Antonio Nunes de Souza*
Se
tivessem os seres humanos, principalmente os homens que se consideram o sexo
forte do universo, a coerência de fazerem uma simples e modesta análise
reflexiva, com certeza, veria em sua complicada mente, quanto todos nós, apesar
dos progressos tecnológicos e medicinais, somos de uma fragilidade incrível,
que poderíamos compara-la e classifica-la como a resistência da casca de um
simples ovo!
Venho
observando tal fato altamente vital, em função dos eventuais acontecimentos
inerentes de condições climáticas, falhas técnicas, sabotagens, conflitos,
guerras frias, ganâncias financeiras, demonstrações de poderes, além de outras
grandes e pequenas causas e razões!
Pelas
minhas observações de perigos terríveis e avassaladores, que podem até dizimar os
fracos humanos, deixa transparecer que refiro-me as brutais guerras atômicas, hidrogenicas
ou bacteriológicas, que certamente seria um caos. Mas, como se isso
acontecesse, até os grandes imbecis chefes dos países poderosos belicamente se
respeitam, e sabem ser perigosa essa realização, por enquanto, ficam entre “tapas
e beijos” resolvendo suas pequenas e grandes arestas, através da chamada guerra
fria, ou acordos.
Esse
assunto daria um livro, mas, infelizmente, sou preguiçoso para fazê-lo, deixo
isso para outros mais jovens, que sejam pensadores e pesquisadores.
Baseando-me
nos acontecimentos passados e os constantes no presente, pode-se ver claramente
(ou no escuro que é uma das causas), que bastaria um “apagão global”, para que
o mundo se deteriore em meses ou dias, fazendo os homens voltarem ao passado
longicuo, que, certamente, não se adaptariam a uma nova condição e situação, a que
eles dedicam a centenas de anos aos africanos sofredores, que são,
desumanamente, desprezados e tratados criminosamente!
Como
vimo ontem e ainda estamos vendo hoje, apenas dois países da Europa (Portugal e
Espanha), completamente as escuras e, literalmente, estagnados e com prejuízos
incalculáveis em todas vertentes. Centenas de pessoas, doentes e pendentes de
cirurgias e aparelhos respiratórios, lamentavelmente pereceram, deslocamentos
impedidos, veículos sem combustíveis, transportes coletivos empacados, transito
infernal, brigas, nervosismos, desesperos, fomes e pavor pelas poucas
informações, indústrias, comércio e outros órgãos fechados e muitos assaltados
por marginais, dando uma pequena e modesta demonstração, que, simplesmente, se forem
apagadas as luzes com a brutal falta de energia elétrica, com certeza, apagarão
também as grandes prepotências de idiotas como Donald Trump, que acha que pode
dominar o mundo, quando seu país precisa e muito de outros, até sendo algunes bem
pequenos e humildes.
E
perdurando essa situação de escuridão por um longo período ou definitivamente
como as escuridões do passado, somente as populações indígenas ficarão felizes,
pois, mesmo com as tecnologias, continuam vivendo, e muito bem (não quando os
governos estão nas mãos de canalhas), e com certeza mostrariam as ditos
civilizados, como pose-se viver e ser feliz, sem a necessidade destruir a natureza
que é formada pelas nossas lindas e maravilhosas faunas e floras, em todo nosso
maltratado planeta!
Que
os que leram, pensem e reflitam, e se conscientizem que basta que as luzes de
apaguem, para que as prepotências e arrogâncias venham abaixo, e a escondida
fraqueza humana venha à tona, juntamente com uma destruição, ou uma mutação
grotesca e necessária, no comportamento dessa podre e desgastada humanidade!
Mas,
se perdurarem agindo assim como presenciamos cotidianamente, não precisará que em
breve, diga-se a conhecida frase, usadas em momentos cruéis: “Quem sair por último
apague a luz!”, pois, infelizmente, elas todas já estarão apagadas!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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