terça-feira, 30 de janeiro de 2018

RAINHA DAS ÁGUAS!

Antonio Nunes de Souza*

Depois dos festejos maravilhosos dedicados a Santa Bárbara, chegou a hora da Orixá mais bem querida e consagrada no amor popular que é a ilustre e miraculosa IEMANJÁ. A poderosa Rainha das Águas que, com sua beleza e seus milagres, consegue reunir em volta de si, milhões de adeptos em todo Brasil, na data que foi escolhida em sua homenagem: dois de fevereiro!
Vaidosa pela sua dita beleza, adora receber presentes, principalmente espelhos, perfumes, cremes, batons e todos os outros artigos ligados aos cuidados femininos, além de muitas flores bonitas e perfumadas. E, sem se fazerem de rogadas, as pessoas fazem suas vontades com o maior carinho, sempre a espera de ver, como recompensa, seus escondidos desejos, quer sejam santificados, como também pecaminosos e profanos. Já que é uma Orixá liberal e criado na imaginação popular, como uma dádiva divina sem preconceitos!

Esta é mais uma herança bonita e maravilhosa da etnia africana que, assim como os brancos da época devotavam por Nossa Senhora, ela pendia para seus Orixás africanos, representando a santificação nos dias correspondentes. Tudo isso com riquezas de detalhes, seriedade, cânticos, danças e orações, ao som de atabaques e versos sagrados na língua Nagô!
Em muitos estados é praxe e normal uma procissão marítima, com a participação de canoas, lanchas, escunas e iates, todos com enfeites, músicas, bebidas e comidas, singrando os mares em um grande homenagem a encantadora Rainha das Águas, nossa Iansã divina e maravilhosa.
 O bairro do Rio Vermelho, em Salvador, é encontrado a sua central de seu deslumbrante evento, com multidões de turistas de todo o mundo, além de uma gama bastante expressiva de nativos locais e do interior!

Viva nossa esplendorosa Bahia, crente em suas divindades, fiel em seus hábitos e costumes adquiridos pela poderosa nação africana, dando brilhos e alegrias ao povo brasileiro!

ÊPARREI IANSÃ. SARAVÁ MEU PAI!

*Escritor-Membro da Academia Grapiúna de Letras-=AGRAL- antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com


segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

OPINIÃO ABALISADA!

Antonio Nunes de Souza*

Silencio! Gravando!
Senhores telespectadores estamos aqui em nossos estúdios com o Doutor Manfred Azevedo Carneiro e Castro, Psicólogo e psiquiatra com Mestrado na Alemanha, doutorado na Inglaterra e ganhador do prêmio internacional da Academia Médica e Patológica da França!
-Boa noite Dr. Manfred. Colocamos as câmeras e o microfone as ordens para que o senhor cumprimente o público, nessa intervista de cunho internacional, dirigida para dezenas de países.
-Quero deixar para todos meu cordial agradecimento, cumprimentando carinhosamente os ouvintes e telespectadores, antecipando que tratarei de um assunto que parece simples, entretanto, tem merecido dezenas de estudos de nós cientistas direcionados a reações e comportamentos humanos!
Para que o senhor sinta-se à vontade, deixaremos nossas câmeras abertas a vontade, para que o senhor “expert” no assunto que seguirá, possa, livremente falar, explicar, dar exemplos e, principalmente, fazer com que as pessoas observem os detalhes, façam reflexões a respeito e, obviamente, possa mudar, ou direcionar melhor seus hábitos e costumes!

-O assunto principal que abordarei, pode parecer em princípio, algo sem significação, mas, na verdade, muda e muito os roteiros de vidas, dadas as reações adversas que são provocadas sem comedimentos, usando-se uma simplória e mesquinha atitude, separando casais que, seguramente, poderiam ser felizes!
-O ser humano, todos gêneros e derivados, tem em suas mentes o espírito entranhado de “conquistador”, valorizando, categoricamente, quando conseguem vencer os obstáculos de uma ou mais recusas, através de conversas, comportamentos com mesuras e afetividades, promessas, etc., sendo que na grande maioria, depois de quebrar todas as arestas de impedimento, já passam a se sentir “imposto” e seguro da sua capacidade de adquirir o que deseja que, muitas vezes, usa o outro algumas oportunidades, saindo em seguida para novas conquistas, querendo sempre provar para ele mesmo, que é capaz de vencer qualquer obstáculo que seja. Sem se preocupar com a parceira, ou parceiro, seus sentimentos, ou sofrimentos em função das decepções!

