Antonio Nunes de Souza*
Sendo
professora numa cidade do interior, as possibilidades de sucesso financeiro é
remota, e nos contentarmos com as distrações, eventos, etc., realizadas em
nossa própria cidade!
E
essa foi sempre a minha rotina de vida, poucas vezes indo a cidades
circunvizinhas, como Cachoeira, São Feliz, Muritiba e outras pequenas
províncias dentro das minhas condições. Além de algumas vezes a Salvador, onde
me senti super deslumbrada!
Mas,
para minha alegria, devido a grande devoção enraizada na nossa cidade de Santo
Amaro da Purificação, e como uma boa devota das santificações, vi na TV a
propaganda da excursão para Pernambuco, destinada a assistir a maravilhosa
dramatização da “Vida, Paixão e Morte de Jesus Cristo”. Isso me deixou
eletrizada com vontade de ir deslumbrar novos horizontes e demonstrar a minha
grande fé!
Mais
que depressa, liguei para minha amiga Dinorá, falando do meu desejo e nós duas
poderíamos ir juntas, pois, o pagamento era em 12 meses e dentro dos nossos
orçamentos. Ela ficou eufórica e aceitou a ideia na hora. Dina, como eu a chamo,
foi logo lá em casa, combinamos tudo, ligamos para a empresa de turismo,
ficaram de mandar um funcionário para assinarmos os contratos e receber os
pagamentos das entradas!
Sinceramente,
nessa noite quase não dormi, imaginando ir numa viagem de 10 horas, cortando
estados, passando por dezenas de cidades e, por último, conhecer um outro
estado, que eu só conhecia através dos mapas escolares!
Tudo
foi acertado como esperávamos e chegou a véspera da viagem. Eu já com minha
mala pronta há vários dias de antecedência e, lamentavelmente, Dinorá ficou
doente, ficando completamente sem condições de me acompanhar. Não nego que
fiquei enlouquecida se também não iria, ou iria sozinha!
Fui
visitar Dina e me aconselhar. Ela como é uma mulher dinâmica e ativa, me
estimulou que eu jamais deveria deixar de ir, e curtir uma saída da rotina
interiorana!
Voltei
pra casa já sem dúvidas, pois, pela manhã deveria pegar o ônibus para Salvador
e me apresentar na agência de turismo as 14 horas, que seria a saída da
deslumbrante excursão!
Chequei
no horário, muitos companheiros de viagem, o guia nos apresentando, notava-se
que todos estavam eufóricos e percebia-se claramente que todos eram de classe
média, uma vez que os vestuários deixavam transparecer. O grupo era mesclado de
algumas jovens, rapazes, senhoras e senhores!
Entramos
no ônibus todos foram escolhendo seus lugares e, coincidentemente, sentou-se ao
meu lado um homem bonito de meia idade, magro, alto e sorridente. Fiquei meio
cabreira, pois, preferia que fosse uma companhia feminina, para que me sentisse
mais a vontade. Me deu logo saudade de Dinorá!
A
viagem foi seguindo, algumas paradas para lanches e refeições e, como seria
normal, já estávamos amigos e sorridentes, sempre sentando juntos e ele cheio
de gentilezas comigo. Percebi que Lúcio (esse era seu nome) era um cara legal,
inteligente e verdadeiro cavalheiro. E era advogado!
Nas
vezes que saltávamos ele sempre me dava a mão ajudando-me e, com a continuação,
ele já me abraçava com carinho, que não posso mentir que estava adorando. Até
as minhas despesas ele fazia questão de pagar. E, como não poderia deixar de
acontecer, já nos aconchegávamos nas poltronas, dando uns beijinhos inocentes,
Deus me perdoe, mas, comecei a adorar que Dinorá não tivesse vindo!
Ao
anoitecer, depois da parada do jantar, as luzes do ônibus apagaram, e todos
procuraram dormir para chegar pela manhã, dispostos para as visitações em
Recife, a Veneza brasileira!
Aí
sem medo de ser feliz, Lúcio começou a me fazer carícias, beijar a minha boca,
eu aceitando e cheia de desejos, também comecei a acaricia-lo e logo percebi
que ele estava super excitado, e assim como começou a alisar o meu sexo já
molhadinho, o mesmo comecei a fazer nele também, sentindo em minha mão aquilo
duro e latejando que, sinceramente, adoraria que estivesse dentro de mim!
A
partir daí, passamos a proceder como namorados, sem mais cerimônias e nem
barreiras de procedimentos e atitudes. No hotel, corajosamente, eu aceitei a
sugestão de Lúcio para ficarmos num quarto de casal, uma vez que eu estava
maravilhada com essa aventura profana/religiosa!
