Antonio
Nunes de Souza*
Felizmente,
no mundo geral das pesquisas e estudos, graças aos esforços de abnegados
cientistas sempre alcançamos resultados (rápidos ou demorados) de grande valia
para a humanidade.
Muitas
vezes, acidentalmente, meio a uma experiência para um determinado objetivo,
inesperadamente, descobre-se outro bastante útil em outra área totalmente
adversa, porém tão importante ou mais que a que se procurava obter. Se você
pesquisar um pouco, encontrará centenas desses acasos tanto na área científica
como industrial. E, graças a Deus, isso acontece e espero que continue
acontecendo, contanto que suas utilizações sejam práticas e nos tragam
benefícios reais que não sejam contraditórios.
Quando digo
que não sejam contraditórios é baseando-me em resultados de algumas
experiências genéticas nesta última década que, embora altamente válidas,
lamentavelmente, colocam nós homens, como categoria de coadjuvantes ou dispensáveis
para determinadas e maravilhosas funções.
Posso citar
como exemplo a inseminação artificial, onde não passamos de fornecedores da
matéria prima que pode ser comprada em bancos apropriados. A clonagem que é
mais sofisticada, nem o espermatozóide é necessário, etc.. E agora, para fechar
o cerco contra a classe masculina, um cientista pesquisando um estimulador para
ser utilizado para obter respostas positivas na coluna vertebral,
acidentalmente, descobre que o equipamento utilizado nas mulheres, produz a
divina e maravilhosa sensação do prazer orgástico. Podendo inclusive ser
regulado para ser usado qualitativamente em qualquer ambiente ou horário,
bastando para isso apenas que a usuária saiba disfarçar os efeitos nos lugares
públicos, não cometendo a imprudência de, cada vez que aparecer um sedutor
sarado em sua gente, ela aperte discretamente o botãozinho do dispositivo e
caia no chão como se estivesse dando um ataque de epilepsia. Lógico que vai
cair muito mal termos que presenciar uma série de convulsões pelas ruas. E, se
alguma afoita tiver ao volante e parar no sinal ao lado de um gato irado e
bonitão e ela for logo apertando o botão. Pô! Mermão! Vai ser uma bateria de
batida de carros somente vista em filmes americanos.
Sinceramente,
não acho que deviam ter espalhado essa descoberta e nem tão pouco aprimorá-la
para por em prática, pois o modo tradicional de obter-se tal prazer é tão mais
interessante e participativo que deve ser preservado, literalmente, como foi
criado por Deus e difundido por Adão e Eva.
Assim sendo,
mesmo a distância, gentilmente peço a esse cientista que deixe as coisas como
estão, apenas preocupe-se a ensinar melhores técnicas de obter-se o orgasmo
para aquelas que têm dificuldades. Mas, que o método seja sempre o tradicional,
divulgando enfaticamente que não existe outra maneira mais eficiente e
agradável para chegar-se ao ápice. Para nós homens, bastam como fortes e
inevitáveis concorrentes apenas a genérica e solitária masturbação manual e os
sapecas vibradores.
Portanto,
não encarem minhas palavras como se fosse uma declaração machista, pois sou
radicalmente favorável à satisfação bilateral. O que desejo é continuar
ativamente participando desse antigo processo tão agradável e salutar. Por
favor, doutor, não tire o prazer do meu prazer.
Doutor,
deixe eu continuar participando!
*Escritor-Membro
de Academia Grapiúna de
Letras-AGRAL-antoniodaagral26@hotmail.com-antoniomanteiga.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário