segunda-feira, 17 de julho de 2017

Variações das idades!


Antonio Nunes de Souza*

Inadmissível tornou-se a ideia de não fazer modificações de responsabilidades, dentro de um padrão real e compatível com as ocorrências de fatos comprobatórios que, seguramente, mostram os desenvolvimentos dos jovens em todos os sentidos!

Os olhos mais puros e inocentes, diariamente, já há alguns anos, vivenciam como as crianças com o advento da NET, e todos os jovens de todas as classes sociais tem o seu celular, sofisticados ou não, mas, com poderes inimagináveis de comunicação, explodindo imediatamente as invenções, descobertas, hábitos, costumes, relações sociais e sexuais, enfim, de uma abrangência incalculável, informando e qualificando (?), diretamente, da infância até os velhinhos de 90 anos. Nem quero citar as rádios, jornais e televisões que, tranquilamente, estão nas salas de todos espalhando notícias, ou boatos, no sentido de alimentar a avidez dos seus sedentos aficionados!

As citações acima, como um preambulo, foi para dar uma simples opinião com relação a teimosia do código de assistência aos menores, seja contra a redução para 16 anos, já que, sabemos todos que jovens com 16 anos já pensam e refletem como uma pessoa adulta, em função dos ambientes que vivem, estudam, ou se divertem! Se fizermos uma pequena análise, podemos dizer que essa maior idade(?) na classe masculina é muito mais comprobatória, entretanto, com as moças, ultimamente, estão, praticamente em vias de igualdade, partindo até para uma superioridade!
Como podemos admitir que um jovem de 16 anos tenha o direito de votar escolhendo seus governantes e administradores e, absurdamente, não podem responder pelos seus atos?
Será que ele é considerado um “meio cidadão”?
Lógico que é uma situação estranha e pouco explicada, inclusive, dando uma margem grotesca de oportunidades na vertente criminal, de colocarem, esse menores, ditos inocentes, para praticarem os piores e bárbaros crimes.
Nos parece que, sem que estejamos sendo contra nossos jovens, nosso maior desejo é dar para eles um maior sentido de responsabilidades e cidadania!

Vale dizer que essa minha opinião, além de não ser absurda, não é solitária dentro da sociedade, por essa razão, valeria  apenas se estudar se a solicitação, ou desejo, tem realmente sentido, ou estamos demonstrando uma análise errônea e incompatível!

*Escritor-Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com


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