Antonio Nunes de Souza*
Com
as atualizações das leis e as penalidades pelas acusações de assédios, temos
que ficar atentos e de orelhas em pé, para não dar com os burros n’agua, indo
parar em frente ao juizado!
São
duas as acusações que estão em evidências, escandalizando o mundo, com muitas
queixas, que exageradamente, tem colocado muita gente boa em maus lençóis: A
primeira é o citado assédio e a segunda é a tal da discriminação racial!
Com
relação a primeira, mesmo no meu tempo de jovem, onde a caretice predominava
abundantemente, podia-se soltar dezenas de galanteios para as moças, até alguns
um tanto exagerados, que seguramente, recebíamos um sorriso de volta, ou apenas
um fechamento de cara, como se não tivesse ouvido nada. Mas, no fundo, saiam
orgulhosas e felizes, tomando as piadinhas como grandes elogios as suas belezas
e aos seus lindos e sedutores corpos!
Nas
festas, onde o bolero e o baião, além do mambo, que eram predominantes, era adorável,
colocar o pinto para o lado direito da calça, para que com os corpos juntos,
ficássemos nos esfregando durante a dança, muitas vezes até sentíamos orgasmos.
E elas, na grande maioria adoravam essa modesta e moderada esfregação, ainda
com os rostinhos colados. Nós já sabíamos as mais condescendentes e, quando as
orquestras começavam a tocar, era uma disputa de rapidez para pegá-las!
Muitas
e muitas vezes, terminavam as festas com uma sacanagenzinha gostosa de uma
colocada nas cochas, ou uma masturbação conjunta. Não existia, nem de longe
essa bobagem de assedio. A aceitação dessas e outras prerrogativas, eram bem
vindas e deliciosas. Ninguém nem de longe, pensava em ir ao juizado prestar
queixa. Para falar a verdade, o uso das anáguas engomadas, nos atrapalhava um
pouco, mas...era muito bom e sem riscos de punições. Tinha até algumas
sapequinhas que usava anáguas de seda e os encaixes eram uma delícia!
Já
o segundo, que é o famigerado racismo, ou mais precisamente a discriminação
racial, que no meu maravilhoso tempo, você dizer: “você é uma neguinha linda”,
era um puto elogio. Hoje, você simplesmente, está lenhado, pois vai responder a
um processo por ofensa alguém da etnia negra! Tem que ter o cuidado de
pronunciar, ao menos que a mulher é uma afro/brasileira ou morena muito bonita.
E se cair na bobagem de dizer: !Seu cabelo duro e pixaim é lindo”, pode ter
certeza que estará, literalmente, fodido, mesmo que tenha falando uma grande
verdade!
O
resultado é que, francamente, essa hipocrisia social é exagerada, tola, tendo
outras coisas muito mais importantes para se cuidar, principalmente uma boa e
ampla educação, em vez de grandes melindres com essas simples atitudes. A coisa
está tão em evidência que, milhares de famosas estão, talvez para aparecer,
confessando que já foram abusadas quando crianças e jovens adolescentes, assim
como sofreram preconceitos de cor. Já está até dando maiores ibope e status,
esses depoimentos de assédios e discriminações!
O
que jamais concordamos, ou concordaremos é com o estupro de qualquer espécie,
ou ataques na tentativa sexual sem o assentimento de quem quer que seja,
independente de cores! Os velhos e deliciosos elogios de: “minha pretinha
linda”, “que negra boa”, “você é uma Deusa de ébano” além de outros que somente
significam elogios e galanteios, pois, se você disser: “você é uma branquinha
linda”, que branca boa” ou “você é uma Deusa de porcelana”, tudo isso para uma mulher
branca, não constitui nenhum crime. Não é um paradoxo?
Vamos
parar com esses pequenos fricotes, logicamente, punindo aqueles que usam
adjetivações para ofender, desrespeitando com racismo, grosserias, desacatos e
falta de educação!
“Viva
a gloriosa, linda e maravilhosa etnia negra, retrato fiel do nosso querido e amado
Brasil!
*Escritor,
Historiador, Cronista e Poeta!
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