Antonio Nunes de Souza*
Pode
parecer boçalidade, pernosticismo, arrogância, ou outra atitude deselegante
qualquer, você caracterizar a falta de conhecimentos de outras pessoas como
burrice, pois ninguém merece. Mas, infelizmente, em alguns casos, quando nos
manifestamos citando observações pertinentes, e dentro de uma lógica certa e
correta, e sem conhecimentos para entender suas palavras, a pessoa vem com sete
pedras na mãos, já nos ofendendo, como tivéssemos dito algo totalmente fora do
contexto, termina nos tirando, literalmente, do sério, dando vontade de usar o
triste termo. E, principalmente, quando falam veemente, como se tivessem com
todas razões do mundo!
Essa
situação, infelizmente acontece, e com educação, temos que nos policiar para
não perder a calma e a elegância, devemos fazer duas coisas: ficar calados ou
nos desculpar para agradar o teimoso interlocutor. Essas são as atitudes que
tomo com todos, excetuando quando trata-se de pessoa da minha grande amizade,
que tento calmamente, explicar com detalhes mais uma vez, o assunto em pauta.
Mas, se houver uma tréplica, calo-me deixando transparecer, que realmente estou
errado, E ao fazer isso, vejo brilho nos olhos do indivíduo, como se estivesse
se vangloriando da sua vitória. Eu, tranquilamente, deixo que o tempo,
futuramente lhe ensine!
As
pessoas precisam saber medir as distâncias das suas visões! Nunca ninguém
chegará a ser o dono da verdade absoluta, mas, temos que reconhecer, que
existem pessoas que os seus graus de visão são de alcances maiores que os
nossos, sendo importante ouvi-las e, inteligentemente, depois refletir e
pesquisar, ver o quanto tem de verdade no que ouviu, aproveitar o correto e
expurgar o nocivo. Faço isso constantemente, em função da minha visão mediana.
A filosofia diz: “Sábio não é aquele que sabe falar, sábio é aquele que sabe
ouvir!”, pois, é ouvindo que você aprende, principalmente se você souber
escolher as suas companhias. Nessa vertente, ser seletivo é muitíssimo
importante. Eu, com meus parcos conhecimentos, desde a juventude sempre me
metia no meio dos mais letrados e, como ficava calado, consegui assimilar um
conhecimento razoável, que dá para meu modesto gasto de “escrevedor” de tolas
crônicas, que transformo em livros, apenas para satisfazer o meu ego e deleito
cultural!
Assim
sendo, peço a todos que tenham um pouco de tolerância nessas constantes
situações, pois, seguramente, as contestações, não são por burrice, e sim por
falta de conhecimentos interpretativos, habilidade que nem todos conseguem ter de
uma maneira correta e elucidativa. Mas, isso não pode ser caracterizado como
burrice!
*Escritor,
Historiador, Cronista e Poeta!
Um comentário:
Legal gostei!
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