Antonio Nunes de Souza*
Que pode-se fazer, mediante uma situação trágica, diabólica e debilitante como a que estamos atravessando nesse momento?
Dar qualquer sugestão mágica ou milagrosa é inteiramente impossível, pois, embora parecidas, ou com algumas similaridades, cada caso tem suas nuances mais projetadas, muitas vezes até as soluções se chocam por motivos diferenciados de condições!
Podemos começar colocando como maiores sofredores os trabalhadores, funcionários de empresas, fábricas, lojas, serviços, agrícolas, etc., uma vez que, em função das restrições das funcionalidades das empresas, como consequência brutal, foram dispensados, sem que saibam quando retornarão, ou se retornarão e, esse inesperado e inusitado fato, traz um grande transtorno nas suas despesas mensais, provocando um desespero coletivo!
Mesmo com as parcas ajudas que estão sendo dadas pelo governo, a situação continua tenebrosa, deixando milhões de famílias em desespero, chegam as raias da fome. Principalmente os da área da informalidade que, em função das privações de aglomerações, não podem desempenhar suas funções!
Já na área empresarial o sacrifício é grande e prejudicial em função dos seus endividamentos com fornecedores e bancários, que dependiam seus pagamentos através das vendas realizadas. Mas, como vender para um povo totalmente descapitalizado e passando privações alimentícias?
Impossível a realização dessa hipótese. Todos, numa ação de desespero, são contra o Lockdawn (fechamento das casas comercias, excetuando as de primeiras necessidades). Porém, como abrir mão dessa medida com a média absurda de 2.500 óbitos diários, se as aglomerações somente faz ampliar as contaminações?
Seria justo colocar tudo para funcionar e ampliar a mortandade?
Essa teoria absurda só passa pela cabeça vazia do presidente Bolsonaro que, cotidianamente, desobedece todas as normas e leis, provoca aglomerações, não usa máscara e, por diversas vezes, se pronunciou contra a vacinação, inclusive, até agora não se vacinou para dar um exemplo aos brasileiros, como fizeram todos os chefes de Estados do mundo!
Poderíamos usar o adágio antigo que diz:” estamos num mato sem cachorro!”, porém, o mais acertado para nós é dizer: “estamos no mato com um burro!”
Lamento profundamente, principalmente pela classe pobre, pois as ricas e remediadas, apenas ficam menos ricas e poderosas, enquanto aos pobres, só restam desesperos, chegando em muitos casos ao suicídio, como já vem acontecendo e, uma gama respeitável, enveredando para o crime, como solução dos seus problemas!
Parece que é fácil falar nesse assunto, mas, infelizmente é doloroso e triste o que estamos vendo pessoalmente e através da mídia. Sejamos solidários ajudando em alguma coisas aos nossos irmão que estão sendo bafejados por essa virose macabra e criminosa!
“Não existe ninguém que não precise de algo e nem ninguém que não tenha algo para dar!”
*Escritor-Historiado-Membro da Academia Grapiúna de Letras-AGRAL-antoniodagral26@hotmail.com-antoniomanteiga-blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário