sábado, 29 de abril de 2023

NOSSA VILÃ NO MOMENTO! (Clique e leia)

 

Antonio Nunes de Souza*

Enquanto a veneramos pela sua necessidade básica e vital, ela, estimulada pelos maus tratamentos recebidos, tem respondido com violência, e ao mesmo tempo, com uma escassez tenebrosa e duradoura em algumas regiões, causando transtornos jamais concebidos, já que anos atrás, seus comportamentos eram administrados sazonalmente, com pequenas margens de erros!

Estamos tratando, evidentemente, da nossa preciosa chuva, que sempre foi a estimuladora indispensável na agricultura, pecuária, indústria, comércio e na área urbana!

Presenciar alagamentos absurdos e tempestivos, com desmoronamentos, mortes e prejuízos incalculáveis, tornou-se uma rotina constante em nossas vidas. Cidades completamente submersas, estradas interrompidas, pontes e barragens destruídas, colocando o povo numa situação triste e desesperadora, uma vez que os governos, por mais que queiram, não tem mais possibilidades de refreá-la, já que operações e projetos para se voltar a um equilíbrio, não custaria menos de bilhões, como também, uma centena de anos!

Acima, apenas citamos o excesso, mas, a escassez em centenas de cidades e algumas regiões, é tão sofrida pela sua falta, como é sofrida pelos exageros. Rios outrora caudalosos, agricultura com suas plantações invejáveis e produtivas, transformadas em verdadeiros desertos, famílias morrendo de fome, outras abandonando suas cidades, pois, aqueles que ficam, além de continuar sofrendo as agruras do inferno, enfrentam tais situações por não possuírem outras opções!

Infelizmente, nossa chuva de lágrimas não comove, em nenhuma hipótese os políticos e nem a S. Pedro que é o santo responsável. Pois, para políticos, essas obras faraônicas que requer bastante tempo, além dos reflorestamentos, acham eles que mesmo sendo essenciais, apenas darão votos somente no futuro, e eles não se aproveitarão. O bom mesmo são as obras rápidas e urbanas, onde mostram seus serviços e suas caras, para suas reeleições tranquilas. São as chamadas “engana povo”, que geralmente são começadas no último ano das gestões, bem perto das eleições!

Curiosamente, metade do país reza para não chover, e a outra metade para que chova copiosamente, voltando exatamente como no passado. Uma lástima que o desequilíbrio dos homens, tenha, tristemente, desequilibrado nossas condições climáticas!

Uma dádiva de Deus tão bendita, transformou-se em uma “grande vilã”, pela ganância financeira dos homens, que procedem com os argumentos pífios de que estão trabalhando em nome e pelo progresso do país!

*Escritor, Historiador, Cronista e Poeta!

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