Antonio Nunes de Souza*
Em
algumas ocasiões, por abordar assuntos ligados as religiosidades, deixo
transparecer que sou um desnaturado herege, pecador dos mais mortais, ou
desrespeitador dos hábitos e costumes divinos. Mas, na verdade, sou um católico
fervoroso que já fiz mais de dez Cursilhos da Cristandade, além de encontros de
casais. Isso prova minha dedicação a religião que abracei, com carinho e muita
fé!
Então...quando
faço minhas perguntas meio esquisitas, não estou sendo um debochado, ou
tentando desmoralizar não só a minha, como também as outras religiões. No caso
agora, eu estou com roda sinceridade inquerindo: POR QUE NÃO VAMOS PARA O CÉU DANÇANDO?
Creio
que seria uma atitude moderna e genial, com muita aceitação popular, maneira de
fazer maiores recrutamentos de fieis e, claro e evidente, abraçar de vez o
modismo que comanda o mundo, como já faz há milhares de anos as religiões de
Umbanda e Candomblé. Deve ter até outras, como as indígenas, mas, essas bastam
para a exemplificação!
Minha
petulância e curiosidade, prende-se ao fato de termos uma grande fatia de
padres “cantantes”, já usando suas batinas super estilizadas, chapéus de
vaqueiros de rodeios, ternos apertados e maquiagem acentuada. Porém, quando
estão nos palcos e nas TVs, não dançam conforme deveriam normalmente,
acompanhando as apreciadas requebradas dos artistas atuais, que se apresentam rebolativos
no cotidiano!
Por
que não colocar um ballet de freiras atrás, como complemento das apresentações?
Não precisaria que fossem com roupas sumárias. Bastavam umas bermudas discretas
e blusas com poucos decotes e discretos!
Quem
não gostaria de ver Padre Marcelo dançando um FUNK? Padre Zezinho, com a imagem
de Nossa Senhora, também dançando um RAP? Já Padre Fábio de Mello, por ser mais
jovem, faria o maior furor e delírio dando aqueles passos exóticos pra traz de
Michail Jackson. Com certeza iriam todos eles “bombar” nas apresentações!
Creio
que essas inovações benditas e gloriosas, levadas com a máxima seriedade,
certamente, chegaríamos ao céu, todos dançando e bem mais felizes com a ida
para o paraíso celestial!
Lá
seríamos recebidos, com honras e glorias, por uma Santificada Escola de Samba,
que poderia ser chamada de ESTAÇÃO PRIMEIRA DO ESPÍRITO SANTO!
A
claro que não poderia faltar, na hora que estivéssemos chegando no
“Céumodromo”, a gloriosa presença de São Benedito, numa imitação bendita de “Neguinho
da Beijar Flor”, gritasse: “OLHE A ESTAÇÃO PRIMEIRA AÍ GENTE!”
Tenho
absoluta certeza que as coisas seriam, ou serão mais animadas, estaríamos
acompanhando o progresso e as mudanças de hábitos com mais precisão e, aqueles
que fossem chamados pelo Senhor, com certeza iriam mais alegres, tanto no ritmo
como no compasso!
Vale
dizer que é uma pergunta que faço, e ao mesmo tempo, acompanhada de uma maravilhosa
sugestão para nosso querido Papa Francisco!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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