Antonio
Nunes de Souza*
Pode
parecer uma brincadeira de mal gosto, ou até um humor negro, mas, na verdade, a
linda mulher da Barra Avenida foi diagnosticada por uma finíssima equipe de
médicos ginecologistas, psicólogos e psiquiatras, com essa rara doença que, sem
ainda uma cura, ou remédio para minimizar os desejos ardentes, a não ser uma
boa transa com um penes firme, ou em casos de falta porque o mercado está em
baixa desse produto, a mulher poderá usar uma genérica masturbação manual, ou
um vibrador de qualidade com velocidades diversas e controladas!
Podemos,
dizer sem medo de errar que trata-se de uma síndrome de rola, em função da
necessidade urgente e vertiginosa de uma injeção de glande na xota,
massageando, vigorosamente, o clitóris insaciável!
Essa,
felizmente ou infelizmente, era a doença da linda e maravilhosa Larissa
Cristina. Felizmente porque, com apenas 27 anos, já tinha batido Pelé em
números de gols (1.000), pois ela, tranquilamente, já estava caminhando para
2.000 rolas, sem contar as gozadas genéricas que ela apenas considerava um
paliativo. Eu, sinceramente, com meus avançados anos de vida, já conheci
mulheres com um tal “furor uterino” que, sem pestanejar, não brincavam em
serviço. Aparecendo uma chance logo era aproveitada. Mas, sem essa ferocidade
desse novo AVC Bucetológico.
No
sexo masculino você encontra uma serie de indivíduos que, se pudessem, não saíam
de cima de uma mulher. Porém, os homens sempre foram influenciados e
fanatizados pelo sexo, não precisam de doenças para irem para cama. Mas, com
esse “vírus” de Larissa Cristina, juro que foi a primeira mulher que tive
notícia!
Dada
a sua necessidade fisiológica, seu caso ficou conhecido em Salvador, já que ela
vinha transando com homens da Barra Avenida até a Pituba. Quando a coisa
apertava, ela ia até Itapuã na busca da sua ferramenta de “trabalho”, ou
instrumento de prazer!
A
junta médica que diagnosticou a doença, resolveu leva-la para uma conferência médica
em Genebra e, por incrível que pareça, em uma semana, metade dos médicos e
cientistas da conferência já haviam comido nossa amiga Larissa. Ela feliz da
vida, vivia com um sorriso de orelha a orelha e, além dos orgasmos científicos,
ainda dava uma no meio da noite com o porteiro do hotel!
De
volta ao Brasil, depois de dois meses, recebeu de um famoso laboratório que
patrocinou o evento, um pacote com medicamentos novos criados especialmente
para a sua rara doença, com as seguintes instruções: PICATOL injeção para
aplicação nas nádegas, CULHÕESPOTINA pomada vaginal três vezes ao dia e ROLOFEM
comprimidos para serem tomados todas as vezes que o desejo aflorar.
Infelizmente,
perdi o contato com Larissa Cristina, e não posso dizer se ela ficou boa, ou
continua cumprindo a sina do seu terrível AVC!
*Escritor-Membro
da Academia Grapiúna de
Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
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