-Em outras ocasiões, o feitiço vira contra o feiticeiro que, usando de todas as suas artimanhas, não consegue alcançar seus intentos e, em vez de desistir convencendo-se da sua incapacidade, transformam-se em verdadeiros apaixonados, imaginando que essa seria a pessoa da sua vida, sofrem pelo sentimento de não ter tido a capacidade de vencer as recusas, jamais param e refletem analisando, geralmente, alguns diferenciais que foram fundamentais, etc.
-Esses últimos casos, por mais tolos que possam parecer, em dezenas de ocasiões ocupam por anos os sofás dos psicanalistas e, em alguns casos, a tragédia do suicídio!
-Sendo curiosa em nossas estatísticas que, depois de anos de lutas e, graças ao bom Deus ele consegue seus intentos, usa pouquíssimo seu parceiro (a), abandonando-a em seguida já que não tem mais o que conquistar. Essa reação é incrível, mas, bastante vista e comprovada! Raras são aquelas que perduram e formam casais felizes e perfeitos.

-Assim sendo, numa explicação objetiva, simples e coloquial para todos, procurei deixar uma imagem de algo de significação profunda, através de palavras claras e singelas!

-Nossos agradecimentos doutor Manfred e colocamos nossa emissora sempre as suas ordens para que, nas oportunidades necessárias, esclareça outras nuances do comportamento humano!

Vale dizer que o personagem e a entrevista, são fictícias, contudo, se você pensar um pouco, rever seus procedimentos atuais e passados, encontrará uma série de verdades perante esse curioso texto!

*Escritor-Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteigablogspot.com

domingo, 28 de janeiro de 2018

AULAS DE TRABALHOS MANUAIS!


Antonio Nunes de Souza*

Orgulho-me de dizer que minhas crônicas são criativas ao bel prazer da minha mente, sem que sejam contando “estórias’ ocorridas do passado, não somente comigo, como também de pessoas de meu relacionamento, ou que conviveram, ou ainda convivem ao meu lado!
Não gosto de citar nomes, detesto me aproveitar para me glorificar com amizades que Deus me deu com tanto carinho, ou se fui oportunizado pela própria vida!
Mas, tem certas ocasiões que nos faltam criatividades que, automaticamente, vem em nossa cabeça pensante fatos que marcaram época em nossa vida estudantil. E essa crônica é uma delas de fatos ocorridos nos longevos anos cinquenta, quando ainda existia aulas de "canto e trabalhos manuais" no currículo ginasial.
Nos meus doze anos, menino traquino que sempre fui, além de grande e alto mesmo tendo pouca idade, fui, generosamente agraciado, com uma professora de “trabalhos manuais”, que era uma tesão de mulher para os padrões da época: Corpo tipo violão, bunda redonda, grande e bem feita, corpo tido como de mulher que poderia se chamar de gostosa, rosto bonito, cabelos longos e lisos, nada tendo que fosse condenável em sua maravilhosa figura!

O fato curioso que me despertou a lembrança agora, foi em função dela colocar as peças explicativas na sua mesa e, em pé ficava de costas dando as explicações necessárias, enquanto nós alunos disputavam ficar ao lado ou atrás, completamente super excitados, fazendo uma esfregação, que na época se chamava de “terra”. E isso com todo assentimento dela que, muitas e muitas vezes, ficava se mexendo e se esfregando, dando até, em algumas ocasiões, origem a orgasmos em plena sala, fazendo pressão peniana em sua bunda e ela, sem nada dizer, parecia que nada estava acontecendo. Apenas, como sempre fui observador, percebia em seus olhos que ela estava se deliciando em estar sendo rodeada de pequenos e inocentes penes, sentindo-se a Branca de Neve e as dezenas de anões!

Essa maravilha, infelizmente, somente acontecia uma vez por semana, as quintas feiras e, logo depois da nossa maravilhosa aula, a turma corria para os sanitários para, na realidade, “fazer os trabalhos manuais” pecaminosos!

Tenho ou não tenho de ter boas recordações da minha querida professora, que além de dar para todos o seu corpão afrodisíaco para a ralação, distribuía sempre notas boas e significativas?

*Escritor-Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com