terça-feira, 14 de março de 2023

UM DIA UM CASO! (Clique e leia)

 

Antonio Nunes de Souza*

Quando menos esperava, ela com um movimento tranquilo e estudado, começou a baixar o zíper da minha calça e, mais que depressa, enfiou a mão apalpando o que já estava rígido e latejando na parte baixa do meu corpo. Digo-lhe que fiquei surpreso pela iniciativa tomada, já que era nosso primeiro encontro e tinha apenas dois dias que havíamos nos conhecido!  A beleza angelical dos seus 18 anos, não demonstrava que era possuidora de uma experiência tão gostosa e agradável nas maneiras mais deliciosas de dar prazer ao seu parceiro, acariciando seus pontos vitais em matéria de sexo!

Continuamos nos beijando cada vez com maior furor. Embora o desconforto dos bancos do carro não propiciasse a harmonia dos movimentos, mantínhamo-nos agarrados um ao outro e suados pelo calor, não da noite, mas dos nossos corpos excitados, que faziam com que os vidros fechados do carro ficassem embaçados, nos dando a ilusão de uma proteção contra os eventuais passantes noturnos, como se fosse uma cortina de filó. Enquanto isso, nossas mãos trabalhavam com meigas carícias, fazendo nossas respirações ficarem descompassadas e ofegantes, anunciando a proximidade dos nossos esperados e desejados prazeres!

Seus olhos, assim como os meus, estavam com as pupilas dilatadas, e nossas narinas abriam e fechavam durante a respiração que, naquela hora, éramos o retrato fiel de animais no cio. Nem o passar dos carros na avenida, focalizando-nos quase sempre com os faróis, fazia com que desviássemos a atenção do que estávamos fazendo. O clima de desejo recíproco nos deixava cegos e ávidos de amores. Pois, naquele momento, nada nos importava a não ser o próximo, ansioso e esperado orgasmo conjunto ao mesmo tempo!

 

Procurei amenizar as caricias, utilizando o expediente de falar alguma coisa, pensando somente em elastecer aquele momento, para que não chegássemos ao clímax sem aproveitar aquela louca e inesperada oportunidade. Entretanto, ela fechou-me a boca com beijos lambidos e babados e, com seu hálito quente e cheiro estranho, soprava e sugava minha boca, como se quisesse, literalmente, me comer!

Nada mais poderia fazer em termos de prolongamento de tempo. Voltei a acaricia-la com os dedos o seu clitóris, apalpando o seu sexo, ao tempo em que ela abria cada vez mais suas pernas, demonstrando estar sedenta de prazer!

Aí, num rápido e preciso movimento, ela desceu sua boca até embaixo e abocanhou-me com tanto desejo que, naquele momento, o inevitável aconteceu. Ela foi apertando a minha mão com as suas coxas, espasmodicamente contraindo-se junto ao meu corpo, enquanto eu tremia de prazer, ejaculando em sua cálida e deliciosa boca. Paramos silenciosamente, procurando equilibrar nossas respirações, mas, mesmo cansado pelo prazeroso esforço, continuei beijando todo seu rosto e disse: Eu gostei muito de você, porque você foi maravilhosa!

E ela sorrindo, respondeu: E eu fui maravilhosa, porque gostei muito de você!

*Escritor, Historiador, Cronista e Poeta!

 

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