Pela
manhã saímos, fizemos compras de lembranças, a noite jantamos uma carne de sol
divina com farofa de manteiga de garrafa e macaxeira frita na pedra. Uma
delícia regada a uma cervejinha gelada. Juro que estava me sentindo no céu!
Voltamos
para o hotel, fomos para o quarto, eu um pouco escabreada de ter que me desnudar
na frente de um homem, que havia conhecido apenas há 24 horas. Mas, a essa
altura, não podia mais fraquejar. Apaguei a luz do quarto, deixei a do banheiro
acesa com a porta meio aberta, deixando no ambiente uma penumbra. Coloquei um
baby doll e, quando voltei do banheiro, vi que Lúcio já estava deitado com o
lençol por cima! Eu me deitei meia trêmula e ele me puxou para baixo, e notei
que ele estava completamente nu, e o seu membro estava, enfurecidamente,
desejando entrar em mim. Isso me excitou de tal forma que, sem bobagem de
vergonha, coloquei a minha boca no seu membro e comecei a chupá-lo com todo
carinho, fazendo aquele vai e vem e a língua dando umas lambidas, fazendo ele
tremular de prazer e emoção. Ele, imediatamente virou-se sobre meu corpo
começou a beijar-me pela boca, descendo deliciosamente para meus seios, em
seguida metendo a língua em meu umbigo, que fazia eu subir pelas paredes. E,
mas que depressa, com uma classe impecável de quem sabia das coisas, passou a
lamber deliciosamente meu clitóris, me fazendo enlouquecer de prazer, que quase
o sufoquei apertando seu rosto com minhas coxas!
Descansamos
agarradinhos alguns minutos, depois ele pegou uma garrafa de vinho, abriu e nos
serviu, e passamos a brindar o nosso casual e maravilhoso encontro.
Logicamente, depois de alguns instantes, nossas tesões voltaram e, sem medo de
ser feliz, nos deitamos e, desta feita, eu desejava uma adorável penetração, e Lúcio,
como se estivesse adivinhando, subiu em mim e com carinho e dengo, enfiou tudo
que era possível. E eu, adorando que fosse mais, mexia com cuidado para não
escapulir, pois, eu estava mais lubrificada do que forma de bolo. Gozei como
nunca tinha nem pensado que era possível!
Levantamos,
tomamos um delicioso banho e voltamos a cama para dormir. Nos deitamos
completamente nus e eu me encaixei de costas nele e, após algum tempo senti
algo duro na regada da minha bunda, e vi que ele estava novamente excitado e,
com certeza, adoraria comer minha bundinha. E eu, adorando tudo e maravilhada,
nem liguei. Apenas me virei de bruços, quase de quatro pés e ele carinhosamente
colocou a cabecinha com todo cuidado e foi introduzindo bem calmamente, que nem
senti dor alguma por ter sido a seco. Ao mesmo tempo ele me masturbava, que
proporcionou um novo gozo, com aquele delicioso cacete entrando e saindo no meu
cuzinho!
Pela
manhã cansados pela noitada maravilhosa e exagerada, preferimos não ir para a
dramatização, pois, se anda bastante e os cenários são distantes. O pessoal
todo seguiu e nós fomos curtir Recife e Olinda fazendo compras e visitações!
Na
nossa segunda noite, não precisa dizer que a sacanagem correu solta, pois, Lúcio
era um cara super vigoroso, experiente e uma disposição maravilhosa, fodemos
até o amanhecer em todas posições normais e anormais!
Dia
seguinte seria a partida, nos levantamos, compramos no hotel uma série de
postais alusivos a Dramatização, entramos no ônibus e fizemos a viajem de
volta!
Na
rodoviária nos despedimos todos, ele me beijou e abraçou, me elogiou bastante e
disse-me, laconicamente, que tinha me adorado, mas, infelizmente, ele tinha um
forte compromisso que não poderia se desvencilhar. Compreendi perfeitamente e
agradeci a sinceridade, e os momentos maravilhosos que ele me proporcionou!
Tomei
o ônibus para Santo Amaro, prometendo a mim mesmo guardar o meu segredo. Fui
logo na casa de Dinorá e disse: Dina minha filha, a dramatização foi
maravilhosa, eu cheguei a chorar de emoção. Senti muito a sua falta querida.
Tome aqui uns postais das sete quedas de Jesus!
Sou
sincera e não nego, todo mês que vou pagar a prestação da excursão, eu me
lembro de Lúcio e quando volto pra casa me masturbo com todo carinho, pensando
nele. Mas, prometo que irei no próximo ano a Nova Jerusalém para realmente ver
a Vida, Paixão e Morte de Jesus Cristo!
*Escritor
– Historiador, Cronista, Poeta!
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