sábado, 24 de setembro de 2016

Todos temos direitos!

Antonio Nunes de Souza*

Além de ter os mesmos direitos, temos de ter a paciência e tolerância com as opiniões alheias, respeitando, sem criar polêmicas, ou procurar convencer que o outro está errado, pois, na verdade, tudo não deve passar de uma simples opinião pessoal, baseada nos graus de costumes, culturas e comportamentos de cada indivíduo!

Lógico que as coincidências de opiniões existem em milhares de casos ou assuntos, assim como, um outro tanto completamente adverso e, sem dúvida, uma fatia de omissos por conveniências ou por não saberem, realmente, que lado apoiar! E, todas essas vertentes, temos que respeitar bastante, pois, todos nós temos direitos. Já pensou se todos pensassem a mesma coisa? Seria a maior monotonia, uma rotina sem precedentes e uma vida sem graça e, lamentavelmente, triste!
Por essa razão é que somos racionais e humanos, para que, dentro das nossas qualificações, conhecimentos, estudos, análises, cada um tivesse uma visão do assunto e a liberdade de dar sua opinião, sempre, é lógico, nunca achando que é a correta, ou ele é o dono da verdade definitiva! Pois, essa verdade definitiva, jamais existirá em nenhuma circunstância, uma vez que o mundo é cheio de mutações inesperadas!

Esse texto que estou escrevendo é somente para justificar o que escrevi ontem (Onde está a verdade), com relação ao estupro e, sem maiores sentimentos ofendidos, recebi algumas mensagens recriminando a crônica, (e muitíssimas elogiosas também) como se eu tivesse me declarado, veemente contra as mulheres da “Marcha das Vadias” e suas roupas quase inexistentes! Citei o fato de uma maneira geral, fiz comparativos com o passado, mas, de modo algum, fui categórico em declarar que sou contra ou a favor dos comportamentos atuais citados!
Não nego que acho estranho algumas facetas e detalhes, porém, somos obrigados a acatar, pois, para elas, trata-se do desenvolvimento mundial, ou seja, o tal maravilhoso progresso!

Portanto, vamos deixar as coisas correrem do modo que acharem mais convenientes, esperar os resultados que advirão e, quem pode aproveita as facilidades femininas espontâneas, tudo bem, e quem não pode apenas vê e comenta com uma grande dúvida: “Por que será que tem tantos estupros?”

*Escritor – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL –antoniodaagral26@hotmail.com



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