Antonio Nunes de Souza*
Onde anda aquela mulher arisca,
Que todo homem que a vê arrisca,
Desejar que ela fosse sua?
Onde anda aquela mulher atraente,
Que enche os olhos da gente,
Desejando vê-la nua?
Onde anda aquela mulher risonha,
Que mesmo acordada sonha,
E deitada nos dava prazer?
Onde anda aquela mulher inteligente,
Que vivia fagueira e contente,
Preocupada em a vida viver?
Onde anda aquela bela morena,
Que nos desprezava sem pena,
Com seu porte de rainha?
Se encontrasse ela de volta,
Arrombaria qualquer porta,
E ela seria só minha!
*Escritor-Historiador-Membro da Academia Grapiúna de Letras–AGRAL– antoniomanteiga.blogspot.com – antoniodaagral26@hotmail.com
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