Antonio Nunes de Souza*
Queiramos
ou não, devemos respeitar esse professor com mestrado e doutorado em
distribuição de saberes que, docemente, foi batizado de “tempo”!
Mesmo
sendo algo, relativamente, abstrato, pela sua importância e necessidade, ele
foi incorporado também como medida de vida e validade de pessoas e coisas, já
que em nenhuma circunstância ele deixa de ser citado, até nas nossas mínimas
tarefas, uma vez que, sabiamente, o fracionaram em segundo, minutos, horas,
dias e anos. Veja vocês como ele faz parte ativíssima na vida de todos os seres,
animados, inanimados e arquitetônicos!
Uma
particularidade curiosa é que ele nunca volta atrás, entretanto, tendo sido bom
ou ruim, ele fica conservado em nossas mentes, muitas feliz para nos dar boas
lembranças e outras vezes para nos dar tristezas. Essas são as vezes que,
literalmente, ele volta atrás!
Para
nós viventes, sua mais acentuada aplicação é com relação a idade, que nos foi
fracionada com sua parte “ano”. Que nós quando crianças imploramos para que
esses passem logo e, quando adultos, oramos veementemente, para que passem bem
lentamente. Muitos de nós até diminuímos as idades enganando a todos, mas, ao
tempo jamais conseguimos ludibriar! Principalmente porque ele deixa rastros da
passagem, através do branqueamentos dos cabelos, algumas rugas, deslocamentos
mais vagarosos e, muito por nossas culpas, alguns momentos doentios!
Porém,
todas essas coisas não tão aceitáveis por muitos. Porém, são simplesmente
dignificantes, pois, estão demonstrando que você viveu e está vivendo bastante
tempo, vencendo todos os obstáculos que o próprio tempo colocou em seu caminho.
Obviamente, está provando que soube administrar bem o seu tempo e, a cada dia, está
honrosamente avançando nele!
Mesmo
com a determinação de anos para nossas vidas, vale dizer, que nosso prazo de
validade é, seguramente, de nossa responsabilidade em viver com cuidados
recomendados, para que esse seja prolongado ou encurtado. Nós é que temos a
liberdade de determinar, o nosso maravilhoso e precioso tempo. Obvio que
acontecem os acidentes de percurso, que muitas vezes somos nós que facilitamos,
ou pior, quando somos vítimas de algum irresponsável!
Como
“tempo é uma questão de preferência”, se você preferir, depois de ler, faça uma
reflexão e, sem perder tempo, mude seus comportamentais. Esqueça do adágio que “tempo
é dinheiro”. Pois, já comprovei que é uma grande mentira. Estou aposentado,
tenho todo tempo do mundo a disposição, e continuo sem ganhar nem um tostão!
*Escritor
– Historiador e poeta!
Nenhum comentário:
Postar um comentário