Antonio Nunes de Souza*
Orgulho-me
de dizer que minhas crônicas são criativas ao bel prazer da minha mente, sem
que sejam contando “estórias’ ocorridas do passado, não somente comigo, como
também de pessoas de meu relacionamento, ou que conviveram, ou ainda convivem
ao meu lado!
Não
gosto de citar nomes, detesto me aproveitar para me glorificar com amizades que
Deus me deu com tanto carinho, ou fui oportunizado pela própria vida!
Mas,
tem certas ocasiões que nos faltam criatividades que, automaticamente, vem em
nossa cabeça pensante, fatos que marcaram época em nossa vida estudantil. E
essa crônica é uma delas de fatos ocorridos nos longevos anos cinquenta, quando
ainda existiam nos colégios aulas de canto e trabalhos manuais no currículo
ginasial!
Nos
meus doze anos, menino traquino que sempre fui, além de grande e alto, mesmo
tendo pouca idade, fui, generosamente agraciado, com uma professora de
“trabalhos manuais”, que era uma tesão de mulher, dentro dos padrões da época:
Corpo tipo violão, bunda redonda, grande e bem feita, corpo tido como de mulher
que poderia se chamar de gostosa, além do rosto bonito, cabelos longos e lisos,
nada tendo que fosse condenável em sua maravilhosa e sedutora figura!
O
fato curioso, que me despertou a lembrança agora, foi em função dela colocar as
peças explicativas na sua mesa e, em pé ficava de costas, dando as explicações
necessárias, enquanto nós alunos disputávamos ficar ao lado ou atrás,
completamente super excitados, fazendo uma esfregação, que na época se chamava
de “terra”. E isso com todo assentimento dela que, muitas e muitas vezes,
ficava se mexendo e se esfregando, dando até em algumas ocasiões, origem a
orgasmos em plena sala, fazendo pressão peniana em sua bunda e ela, sem nada
dizer, parecia que nada estava acontecendo. Apenas, como sempre fui observador,
percebia em seus olhos que ela estava se deliciando em estar sendo arrodeadas
de pequenos e poucos inocentes penes, sentindo-se a Branca de Neve e as dezenas
de anões!
Essa
maravilha, infelizmente, somente acontecia uma vez por semana, as quintas
feiras e, logo depois da nossa maravilhosa aula, a turma corria para os
sanitários, para na realidade, fazer os deliciosos e prazerosos “trabalhos
manuais”!
Tenho
ou não tenho de ter boas recordações da minha querida professora, que além de
dar para todos o seu corpão afrodisíaco para a ralação, distribuía sempre notas
boas e significativas?
Na
sua matéria ninguém tomava “pau”. Só ela. Tenho certeza que meus colegas da
época, se lerem essa crônica, darão gargalhadas e, seguramente, saberão de quem
estou me referindo. Ela deve estar no céu seduzindo os anjos!
*Escritor,
Historiador, Cronista e Poeta!
Um comentário:
Bom dia meu amigo um grande abraço!
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