Antonio Nunes de Souza*
Quando
se fala do Mito
Ouve-se
logo um grito
E
fungam de lá pra cá.
Vem
logo o xingamento
Criando
aborrecimento
Como
um gado marruá!
Não
encararam as verdades
Todos
cheios de vaidades
Enganados
de corpo e alma.
Temos
que ser prudente
Pra
lidar com essa gente
Pedindo
para ter calma!
Gado
selvagem e agressivo
Espírito
pobre e possessivo
Nem
parecem brasileiros.
Teve
tratamento de rebanho
Que
fui falar quase apanho
Dessa
manada de guerrilheiros!
Felizmente
já vem outubro
Com
muitas razões eu me cubro
Mas
não vou dizer mais nada
Pois
o Brasil já tem certeza
Já
botou as cartas na mesa
E
vai ser o estouro da manada!
Ficarei
até muito sentido
Mas
com dever cumprido
Mesmo
enfrentando prosa.
Ficará
um gado doente
Mas
não estarei contente
Vendo
todos com aftosa!
*Escritor
– Historiador – Membro da Academia Grapiúna de Letras - AGRAL
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