Antonio Nunes de Souza*
Para mim seria facílimo, como é para muitos,
escrever várias páginas com floreios, fantasias, elogios e salamaleques, para
descrever as adoráveis mães, assim como fazem no dia internacional da mulher.
Mas, não para parecer diferente, e sim para ser mais sincero e verdadeiro,
gosto de expressar a realidade com mais clareza, mesmo que possa parecer cruel,
frio e seco, porém, minha intenção é mostrar sem rodeios, que quando a mulher
se transforma em mãe, principalmente a partir da hora do nascimento do filho,
transforma-se completamente seus hábitos, costumes e comportamentos, mesmo que,
em alguns casos, isso torne-se apenas temporários. Já que existem as que se
tornam mães por irresponsabilidades, porralouquices, facilidades, paixões
momentâneas, acidentes de percursos, consciências, planejamento, inesperados,
etc., sendo que em várias dessas situações, são nove meses de agonias e alegrias
intercaladas, em função do pensamento nas complicações e os arrependimentos
pelos vacilos dados, que provocara a gravidez, completamente indesejada naquele
momento da vida!
Muitas
dessas mães, seguram a barra, sabiamente aproveita os nove meses para ir se
preparando para enfrentar uma nova situação, que lhe afetará nos estudos,
trabalhos, financeiramente e socialmente. Vesse, claramente, que a chegada da
maternidade, tem uma influência incomensurável na vida de uma mulher, somente
não sendo, nas desajustadas que, com vinte anos já tem dois filhos de pais
diferentes e já está grávida do terceiro filho de outro namorado. Esse exemplo
eu conheci recentemente, e não é prostituta não, pois, trabalha com carteira
assinada, e batalha para sustentar os resultados dos seus prazeres carnais
eventuais e constantes, amando loucamente sua prole!
Entretanto,
com todas loucuras e consciências, todas elas, vibram de emoção, ao pegar no
colo o resultado de seu amor duradouro ou temporário, ou até uma eventual
transa, que aconteceu fora do roteiro do filme da sua vida. Imagino a enorme alegria
de ouvir o primeiro choro, as primeiras sugadas nos seios e, principalmente,
quando alguém, cinicamente, diz: é a sua cara fulana!
Infelizmente,
tem muitas mães irresponsáveis (os pais são muito mais), porém, são exceções
como tudo na vida tem, pois, a grande maioria são bondosas, guerreiras,
amorosas e, com certeza, grandes orientadoras e defensoras dos seus queridos
filhos, vivendo embaixo de enormes sacrifícios, no sentido de dar uma boa
educação, para eles, já que a falta de educação doméstica, torna a pessoa intragável,
insuportável e indesejável, não só socialmente como no trabalho!
Tive
uma mãe maravilhosa que chamava-se Alice, que me colocou nesse “País das
Maravilhas”, me deu muito carinho e afeto, viveu entre nós por 100 longos anos,
sempre meiga, amável e carinhosa com todos, nos deixando uma saudade eterna,
além da admiração pela mulher maravilhosa que sempre foi com todos os
familiares. Onde ela estiver, que receba mil beijos dos seus filhos, que lhe
amaram e continuam amando mesmo a distância, pois ela lutou muito para
tornar-se um exemplo de uma ótima mãe!
E
para todas as mães do universo, envio meu abraço enfeitado de beijos, desejando
paz, saúde, alegrias, harmonias e tranquilidades. E que seus filhos jamais
deixem de reconhecer nelas, as pessoas que lhes proporcionaram suas
maravilhosas vidas na terra!
Não
fui romântico, mas, fui bastante franco e sincero, deixando de lado as velhas
ladainhas tapeadoras, que usam nessas preciosas datas, criadas pelos espertos comerciantes,
para homenagearmos nossos entes queridos!
“VIVA
AS GLORIOSAS MÃES!”
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
Um comentário:
Só verdades!
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