Antonio Nunes de Souza*
Não sei se isso é sinal de grande progresso,
ou um modismo a mais em nossa vida que, literalmente, muda a página da nossa
história, estraçalhando a regra comportamental tida como normal há séculos,
focalizando com firmeza e acinte, sem falsos ou nenhum pudor, a exposições
públicas de seus desejos, preferências e atitudes, com relação as suas vidas
sexuais!
Logico que não estamos de modo algum, fazendo
julgamentos condenatórios dos fatos, que estão, evidentemente, acontecendo no
mundo. Sabemos e reconhecemos, que devemos respeitar rigorosamente as
preferências e direitos, de cada um escolher seus hábitos, desejos,
preferências, atos e comportamentos, desde quando assumam as responsabilidades,
e não incomodem ou causem constrangimentos a outras pessoas.
Porém, o que nos chama a atenção é que, de
uma hora para outra, as portas dos “armários” se escancararam de tal forma que,
por mais que sejamos comedidos aceitando as situações e inovações, ficamos
assustados com os números bastante expressivos de “homossexuais, lésbicas, transexuais,
bissexuais, Drags, travestis e outras modalidades, sem contar os que,
permissivamente, adoram o sexo “a três” ou mais participantes, denominadas de
swings, surubas, etc.!
Nas televisões e teatros, onde tem um lastro
grande de novos e velhos atores (masculinos e femininos), talvez para chocar o
público, colocam homens para fazer papeis de mulheres, ou vice verso, sem a
mínima necessidade de tais comportamentos, quando poderiam usar os gêneros
corretos dos personagens!
Sinceramente, não querendo ser taxado de
careta, babaca, discriminador ou obsoleto, pois, seguro essa barra com a maior
tranquilidade e respeito, tenho porém, a convicção que essa abertura sucessiva,
excessiva e liberalizada dos “armários, tende, tranquilamente, influenciar o
comportamento da juventude, pois, por modismo e admiração, como ocorre em
outras vertentes dos nocivos “Influencers”, muitos desejam imitar os
procedimentos dos seus admirados ídolos e, consequentemente, todos querem sair
dos armários, mesmo que nunca tenham entrado. Esses fatos imitativos, sempre
estamos vendo com esses e com outros tipos de comportamentos!
Ainda bem que já estou no fim da linha,
provavelmente já estarei no imaginário céu, quando o governo começar a
determinar “cotas sexuais” em tudo, baseadas nesses padrões. E eu, por uma
questão de brasilidade, obedecendo a lei, tenha que passar a “jogar água fora
da bacia”, pra conseguir uma vaga de trabalho!
*Escritor, Historiador, Cronista, Poeta e um
dos Membros fundadores da Academia Grapiúna de Letras!
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