite de aventura.

Se eu posso.
Você pode também.
Procure meu desejo entender,
Nós teremos uma noite de carinho,
Que por certo não vamos esquecer.



























EU VI!
Antonio Nunes de Souza*

Eu vi arco-íris em preto e branco,
Eu vi homem forte na fraqueza do pranto,
Eu vi da velha o arco.
Eu vi o milagre do santo,
Eu vi morrer de frio com manto,
Eu vi morrer de sede no charco.

Eu vi homem virar mulher,
Eu vi mulher homem virar,
Eu vi gelo saindo fumaça.
Eu vi sorriso na desgraça,
Eu vi cego chorar por não ver.

Eu vi a perdição na pureza,
Eu vi a feiura na beleza,
Eu vi tudo que tinha pra ver.
Só não vi foi sinceridade,
Nem tão pouco felicidade,
Neste mundo de poder.

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras de Itabuna – antoniodaagral26@hotmail.com








































SOFRIMENTO


A chuva desaba como se o céu  fosse um oceano,
Água corre botando tudo no mesmo plano,
Olho e re-olho  o pânico dos ribeirinhos.
Choros e gritos fazem um coro horripilante,
Nada que possa fazer será o bastante,
Já que foram traçados os seus caminhos.

Pobres, desempregados, pretos, e mulatos,
Por mais que lutem, não mudam os fatos,
Foram todos destinados a margem viverem.
Dos rios, da sociedade, da cultura, da educação,
Nunca encontram alguém que lhes dê a mão,
Para seus sofrimentos desaparecerem.

Infame tragédia dessa gente,
Mesmo sofrendo não deixa de estar contente,
Na esperança de que algum dia vai melhorar.
Ouvem atentos os candidatos,
Pedem um par de sapatos,
Pra votarem nos mesmos cretinos,
Sabendo que o sofrimento não vai acabar.



































PREFERÊNCIA


Na flor admiro a pureza,
Na mulher encanto-me com a beleza,
Na vida espanto-me com as adversidades.
As flores enfeitam a vida ou a morte,
As mulheres amam muito quando tem sorte,
Mulheres e flores juntas, trazem felicidades.

Das flores a rosa é a rainha,
Que mesmo sendo bela ainda espinha,
E mais assemelha-se  a mulher.
A rosa é  colorida e formosa,
A mulher é vaidosa e charmosa,
E ninguém nunca sabe o que ela quer.

Mesmo com as diferenças que vejo,
Na verdade o que eu almejo,
É estar sempre com uma mulher.
Com muitas flores enfeitando,
Os momentos que estamos amando,
Deixando o resto pra quem quiser.































DESILUSÃO


Nada é tão tudo como o desespero,
Nada é tão tudo como o medo,
De morrer, de perder, de não ser, do nada.
Precisa-se não ser nada para se ter medo de tudo.
Eu sou. Eu tenho.

Retrato fiel da desesperança estampada,
De nada adianta fazer nada quando não se tem,
Nos bolsos, na cabeça, no coração ou nas mãos. 
Se é que a vida em si  nada vale,
Só estar vivo vale tudo, tudo, tudo.
Só a mediocridade viva acha que a vida nada vale.
Eu sou. Eu acho.

Desânimo, tristeza, solidão, cansaço,
Itens formadores da doença e falta de crença.
Precisava que alguém tivesse todos eles dentro de si,
Para sentir-se totalmente derrotado.
Eu tenho. Eu sou.





































Se eu for, não faço falta,
Se não voltar, melhor ainda.
Então vou sempre prevenido,
Como se nunca tivesse chegado,
Nem muito menos partido.

Como é duro sentir na viagem,
Que não se tem ninguém na frente.
Sentir a solidão do caminho,
Sabendo que atrás ninguém sente.










































SENTIMENTO


Sinto o perfume da rosa,
Vejo a mulher toda prosa,
Sinto o sabor do amor.
Sinto o desejo prudente,
Sinto um calor encandecente,
Vejo a beleza da flor.


Sinto acabar o perfume,
Vejo chegar o ciúme,
Sinto um vazio na alma.
Sinto que fui muito ardente.
Sinto que fui imprudente,
Vejo sem perder a calma.

Sinto que não devia ter sentido,
Vejo que não  tinha nenhum sentido,
Sinto por meu sentimento.
Sinto que só eu senti,
Sinto que tudo perdi,
Vejo sobrar sofrimento.

































AMOR

No encontro da noite com o dia,
Ela chega quieta, calma e calada.
Evita olhar nos meus olhos,
Como se alguma verdade pudesse,
Despontar através.

Impassível, calmo, quieto, calado,
Não entendendo tanta naturalidade,
Admiro sua individualidade.
Como pode-se ser tão fria?

Tudo deixa-me angustiado,
Como pude escolher  tão errado,
Só a dita cegueira do amor justifica.
Sair dessa não consigo,
Pois amo-a como um castigo,
E cada vez mais se intensifica,
Amar o difícil é que é virtude.
Amar o difícil, qualquer idiota consegue.



































AMIZADE


Quebrou todo encanto,
Não teve choro nem pranto,
Muito menos dramatização.
Foi mais uma comum história,
Terminada sem nenhuma glória,
Entre uma linda mocinha,
E um simples e pobre vilão.

Era somente simpatia,
E amor não existia,
Pois não tinhas para dar.
Decidir sair de mansinho,
Seguir um novo caminho,
Esperando outro alguém encontrar.

Não tem mágoas, pois não houve enganos,
Somente momentos profanos,
Nosso caso foi pura verdade.
O tempo e a rotina de vida,
Transformou nosso lindo caso,
Em uma grande e feliz amizade.


QUERER É PODER

Se eu posso.
Você pode também.
Se você tem um amor de verdade.
Eu também.
Porém se sairmos da linha,
Não vai  fazer mal a ninguém.

Nossos amores são solidificados,
Apaixonados, casais de namorados,
Amizade forte e pura.
Não será nosso encontro que vai,
Apagar o que está para trás,
Será apenas uma noite de aventura.

Se eu posso.
Você pode também.
Procure meu desejo entender,
Nós teremos uma noite de carinho,
Que por certo não vamos esquecer.



















































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