terça-feira, 14 de junho de 2022

ESSAS MULHERES...

 

                                                                                                                             Antonio Nunes de Souza*

Cada dia que passa precisamos ter cuidados especiais quando praticamos o bendito e salutar ato sexual!

Se nos basearmos na nomenclatura machista, dada as mulheres em geral pelos porcos chauvinistas, os perigos são cada vez mais assustadores, nos deixando com o risco nada agradável, de uma broxada na hora mais imprópria, se vier à cabeça os mais absurdos exemplos de nomes ou apelidos, impingidos a estas lindas e maravilhosas criaturas!

Uma das denominações mais antigas, mas, que nunca perdeu a evidência da atualidade, é a Perua. Diz-se ser uma mulher exibida, com gostos duvidosos, roupas extravagantes sem as devidas combinações de cores, perfumes e pinturas nada convencionais e exagerados, além de um comportamento sempre ridículo perante todos, e adoram se exibir com fotos nas redes! As conversas são baseadas nas novelas globais e fuxicos e fofocas de revistas!

Quando nos deparamos com a mulher Perua, mesmo ela sendo bonita, geralmente deixa nosso peru completamente inibido, nos provocando uma sensação de mal estar e enjôo, suscitando em nós a falta de confiança em nossa masculinidade! Resultado: Não se consegue transar legal!

Pior ainda é quando nos deparamos com a tal da Piranha. Meu Deus, essa é perigosíssima por duas razões preponderantes: Primeiro porque já que foi classificada na faixa das piranhas, trata-se de uma mulher que não escolhe parceiro, transam mais pelos interesses do que pelos prazeres proporcionados, e está passiva de ser transmissora de DST (doenças sexuais transmissíveis). Fora à lembrança que vem em nossa mente, daquele peixe que, mesmo pequeno, tem mais de 500 afiados dentes em cada arcada dentária. Imaginamos logo que a dita cuja tenha na vagina uma dentadura amolada e vai almoçar o pênis, deixando o saco murcho para a sobremesa! Resultado: Não se consegue transar, ou transa-se perigosamente. Pode-se chamar de uma transa radical!

Dentre todas as rotulações a mais odiosa e desagradável é a Vaca!

Pô!  Chamar uma mulher de vaca, podemos dizer sem medo de errar, que é uma classificação altamente desclassificada. Creio que, quando se diz que aquela mulher é uma vaca, está-se dando uma qualificação das mais humilhantes possíveis! Pois, a vaca, além de tudo, ainda é feia e mocoronga. E até quando é magra, a danada é esquelética. E se você ousar ter uma relação sexual, e na hora passar pela sua cabeça a doença da Vaca Louca ou a Febre Aftosa, nem Viagra resolve o seu caso Com esse espécime a coisa torna-se tão horrível, que o resultado é mais penoso: Nem se pode ariscar transar!

Claro que existem infinidades de outras depreciativas expressões populares com relação a esse ser que venero, maravilhoso e que não merece tais adjetivações, mas, procurei ater-me aos mais conhecidos e usados pelos cafajestes, deixando para finalizar com o mais torpe de todos, que é a Galinha. Essa meu amigo é a de maior volume na praça e está em crescimento constante, em função da liberdade sexual das mulheres, que está começando quase que na infância. Também conhecida na roda masculina como Periguete ou Biscateira, somente tem suas oportunidades com os menos avisados, devido o perigo avassalador que emana do seu corpo, cheio de bactérias e a cabeça vazia de juízo!

Além do percentual elevado de bactérias contaminadoras, adquiridas através das quilometragens penianas rodadas ao longo tempo, a mulher Galinha pode ser taxada como transa de altíssimo risco, graças a enorme possibilidade de ser portadora do letal HIV. E, para completar sua desdita, surgiu a tal Gripe Aviária, que também pode nos levar a morte em uma modesta semana. Pense bem, se na hora H, você dando um beijo muito cheio de carinho e romantismo e, de repente, a vagina espirar em sua cara?   E você, como cavalheiro, ainda ter que dizer: Saúde!

Resultado: O Ministério da Saúde adverte: Transar com galinha faz mal a saúde!

Eu, puritano que sou, além de precavido em função dessas denominações, só estou praticando esse agradável esporte com beatas. Pois, estas são puras, castas, higiênicas, caridosas e, na hora do prazer, ainda nos abençoam dizendo: Ai meu Deus! Ai meu Deus!

*Escritor - Historiador e poeta!

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