Antonio Nunes de Souza*
Para
ela não tinha dia, nem hora ou minuto. Todo seu tempo era aproveitado da melhor
forma, quer seja no prazer, lazer, estudo ou trabalho, demonstrando saber o que
desejava na vida e, com uma boa administração em sua vida, logicamente,
prosperou bastante, formando-se em psicóloga, montou uma clínica individual,
mas, com todos os requisitos necessários para um atendimento de ponta em
Salvador, cidade em que morava. Essa é a maravilhosa, inteligente e bonita
Maria Rita Maia!
Ele,
engenheiro civil, formado em primeiro lugar na sua turma, há cinco anos,
herdeiro recente de uma construtora deixada por seu pai, que numa fatalidade,
faleceu num acidente de carro, que o deixou altamente transtornado, devido a
ligação afetiva de ambos. E, com esse triste fato, foi aconselhado por amigos e
sua mãe, que procurasse um psicólogo ou analista, no sentido de equilibrar seu comportamental
que, visivelmente, estava incomodando e deixando-o completamente depressivo. Esse
é o cara espetacular e excelente profissional Marcos Silveira Ramos!
Pelo
visto, são duas pessoas bastante especiais, que o leitor que chegou até aqui,
imagina logo que Marcos foi fazer análise com Maria Rita e, como era de se
esperar, começaram a namorar, se apaixonaram, transaram loucamente, depois se
casaram e viveram felizes para sempre. Mas, não aconteceu porra nenhuma disso!
Marcos
mora em São Paulo, foi tratar-se com um analista local, com meses ficou super
equilibrado, voltou a trabalhar com normalidade, nunca chegou a conhecer e nem
da existência Maria Rita, que continua com sua clínica trabalhando numa boa, e nem
tem ideia que Marcos existe. São duas pessoas estranhas que jamais se viram na
vida!
Não
me xinguem, pois, apenas quis me divertir um pouco, fazendo algo surrealista, já
que eu divirto todos cotidianamente, creio que tenho direito a uma sacanagem
eventual, saindo totalmente do convencional esperado!
Há
Há Há Ri bastante depois que reli, pensando na cara de vocês!
Imagino
que pensaram:” Que cara sacana!”
*Escritor
– Historiador e poeta! (hoje gozador)
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