Antonio Nunes de Souza*
Parece
estranha essa minha afirmação, porém, tem fundamentos coerentes e fortes,
devidas as circunstâncias que em muitos casos acontecem, nos desempenhos de
algumas funções. Vou me ater a uma que conheço de perto e, curiosamente, já
tive oportunidade que ser um dos “culpados/vítimas”, porém, contive meus
ímpetos, controlei as situações e livrei-me dos posteriores problemas
desagradáveis e cruciais, apenas fazendo-me de desentendido!
A
profissão que escolhi como exemplo, embora existam muitas outras, é a de
professor (a), onde realmente mais acontecem casos de assédios sexuais, muitos
deles por serem descobertos e denunciados por terceiros, e uma minoria de
queixas de vítimas, quando não existe o consensualíssimo (ambos desejavam),
porém, se um dos dois é menor de idade e, mesmo declarando que participou por
desejo próprio, o maior de idade responde judicialmente, passivo de penas
severas!
Até
as crianças da APAI tem conhecimento, que moças e rapazes com idades de treze a
dezessete anos, já são verdadeiras enciclopédias de sacanagens, aprendidas nas
escolas, internet, redes, namorados, vídeos e livros. E, mediante o
conhecimento visual e auditivo, obviamente, vem a mente a curiosidade de
conhecer “in loco”, praticando com seus namorados e, eventualmente, para tirar
vantagens escolares, e até financeiras em muitas ocasiões. E uma dessas
ocasiões são nas salas de aulas, que muitas delas, já que na atualidade os
professores são bem jovens, pois sãos usados muitos estudantes universitários
nos últimos semestres, para lecionar, por interesses de ter boas notas sem
terem estudado o suficiente, começam a se insinuar com caras e bocas, cruzando
pernas proporcionando visões eróticas e excitantes, criando dúvidas para fazer
perguntas depois que todos saem das salas, praticamente se oferecendo, até que,
erroneamente, o professor se vê quase coagido a tomar a posição que elas
desejam e, mais que depressa as coisas acontecem através de atos, que
normalmente elas já praticam com seus namorados. Porém, sendo menor de idade,
quando os casos vem à tona, sempre quem fodeu e vai se foder mais ainda é o
coitado do professor, que se deixou ser assediado e seduzido pela aluna, Nesses
casos de consentimento de ambos, deveriam analisar a situação com mais carinho,
já que houve consenso e não foi por abuso de professor contra a aluna. Não
quero de forma alguma, oficializar a sacanagem dentro dos colégios. O que
observo é que existem muitíssimos casos, que professores são praticamente
obrigados a reagir desse modo, quando a forçação de barra é altamente
exagerada. Digo isso de cátedra, pois, trabalhei anos na Secretaria da Educação,
e vi muitíssimos casos dessa ordem, envolvendo menores. Com relação aos cursos noturnos,
onde praticamente as alunas são maiores, não tem tempo de estudar em função do
trabalho, usam desse expediente, tranquilamente, recebendo seus diplomas no
final do curso, juntamente com um ou dois filhos como bonificação escolar!
Por
essas atitudes femininas, infelizmente, o culpado torna-se vítima e recebe um
castigo inesquecível, perde emprego, se tem família essa se desmorona, criando
uma situação constrangedora, prejudicial e inesquecível. Portando, lembrem-se
sempre que: “onde se ganha o pão, não se come a carne!”
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!
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