Antonio Nunes de Souza*
Qualquer
pessoa, por mais debiloide que seja, já ouviu falar de um marido ou parceiro de
relacionamento que, absurdamente, manipula totalmente todos os familiares,
determinando e impondo uma série de ordens e regras fora dos padrões, muitas delas
descabidas, sem respeitar as vontades alheias, criando assim um ambiente de
insatisfação coletiva e desgosto, por estarem todos vivendo uma submissão
imposta pela força e poder, normalmente, tendo como base o financeiro. Este é o
podre “ditador familiar”!
O
que disse acima é simplesmente, uma modesta síntese do que seja a asquerosa “ditadura”
em qualquer circunstância. Pois, em um país é a mesmíssima coisa, somente
diferenciada porque, geralmente, não só temos um líder canalha, como também uma
corja de outros de iguais caráter, se beneficiando do pífio, desastroso e
condenável regime!
E
essa pútrida situação é que um bando de inconsequentes, interessados, inocentes
culturais, políticos e engados fiéis religiosos, estão desejando para o nosso
lindo, maravilhoso, livre, democrático e pacato Brasil!
Aquele
que se deu ao cuidado de ler, estudar, ou até atualmente, pesquisar através da
NET, deve saber que desastre, ou merda, para ser bem enfático, é o regime
ditatorial, não só os existentes, como os que já existiram no mundo. Tanto
sórdidos foram os do passado, como os do presente, quer sejam da direi ou da
esquerda. Pois, “ditadura” de qualquer lado é uma vergonha para um povo que se
presa, e país que se ama!
Os
brasileiros tem características diferenciadas, talvez pela miscigenação vastamente
intensa, foi criado um povo libertário, meigo, solidário, afetivo, acolhedor,
inteligente e, com todos esses belos predicados, jamais se adaptarão a mordaças
de bandidos sedentos de poderes ameaçadores, que desabonem a sua nação!
Temos
exemplos disso no passado, com Getúlio Vargas com o “Estado Novo”, que foi
derrubado com bastante luta. Getúlio voltou ao poder, mas em 1954 foi derrubado
novamente, que o levou ao suicídio. Com o jornalista Plínio Salgado líder do
integralismo, com o mesmo slogan “fascista” (Deus, Pátria e Família), que foi
rechaçado por um marechal na época (tínhamos marechais de bem), mas não deixou
de ser uma terrível ameaça que, infelizmente, até hoje ainda tem fortes raízes.
E seguindo as tentativas, tivemos uma mais que sórdida, que foi a “ditadura militar”
de 1964”, que nos submeteu a prisões, exílios, crimes, torturas, perseguições,
atraso cultural e educacional por longos vinte e um anos, inesquecíveis pelo
terror das suas ordens e repressões. Mas, mais uma vez os brasileiros, com suor
e sangue conseguiram se libertar, consertando e refazendo nossa manchada
constituição, voltando a gloriosa “democracia”!
E
agora, de repente, mais que de repente (como disse Vinicius de Moraes), nos
aparece um canalha vindo da escória e expurgo do exército, com ideias fascistas
e neonazistas, ludibriar os incautos e, ao mesmo tempo, estimular os que
igualmente pensam como ele, com seus adormecidos mal caratismo, que juntamente
com desconhecedores de atos, fatos e armações políticas, entraram com unhas e
dentes nessa ciranda dos horrores. Conseguiram elege-lo, mas, como ele foi uma
vergonha nos quatro anos de governo em todos os sentidos (cafajeste, corrupto,
mentiroso, genocida, charlatão, homofóbico, cruel e incompetente), mesmo
gastando uma fábula comprando votos, foi derrotado vergonhosamente nos dois
turnos. E, como todos bandidos ditadores procedem (vide Trump nos Estados
Unidos), arquitetou com seus bandidos comparsas, políticos e apoiadores, um
atentado similar ao do seu ídolo americano, recusando os resultados das urnas,
querendo impor sua “ditadura” na força e no tapetão!
Eu,
se tivesse votado nesse energúmeno imbecil, sinceramente, estaria morrendo de
vergonha e nojo de mim mesmo. Pois, em toda minha quase centenária vida, jamais
vi na política brasileira um pulha igual ou parecido com esse arremedo de
homem. Inclusive, bastante covarde que, com medo da prisão, fugiu para ver o
resultado dos seus planos nefastos a distância!
Que
venham sempre lutar contra nossa democracia que, literalmente, estaremos unidos
para combatê-los com veemência!
Faço
questão de dizer sempre: “Não sou fanático Lulista (foi o povo que o escolheu),
esquerdista, comunista, nem direita. Sou, simplesmente um cidadão que ama e
defende a sua pátria, não tendo medo de ser feliz!
*Escritor,
Historiador, Cronista
e Poeta!
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