Antonio Nunes de Souza*
Até
nos pequenos países em outros continentes, onde as dificuldades são também tão
grandes como as nossas, percebe-se uma solidariedade e corporativismo mais
sólido, bem sedimentado e agregado, que em nosso grandioso, vasto, importante e
rico Brasil. Refiro-me nos casos das suas necessidades, principalmente as mais
importantes e básicas, alusivas à saúde, saneamentos, fome, miséria e
segurança!
Pois,
mesmo reconhecendo seus pequenos tamanhos, dificuldades nas soluções, falta de
numerários, ou verbas disponíveis, o povo vai as ruas gritar e exigir soluções,
vão, normalmente, atrás de ajudas e solidariedades dos países ricos e até a OEA
(Organização dos Estados Americanos). Enfim, jamais ficam com lamúrias nas
esquinas, jornais, redes, rádios e TVs, sem atentar para pressões coerentes e
justas, já que, seguramente, todos, digo todos os povos do mundo tem o direito
de ter suas vidas protegidas e viverem dignamente, dentro das necessidades das
etnias humanas. Essas observações constam em todos estatutos das constituições
dos países democráticos!
Será
que somos um povo subserviente e tolerante, ou um bando de fracos acomodados?
Acomodados,
ou talvez já hipnotizados pelos nossos sagazes políticos, que incutiram em
nossas cabeças e mentes que “é isso mesmo”, nós temos que aguentar, pois, até
poderia ser pior, se não fossem suas interferências e interveniências mesmo paliativas
e enganadoras. E nós, por acomodação, ou
descaso, acreditamos nessa “farofa ou papo de jacaré”, esquecendo as nossas
eternas necessidades básicas, conformando-se em viver pulando atrás do trio
elétrico, ou dançando forró, cantando sofrência, seranejas e saracoteando Funk!
Sinceramente,
com minha natureza atenta para esses sérios problemas, jamais me cansarei de
alertar nossos queridos brasileiros, principalmente os mais atingidos, pois, a
tal da sociedade organizada (?), pouco está se lixando com a miséria alheia. Apenas
faz, eventualmente, alguma coisa insignificante, como uns chazinhos de tortas
ou desfiles de moda, brilham nas colunas sociais, e em seguida, que cada um que
se vire, ou se exploda!
Sempre
vindo a tona a verborreia peculiar deles: “Eu pago meus impostos, e esses
problemas são culpa do governo!” Impostos todos nós pagamos, até os garis. E
todos que compram alimentos ou quaisquer coisa, são passivos de impostos. Essa
desculpa podre e surrada, é mais uma das grandes vergonhas sociais no Brasil e
no mundo!
Chega
de descabidas tolerâncias e basta de exageradas acomodações. Lembrem-se do sábio,
velho, popular e verdadeiro slogan: “A UNIÃO FAZ A FORÇA!”
Porém,
a ridícula divisão, somente faz nos enfraquecer e, como consequência, tornando-se
um prejuízo cruel para ambas as partes envolvidas!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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