Antonio Nunes de Souza*
No
começo eu pensei que seria a sopa no mel! Tudo daria certo, seria somente
felicidade e, certamente, uma boa economia, já que estando as duas na mesma
casa, as despesas seriam bem menores e eu podia fiscaliza-las tranquilamente!
Quando
me casei com Simone, como ela e a irmã Wal eram órfãs, ela pediu-me para que
permitisse que sua querida irmã fosse morar conosco, para que ela não se
sentisse só com apenas dezenove anos, três anos mais nova que ela. É claro que
concordei na hora, já que meu apartamento tinha três quartos, nós ocuparíamos
dois e um ficaria para hóspedes, até a chegada de nossos futuros filhos!
Não
só Simone como Wal são duas mulheres lindas e tesudíssimas, dessas que você
fala ou pensa logo vê: Que mulher gostosa da porra! (o “da porra” é para
enfatizar a beleza). Mas, nada me passava na cabeça ter qualquer coisa com Wal,
inclusive eu era super apaixonado por Simone, e não tinha olhos para mais
ninguém!
Casamos
e enquanto viajávamos em lua de mel, Wal ficou de se mudar, e ficar esperando
nosso retorno, programado para quinze dias!
Retornamos,
tudo era só felicidades, vivíamos tranquilos, saíamos muito os três para todos
os programas durante esse primeiro ano de casado! E, um dia na praia, Simone na
areia e eu e Wal dentro d’agua, aí ela me pediu para eu lhe ensinar a nadar.
Obvio que me prontifiquei e comecei a segurar o seu corpo estirado na água,
mandando que ela fizesse os movimentos básicos com os braços. Ela seguia meio
receosa, mas, dando braçadas que a deixava na flor da água. Eu a segurando para
equilibra-la, até que ela parou e quis ficar em pé. Porém, estávamos num lugar
fundo para ela, que desceu completamente, deixando-a em pânico e medo de se
afogar. Eu lhe puxei pelo braço e ela se agarrou a mim pelo pescoço, ficando
seu corpo coladinho em mim e, propositadamente ou não, enfiou sua linda coxa
entre as minhas pernas, roçando seus seios em meu peito e o rosto em meu ombro.
Imediatamente veio uma tesão tão grande que, sem pensar em merda nenhuma,
abracei Wal por baixo da água e a apertei contra meu membro endurecido, sem analisar
a loucura que estava fazendo. Porém, para minha surpresa, ela sorriu e, sem que
eu pedisse, baixou a mão e começou a massagear meu membro, ao tempo que me
olhava sorrindo como se nada de anormal estivesse acontecendo. Isso demorou
apenas uns dez minutos, mas, não me contive e gozei com sua aquática
masturbação. Saímos do mar com as carinhas de “santa puta”, contamos o
ocorrido, quer dizer, apenas o susto do afogamento, pois, a sacanagem seria
nosso segredo!
Daí
pra frente a coisa foi aumentando, chegando ao ponto de transarmos
constantemente todas as vezes que Simone dava uma chance estando na rua, como
outras vezes eu pegava Wal na faculdade de engenharia, onde ela estudava, e
íamos para um motel matar os nossos desejos!
Como
todas as coisas erradas sempre um dia a “casa cai”, foi o que aconteceu comigo.
Simone saiu para ir ao supermercado fazer umas compras, e Wal toda insinuante
ainda de baby doll, veio para sala e sentou-se em meu colo, não me contive e a
levei para meu quarto, deitamos e, com gosto e carinho, tiramos as roupas e
começamos a transar em várias e deliciosas posições. Aí meu irmão,
repentinamente, Simone entrou no quarto e nos encontra, mais engatados que
cachorros no cio. Tomamos o maior susto, pois tinha apenas meia hora que ela
tinha saído e geralmente demora horas no supermercado, mas, soube depois que
ela havia esquecido o cartão de crédito e voltou para pegar. Eu completamente
nu, aliás eu e Wal. Simone gritava super histérica: Canalhas, bandidos,
traidores, descarados e outros nomes mais. Foi quando Wal levantou e mesmo nua,
correu para janela e se atirou do sétimo andar. Ficamos os dois pasmos, porém,
Simone com muito ódio, foi a janela e viu sua irmã numa enorme poça de sangue.
Voltou como uma louca e me olhou nos olhos e disse: Você vai pagar caríssimo,
seu cachorro!
E
foi o que aconteceu. Ela disse a polícia que eu quis estuprar sua irmã, ela não
deixou ele consumar o ato pela segunda vez, então ele a jogou pela janela, e que
ela tinha chegado na hora exata que ele empurrava ela, mas, infelizmente, não
pode evitar a tragédia!
Fui
e estou preso há cinco anos esperando o julgamento e, ao mesmo tempo, querendo
provar minha inocência. Porém, as evidências me condenam, pois, na autopsia foi
encontrado meu espermatozoide na vagina de Wal!
Estou
pagando por, idiotamente, achar que seria maravilhoso ter duas mulheres, ambas
morando na mesma casa, irmãs e lindas. Quando sair daqui, se voltar a me casar,
vou ser o cara mais fiel do mundo, e não quero saber de nenhuma parenta morando
comigo!
*Escritor
– Historiador e poeta!
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