Antonio
Nunes de Souza*
Não
é de se estranhar que, quando chegamos a certa idade, as lembranças e
nostalgias batem tranquilamente em nossas cabeças e corações, mesmo sem
esforços, nos traz uma série de lembranças gostosas, felizes, engraçadas e, em
alguns casos, simplesmente ridículas!
Logico
que não sou diferente de ninguém, mas, curiosamente, passei um filme de longa
metragem e cinemascope em minha mente e notei uma observação bastante interessante
que, dentre uma parte das mulheres que tive relacionamentos (ínfimos, sutis,
puros, inocentes, liberais, avançados e extremos), a grande maioria se chamava
Maria, ou tinha Maria como segundo nome! Mas, todas elas foram minhas Marias
nos inocentes encontros, até os mais pecaminoso comportamentos!
Em
princípio, quando veio a minha imaginação a ideia de escrever esse texto, achei
que seria interessante falar sobre cada uma delas e as lembranças dos nossos
sadios e pecaminosos aconchegos, mas, aproveitando o meu restinho de memória,
comecei a enumerar e, assustadoramente, já estava em 114 Marias, achei que
seria impossível e a crônica ficaria parecendo uma lista telefônica!
Então...para que não esquecesse nenhuma e nem tão pouco me desnudar
completamente, resolvi apenas citar as mais importantes e significativas, com
lembranças bem simples e delicadas, sem que seja um diário de “sacanagens” da
minha querida e séria passagem por essa terra maravilhosa, que um dia me
comerá!
Fui
namorado e noivo de uma que se chamava Stela Maria, relacionamento que durou
seis anos com momentos maravilhosos e inesquecíveis. Graças a chata da sua mãe,
não nos casamos!
Ana
Maria que me casei e convivemos quarenta e oito anos e, de comum acordo, nos
separamos há quatro e somos excelentes amigos. Temos dois filhos maiores,
frutos desse casamento.
Dos
namoros tolos e infanto/juvenil tive um namoro simples, singelo e inocente com uma
que se chamava Dora Maria que, talvez por ter sido tão puro e inocente, ficou
marcado em minha mente por muitos e longos anos. Ela me fascinou!
Não
posso deixar de lado uma aventura mais que avançada, que tive com uma chamada
Maria de Lourdes (já falecida, com apenas 20 anos, vítima de acidente de
automóvel), que como ela era espertíssima, aprendi muitas coisas que me foram
muito úteis no futuro! Éramos adolescentes, mas, ela era uma “docente” nos
comportamentos sexuais!
Obvio
que é impraticável falar de todas, mas, na minha mente, tenho gravado todas as
nuances, as oportunidades perdidas por escrúpulos ou pudismo idiota obedecendo
normas mais idiotas ainda dessa hipócrita sociedade!
Tenho
bastante saudades das minha MARIAS e, logicamente, das Terezas, Sônias,
Sheilas, Dulces, Dalvas, Moniques, Lauras, Carmens, Dolores, Rebecas, etc.
etc., mulheres que enfeitaram e deram prazeres maravilhosos em minha doce VIDA
LOUCA!
*Escritor-Membro
da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
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