sexta-feira, 12 de novembro de 2021

MINHA VIAGEM A CAIXA PREGO!

 

Antonio Nunes de Souza*

Sendo a minha família oriunda de Caixa Prego, lugarejo da Bahia, por ouvir desde menino em Salvador, várias histórias desse bucólico lugar, já adulto e formado em direito, resolvi ir conhecer essas paragens, onde brotaram as raízes da minha modesta família!

Peguei meu carro, segui para pegar o Ferryboat, enfrentando uma bruta fila que acontece nos fins de semana, porém, bastante tranquilo, pois, sempre fui e sou uma pessoa calma! Enquanto esperava, fui até uma lanchonete, comer alguma coisa, já que tinha saído sem nada de café da manhã!

Encostei-me no balcão, fiz meu pedido e, ao meu lado, estavam duas moças tomando um suco e comendo sanduíches mistos. Elas conversavam e eu, por estar junto, comecei a ouvir o que elas tratavam. Aí, curiosamente, uma delas disse:

-Depois que chegarmos em Bom Despacho, como vamos fazer para chegar em Caixa Prego?

-Verdade minha amiga! Não sei se tem ônibus pra lá. Acho que foi uma loucura nossa combinar de ir para esse lugar estranho, somente porque disseram que era um lugar encantado!

Ouvindo isso, dei um sorriso internamente, vendo a coincidência de nós três estarmos indo conhecer tal lugar. Olhei para elas com mais cuidado e vi que eram bonitas e, conforme suas roupas de grife, deviam ser pessoas de classe e confiáveis. E, assim sendo, como eu estava sozinho no carro, nada custaria dar uma carona para elas, que também me serviria de companhia!

-Desculpe minha intromissão, mas, ouvi a conversa de vocês e, curiosamente, também estou indo para Caixa Prego e, gentilmente, posso leva-las até lá, aliviando as suas preocupações!

Uma delas fechou a cara e imediatamente agradeceu e dispensou, provavelmente, achando que eu era um aproveitador cafajeste, talvez até um bandido. Porém, a outra me olhou de cima a baixo, viu que eu não tinha nenhuma característica que sua amiga estava imaginando, prontamente disse: Nós vamos aceitar de bom grado, pois, estou vendo que você está apenas sendo gentil. Dora é muito desconfiada e por essa razão, foi logo dispensando sua gentil oferta. Meu nome é Dulce e nós somos professoras e somos de Santo Amaro!

-Meu nome é José Antonio e sou advogado da área civil e, em poucos casos, na vertente de criminologia. Disse isso, tirando meu cartão e dando para elas. Nisso Dora soltou um sorriso, pediu desculpas, alegando os perigos de confiar em desconhecidos, foi a razão da sua recusa!

E assim, elas pegaram suas sacolas, voltamos para o carro, ficamos conversando abobrinhas normais de quem acaba de se conhecer, todos um tanto impacientes pela demora de horas, com uma puta fila que ia até água de meninos, já que era um feriadão de quatro dias!

Com o sol já sacaneando com muito calor, passou um vendedor com isopor com cervejas, ofereci e elas aceitaram, e começamos a tomar umas latinhas, porém, eu apenas tomei uma, já que estava dirigindo, mas, elas na alegria de ter encontrado uma divina carona, tomavam várias, já que poderiam até dar um cochilo durante a viagem!

Depois de três terríveis horas, chegou a nossa vez de embarcar. Dora e Dulce estavam super eufóricas e alegres, me abraçaram e me beijaram, comemorando a nossa hora de partir. Já no percurso marítimo, eu e Dora na frente e Dulce no banco de trás, já nos sentíamos com a maior intimidade e confiabilidade que Dulce alisava a minha cabeça, e Dora, sem nenhuma cerimônia, alisava minhas coxas, pois, eu estava de bermuda e, depois do desembarque, na estrada, às vezes com os tombos da viagem, ela escorregava a mão para minha virilha e segurava meu membro com meiguice e carinho. Eu, sinceramente, estava me sentindo no céu, pois, eram mulheres lindas, sedutoras e, pelo visto ávidas por uma boa sacanagem! Eu com trinta e cinco anos, no ápice da tesão, me deu vontade de rezar, agradecendo a Deus essa dádiva que estava acontecendo!

Quando chegamos, num percurso de uma hora, já estávamos super íntimos e eu combinei para ficarmos no mesmo hotel, nos divertiríamos bastante e voltaríamos juntos para Salvador. Elas concordaram na hora e, rapidamente, fomos para a melhor pousada, pedimos um apartamento amplo que tinha uma cama de casal e um de solteiro. Subimos para nosso aconchego, para se preparar para imediatamente tomar um banho de piscina para rebater o calor. Mas, quando começamos a trocar as roupas, Dulce, sem nenhum tolo pudor, me jogou na cama baixou a minha bermuda e com uma classe ímpar, começou a fazer um boquete e, loucamente, Dora começou a me beijar na boca, me deixando completamente surpreso mediante essas atitudes, completamente inesperadas. Todos ficamos nus e, sinceramente, nunca tinha tido uma experiência tão excitante e prazerosa, fazendo sexo oral, anal e vaginal, ora com uma, ora com outra, deixando-me exausto de tanto prazer recebido e provocado. Dora gozava gemendo que parecia estar morrendo de prazer. Uma coisa super excitante e deliciosa. Já Dulce era silenciosa, mas, uma maestra que sabia fazer loucuras com minha batuta!

Depois dessa batalha sexual, todos rimos, tomamos um banho gostoso e, logicamente, fomos dormir para recuperar as forças!

Resultado é que passeamos, conhecemos tudo da cidade, tomamos banho de mar e conheci uns parentes distantes. Mas, o mais gostoso era quando chegávamos no hotel, pois, mesmo dentro da piscina, não deixávamos de transar gostoso nas posições mais deliciosas, já que elas eram muito liberais e não tinham esses preconceitos idiotas de achar que sexo é pecado! Sexo sempre foi e será “uma necessidade fisiológica”!

Foram quatro dias inesquecíveis, testei minha masculinidade e conheci duas mulheres lindas, meigas e maravilhosas! Continuamos bons amigos, mas, como me mudei para o interior, nunca mais tivemos oportunidade de repetir a deslumbrante aventura que, inesperadamente, Deus nos proporcionou. Mas, morro de saudades das minhas queridas Dulce e Dora!

Nunca diga que seu dia está uma merda, pois, a qualquer momento, pode acontecer algo maravilhoso em sua vida!

*Escritor – Historiador – Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL – antoniodaagral26@hotmail.com

 

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