Antonio Nunes de Souza*
Com
os hábitos, costumes, conquistas, desejos e as necessidades, as mulheres
passaram a trabalhar veementemente em todas funções existentes, tendo uma
vastidão de espaços, que antes, somente os homens se imaginavam serem capazes
de desempenhar a contento. Mas, as experiências provaram, que em muitas e
muitas funções, a mão de obra feminina, além de mais eficaz, tem melhores
produtividades!
Com
essa mudança, que hoje já podemos considerar normal, elas, como sempre foram,
são mais interessadas em estudar, melhorar seus conhecimentos e, como
consequência, conseguir uma formação numa faculdade ou universidade, que
obviamente, melhorará suas qualificações, dando-lhe maiores oportunidades no mercado
de trabalho, que cada dia torna-se mais exigente nas suas contratações!
Ao
contrário desse posicionamento feminino, os homens, quando muito, terminam o curso
secundário, começam a trabalhar, se acomodam em suas funções profissionais,
abandonando completamente a ideia de ter que ficar numa sala de aula, ou mesmo
num computador estudando a distância. Muitos até acham-se já autossuficientes e
realizados com o pouco que conseguiram. E aí é que começa a entrar,
sigilosamente ou sorrateiramente, sem que se sinta de imediato, os desníveis
culturais, literários, as dificuldades de diálogos pela falta de informações do
homem (existe com a mulher, porém, numa minoria inexpressiva), gostos, hábitos,
amigos e colegas de trabalho normalmente com formações tanto iguais como outras
diversificadas dos esposos das amigas, dando margens aos vexames e micos
provocados pelo conjugue, por estar abaixo do nível educacional dos grupos
quando em eventos, começando, simploriamente, o término de uma relação de uma maneira
insólita, pois, por mais que se ame, ficar ao lado de uma toupeira (que
normalmente nunca reconhece que é) , torna-se enfadonho, irritante e
desagradável, que com o desenrolar do tempo, a tendência é de uma separação,
pois, todos nós desejamos ter ao lado, alguém que possamos dialogar, trocar
ideias, nos aconselhe, nos tire dúvidas, nos ajude nas situações mais complexas
e, principalmente, que não nos faça passar vergonha nas festividades que
estejamos reunidos (as) com as colegas com seus maridos médicos, dentistas,
advogados, e ela com seu “mocorongo ou sua mocoronga mal educada”, que também
não se sentirá bem no ambiente, muitas vezes até se recusam a ir, por se sentir
um peixe fora d’agua!
Daí
pra frente vem as briguinhas, desajustes, insatisfações e, como consequência
final, uma separação, já que todos nós desejamos ter alguém ao lado, que
acompanhe nossos desenvolvimentos educacionais, culturais e financeiros. Esses
desejos fazem parte integrante de toda sociedade nos relacionamentos. Até entre
amigos, os menos esclarecidos não são convidados, servem de chacotas, deboches
e sempre são discriminados!
O
que posso aconselhar é que, antes que isso aconteça com você (homem ou mulher),
trate de acompanhar seu parceiro (a), para que não termine sozinho, pois, a
tendência natural é exatamente essa, e é o que vem ocorrendo constantemente em
muitos lares, que começaram num mar de rosas, e, depois de algum tempo,
terminaram num emaranhado monte de espinhos!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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