Antonio Nunes de Souza*
Essa
pergunta, seguramente, tem três respostas na ponta da língua, variando apenas
pelos graus de conhecimentos, culturas, hábitos, purismo e hipocrisia!
Pelos
desenvolvimento dos conhecimentos e culturas, uma grande vertente já aceita a
relação sexual como algo normal, benéfico para o corpo e a saúde, além da
satisfação e alegria quando pratica-se, mesmo sem o tolo e ilusório amor. Pois,
sexo e amor são duas coisas muito bem distintas, e tolamente, muitos ligam esse
sentimento a um ato que, seguramente, trata-se de excitação, desejo e
necessidade. E esses sentimentos você pode sentir, normalmente, por outra
pessoa, sem que não haja nenhum resquício de amor, pois, trata-se apenas de
algo bem conhecido chamado tesão, hoje apelidado por pele, química e outros
adjetivos. Já disse uma vez e repito: sexo é uma necessidade fisiológica. Assim
como você precisa comer, beber, respirar, fazer xixi, cocô, também precisa
foder (esse verbo existe para caracterizar o ato). Todas essas coisas são
vitais, prazerosas e salutares!
Já
a segunda resposta é a dada pelos religiosos, pudicos e conservadores de
hábitos centenários, que acham que ter relações sexuais seja um grande pecado,
se for realizado por pessoas não casadas. Sendo algo condenável e um brutal erro
de comportamento. Eles externam esse pensamento, mas, no íntimo sabem
perfeitamente, que na atualidade existem milhões de casais que vivem em
relacionamentos sem casamento, e que o casamento deixou de ser eterno, pois, com
o tempo, a tesão passa, os problemas aparecem e, mais que justo, cada um parte
para uma nova experiência, sendo uma atitude sensata e normal. Acabou-se aquele
tempo retrógrado, que mulher que se separava era desprezada pela sociedade.
Hoje os homens até preferem elas pela experiência no lar, e muitas vezes pegam
com o kit completo (ela e dois filhos). Esse fato é bastante visto e comum!
Quanto
a terceira resposta, é a dos falsos moralistas, que praticam o sexo oficial e
extra oficialmente às escondidas, e cinicamente reprova, sempre dizendo em casa
para as filhas: No meu tempo era diferente, eu fui beijar sua mãe depois de um
ano de namoro quando fiquei noivo. Tudo mentira, fodiam e muito pelos cantos, e
depois ficavam de mãos dadas na sala. Esses são os sem vergonha, pois, não tem
coragem de enfrentar a realidade de frente!
Esclarecido
em poucas palavras, veja em que grupo você está, olhe se vale a pena mudar,
acompanhar a evolução do tempo, os hábitos e coerências, vendo o que mais lhe
dará prazer, sem carregar sentimentos ridículos de culpas. Jamais diga “fazer
amor”. Amor não tem nada com sexo, ambos podem acontecer separadamente ou até
juntos, mas, não são imprescindíveis um do outro!
*Escrito,
Historiador, Cronista e Poeta!
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