Antonio Nunes de Souza*
Tem
dias que você acorda sem nenhuma inspiração, para escrever alguma coisa que
seja útil, divertida e educacional!
Mas,
pelo seu vício e necessidade de externar alguma coisa, termina lhe deixando
chateado, frustrado e desiludido. E é exatamente o que está me ocorrendo hoje,
pois, vasculhei a política e com essa estou enojado, segurança já estou
sentindo-me inseguro de tanto “bater” nesses criminosos bandidos que andam
soltos, ainda, inacreditavelmente, comandados pelos chefões que estão presos. Educação,
essa é tão abandonada e discriminada, como se fosse uma coisa pejorativa pra o
povo e o país. Pensam os “senhores políticos” que: “para que educar criando
oposição para o futuro? Para ter trabalhos, aborrecimentos e chateações?
Esqueçam isso meu povo!”
Veio
em mente falar sobre moradia, mas, esse projeto já anda capengando há anos, sendo
concretizado apenas com o programa Minha casa, Minha vida que, infelizmente,
além de sofrer desvios absurdos, passou a ser de uma morosidade jamais esperada
pelos seus criadores e os esperançosos agraciados no papel. Você aí pergunta: e
o povo o que diz?
Nada
mermão! Já estão habituados a morar embaixo de pontes, marquises, favelas,
morros e em casa de papelão com plásticos.
Como
vou me atrever a falar de saúde, vendo toda hora hospitais abandonados, outros
completamente prontos e se deteriorando no tempo, por não providenciarem suas inaugurações,
falta de médicos, e os poucos que estão precariamente funcionando, a maioria
são irresponsáveis, falta constante de remédios, leitos, CTIs, ambulâncias, e
filas quilométricas para atendimentos, cirurgias, etc., sendo essa área a mais torturante
possível para a população. Raras são as melhoras, pois, tudo não passa de
paliativos, e Deus que cuide de curar miraculosamente a sofrida plebe!
Um
prato cheio seria o da fome, que, literalmente, sempre está vazio. Poucos são
os que se preocupam com essa dolorosa vertente, quando temos no país milhões de
pessoas esfomeadas, comedores nas latas de lixo, fuçadores de lixões,
abandonados ao “Deus dará” que, absurdamente e cegamente, a sociedade não vê e
nem se preocupa, não sabendo por tolice, imbecilidade e ingenuidade, que os que
escapam crescendo nessa miséria, tornam-se bandidos, drogados e jovens e
adultos de altas periculosidades. Esse fato já estou exaurido de tanto alertar
e falar!
Mediante
essa rápida análise que fiz, estou vendo que sem sentir, terminei escrevendo
sobre todos os nossos sofridos problemas sociais. Mas, prometo de joelhos, que
amanhã colocarei essa velha e preguiçosa mente, para trabalhar e criar algo
divertido e interessante!
*Escritor, Historiador, Cronista, Poeta e um dos membros fundadores da Academia Grapiúna de
Letras!
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