Antonio Nunes de Souza*
Reflexo bastante dilacerado
Nem de perto lembra o vigor debochado
Trilhas, rachaduras e pegadas do tempo impiedoso
Fraco olhar, corpo frágil como agradar?
Vivas marcas do percorrido caminho tortuoso!
Nunca, jamais se evita o inevitável!
Seria bom que por dentro e fora
A turbulência do tempo fosse embora.
Mesmo uma fruta podre com as sementes germináveis
Quem ainda ousa pegá-la
É para destina-la ao lixo!
Feliz é o louco, que pouco liga ou liga pouco
Fantasiando sua mente com impenetráveis pensamentos,
Jamais se vê ou sente-se decadente.
E, chorando ou sorrindo, jamais alguém saberá,
Se ele está triste, sofrendo ou está contente!
*Escritor, Historiador, Cronista, Poeta e um dos membros
fundadores da Academia Grapiúna de Letras!
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