terça-feira, 18 de julho de 2017

AVC = Acidente vaginal constante!


Antonio Nunes de Souza*

Pode parecer uma brincadeira de mal gosto, ou até um humor negro, mas, na verdade, a linda mulher da Barra Avenida foi diagnosticada por uma finíssima equipe de médicos ginecologistas, psicólogos e psiquiatras, com essa rara doença que, sem ainda uma cura, ou remédio para minimizar os desejos ardentes, a não ser uma boa transa com um penes firme, ou em casos de falta porque o mercado está em baixa desse produto, a mulher poderá usar uma genérica masturbação manual, ou um vibrador de qualidade com velocidades diversas e controladas!
Podemos, dizer sem medo de errar que trata-se de uma síndrome de rola, em função da necessidade urgente e vertiginosa de uma injeção de glande na xota, massageando, vigorosamente, o clitóris insaciável!

Essa, felizmente ou infelizmente, era a doença da linda e maravilhosa Larissa Cristina. Felizmente porque, com apenas 27 anos, já tinha batido Pelé em números de gols (1.000), pois ela, tranquilamente, já estava caminhando para 2.000 rolas, sem contar as gozadas genéricas que ela apenas considerava um paliativo. Eu, sinceramente, com meus avançados anos de vida, já conheci mulheres com um tal “furor uterino” que, sem pestanejar, não brincavam em serviço. Aparecendo uma chance logo era aproveitada. Mas, sem essa ferocidade desse novo AVC Bucetológico.
No sexo masculino você encontra uma serie de indivíduos que, se pudessem, não saíam de cima de uma mulher. Porém, os homens sempre foram influenciados e fanatizados pelo sexo, não precisam de doenças para irem para cama. Mas, com esse “vírus” de Larissa Cristina, juro que foi a primeira mulher que tive notícia!

Dada a sua necessidade fisiológica, seu caso ficou conhecido em Salvador, já que ela vinha transando com homens da Barra Avenida até a Pituba. Quando a coisa apertava, ela ia até Itapuã na busca da sua ferramenta de “trabalho”, ou instrumento de prazer!
A junta médica que diagnosticou a doença, resolveu leva-la para uma conferência médica em Genebra e, por incrível que pareça, em uma semana, metade dos médicos e cientistas da conferência já haviam comido nossa amiga Larissa. Ela feliz da vida, vivia com um sorriso de orelha a orelha e, além dos orgasmos científicos, ainda dava uma no meio da noite com o porteiro do hotel!

De volta ao Brasil, depois de dois meses, recebeu de um famoso laboratório que patrocinou o evento, um pacote com medicamentos novos criados especialmente para a sua rara doença, com as seguintes instruções: PICATOL injeção para aplicação nas nádegas, CULHÕESPOTINA pomada vaginal três vezes ao dia e ROLOFEM comprimidos para serem tomados todas as vezes que o desejo aflorar.
Infelizmente, perdi o contato com Larissa Cristina, e não posso dizer se ela ficou boa, ou continua cumprindo a sina do seu terrível AVC!

*Escritor-Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com

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