Antonio Nunes de Souza*
Temos
o direito e obrigação moral de condenar e, mesmo pelos cantos ou livremente,
condenar e chamar essa podre sociedade, dita como organizada, de uma
grandessíssima FDP, pelos seus comportamentos seculares grotescos, desrespeitosos
e brutal preconceito, contra esses quatro Ps: “Pretos, Pobres, Prostitutas e
Pederastas!
Com
os pretos, trata-se da maior injustiça que poderia se fazer, e fazem há mais de
um século, já que a eles, muitos países do mundo alavancaram seus progressos,
cresceram e se desenvolveram, através das suas forças de trabalho, não só
embaixo de uma escravatura criminosa e suja, como depois das suas liberdades
através das alforrias, continuaram trabalhando e servindo, recompensados com
péssimos salários, ou apenas cama, mesa e banho, afim de se manterem. Acabada a
escravatura oficial, infelizmente, continuou a social, que perdura,
veementemente, até os nossos dias, já que a sociedade admite, mas, no fundo não
aceita a cor. E esse ato condenável é visto e comprovado a olho nu cotidianamente.
Atualmente, por interesses financeiros (mão de obra bem mais barata), esses
canalhas através da mídia, colocaram a negritude como modismo (que eles
enxergam que é uma conquista), e a usam, mais uma vez, como uma escravidão
branca ou amena, ou sorrateira, ou disfarçada. Mas, a verdade e o nome certo é
“descarada”, uma vez que eles dispensaram atores, repórteres, atrizes brancos,
que pagavam fábulas, contrataram negros super qualificados, sem que os níveis
de audiências sejam sacrificados, e como recompensa provam que estão
acompanhando o modismo, simpatia da etnia, desfrutando dos conceitos, economizando
e ganhando milhões. Para completar o imbecil preconceito, ainda chamam os
negros de macacos, esquecendo que seus antepassados também foram macacos, que
somente pelas condições climáticas, nas regiões mais frias nasceram por
degenerações genéticas macacos albinos (brancos), no Oriente amarelos, nas
selvas os vermelhos (que não são vermelhos na verdade) e no continente
Africano, pelo sol escaldante e desértica, foi conservada uma cor de pele
escura e mais resistente!
Com
relação ao pobre, esse sofre em dose dupla ou tripla, pois, geralmente são
pretos, desempregados, profissões humildes, e por essas razões são além de
discriminados, são desprezados socialmente. Essa é a diferença do preto para o
pobre, pois, o preto quando enrica através de trabalho, estudo ou esporte (principalmente)
são aturados nos ambientes chiques!
Quanto
as prostitutas, profissão que está acabando, e sendo substituída ou
transformando-se em cantoras, atrizes, influencers, socialites, OnlyFans e outros
nomes sofisticados, ou na verdade todas essas são prostitutas disfarçadas (dá
para confundir bastante), apenas essas sofisticadas são abraçadas pela mídia e
os milhões de seguidores que, generosamente, mesmo sem praticar o ato sexual
com elas, somente para ver fotos e vídeos, as enchem de grana, deixando-as
milionárias, somente indo para as camas, com seus bofes escolhidos a ponta de
dedos ou coroas milionários e políticos. Ficando com a carga maior de
discriminação, as pobres putas da baixa zona do meretrício, ainda existente em
muitas cidades interioranas!
Finalmente,
chego ao Pederasta (nome pouco usado), hoje com o título mais generalizado de
gay, com a variação de Drag, Trans e outros fúteis e pejorativos, que
infelizmente, são desprezados de tal forma, chegando ao absurdo de ataques
verbais, morais, físicos, indo, por covardia e selvageria, ao brutal
assassinato. São, sem nenhuma dúvida, tão discriminador ou mais que os negros!
Essa
triste realidade é o retrato fiel e podre de uma sociedade falsa, desigual e
desumana!
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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