Antonio Nunes de Souza*
Tudo
começou quando na tarde de ontem, sem nada para fazer, já que não tinha aula na
faculdade, resolvi dar um passeio no Shopping, no sentido de olhar vitrines,
ver pessoas diversas, fazer um lanche, e por que não paquerar?
Cheguei,
comecei a circular, e parecendo que estava me esperando, um cara bonito e bem
apessoado, virou pra mim e disse: Você está só ou está comigo?
Achei
divertida e inovadora a abordagem, dei um bom sorriso, e disse como resposta:
Eu estava só! Como se indiretamente já estava com ele. Rimos e nos
apresentamos, eu Stela, ele Antonio, e saímos caminhando, porém já sentindo uma
simpatia mútua. Ele funcionário da Petrobras e eu estudante de enfermagem.
Seguimos contando alguns detalhes das nossas vidas que, com minnutos, já
estávamos sentados no Mac Donald comendo um sanduíche e tomando um suco. Nossa
empatia chegava ao exagero de excitação e desejos, que nossos olhos deixavam
transparecer claramente, pois, hoje em dia, sem as tolas inibições obsoletas,
quando os desejos despertam, temos que leva-los para cama para acalentá-los e
satisfazê-los!
Depois
do lanche, Antonio me convidou para uma volta de carro pela orla, e prontamente
aceitei, adorando esse inesperado e delicioso encontro. Aí, ao passar pelo
Jardim dos namorados, ele disse sussurrando: Posso ir para onde estou pensando?
Eu
na ponta da língua respondi: Se não for me levar pra casa, pode ir em frente!
Ele
deu uma risada, me abraço beijando meu rosto, e eu como troca, fiz o mesmo, na
expectativa de e para onde estaríamos indo. Mas, minha curiosidade durou
pouquíssimo, pois Antonio entrou com o carro no Motel dos Prazeres. Não tomei
susto, pois, não era a primeira vez que tinha ido a um motel com namorado,
mesmo não sendo minha rotina!
Entramos
com naturalidade, já abraçados desde a saída do carro, e dentro ele pediu uma
garrafa de vinho, ligou a música e, curiosamente, começou a tocar “Besame
Mucho” com Ray Conniff, musica convidativa para se dançar e uma boa esfregação
para iniciar uma deliciosa sacanagem. E nós, tesudos pelas jovialidades, não
deixamos por menos. A proporção que íamos dançando, as roupas iam saindo dos
corpos que, em minutos, estávamos nus, excitados, ele duro como uma pedra e eu
molhada como uma lagoa. E nem fomos pegar o vinho na portinhola secreta, pois a
vontade era de transar mais que depressa, e foi o que fizemos sem poupar
nenhuma das posições eróticas existentes, principalmente a anal e oral, que sem
elas a coisa não tem a mínima graça!
Nos
deliciamos de tal forma, que cheguei a dormir com ele todinho dentro de mim,
ainda latejando de prazer!
Depois
de algum tempo, que nem me lembro, levantamos, fomos tomar um banho juntos, e
na esfregação de sabonete ele me pegou por trás, me dobrou pra frente, eu
sabendo sua intensão, levantei a bunda e senti aquilo entrando todo ensaboado em
meu anus. Vendo que ele ia gozar, comecei a me masturbar e, deliciosamente,
gozamos na mesma hora, com o tremor dos orgasmos e o calor quentinho do
chuveiro. Um fodaço pra ninguém botar defeito!
Foi
um encontro maravilhoso, com tendências de um namoro futuro, já que temos muito
em comum. E me sinto feliz, pois em plena semana da Páscoa, ganhei dois “ovos”
deliciosos, que não são de chocolate, mas, são tremendamente “chocantes”!
*Escritor,
Historiador, Cronista e Poeta!
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